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de lado – 0118
/0 Comentários/em blog /por porta VIIISer pro-activo é abrir o guarda-chuva antes de chover.
from the perverse mind of paulo brito
com esta chuva de annemarie schwarzenbach
/0 Comentários/em blog /por porta VIIIContos de viagens. Textos curtos, quase sempre cruéis que espelham uma palete forte de emoções: solidão, inquietude, paixão, desespero, conformismo.
Com uma linguagem sem luxos a autora cria cenários febris, personagens exóticas – impossível não gostar desta escrita estimulante.
Tradução de Ana Falcão Bastos
o caos
/0 Comentários/em blog /por porta VIIIA chuva desliza tão lânguida do céu que as gotículas não conseguem perturbar a placidez das poças de água. Estas permanecem impávidas, sem ondulações; alheias ao toque sedutor da chuva. Uma imagem de harmonia que convida à meditação. Como detesto essas tretas salto para uma das poças de água ao melhor estilo Godzilla e é o caos à solta – água por todo o lado. Um sorriso rasga-me o rosto. O caos também é zen.
de lado – 0093
/0 Comentários/em blog /por porta VIIICom as mãos ocupadas com sacos de lixo reparei que por mais esforço que fizesse não me aproximava do contentor. Estaria a sonhar? Não, porque nenhum sonho conseguiria simular a chuva a colidir com os óculos. Mas a verdade é que o contentor se mantinha impávido e indolente no mesmo sitio e eu não conseguia reduzir a distância. O que se passava? Depois lá percebi: estava parado.
erro de sistema – 0012
/0 Comentários/em blog /por porta VIIIo erro de sistema não apanha raios.
estação das chuvas de josé eduardo agualusa
/1 Comentário/em blog /por porta VIII
Biografia romanceada de Lídia do Carmo Ferreira, poetisa e historiadora angolana, misteriosamente desaparecida em Luanda, em 1992, após o recomeço da guerra civil, transporta-nos desde o início do século até aos nossos dias através de um cenário violento e inquietante. Um jornalista (o narrador) tenta descobrir o que aconteceu a Lídia, reconstruindo o seu passado e recuperando a história proibida do movimento nacionalista angolano; pouco a pouco, enquanto a loucura se apropria do mundo, compreende que o destino de Lídia já não se distingue do seu.
Quetzal Editores
Obra dolorosa da José Eduardo Agualusa.
As diversas personagens do livro são apanhadas no turbilhão do movimento nacionalista angolano e acompanham a violência que ele produz. E se o objectivo do livro não é responder ao que origina a violência é fácil compreender que para uns é a sobrevivência, para outros a fuga de uma vida no inferno, para outros a família, a ganância e até a ilusão.
Estação das Chuvas perturba e choca o leitor. Mas a narração é bem equilibrada. Nos momentos em que o autor escreve sobre a vida de Lídia do Carmo Ferreira temos uma narrativa lúcida (poética). Quando narra episódios relacionados com a guerra civil é-nos apresentada realistamente a loucura da guerra e do ódio..
fragmento.00369
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