O livro de banda-desenhada “As Muralhas de Samaris” foi comprado num pacote juntamente com “O Arquivista” e “A Fronteira Invisível”, vol. I. Como já tinha a edição em francês de “Les murailles de Samaris” assinada pelos autores lembrei-me de o oferecer como bónus 2 em 1 ao sir p.. Acho que sir p. ficou contente com as prendas que recebeu da minha modesta pessoa quando ele sabe que detesto dar livros que não tenho e gostava de ter. Contudo por muito que me custe não me sinto confortável a oferecer uma obra que já tenho. A aventura de procurar o tal livro é muitas das vezes compensatória e faz-me, quase, esquecer o quanto detesto oferecer livros.
“As Muralhas de Samaris” é a primeira obra da saga “As Cidades Obscuras” criação máxima de François Schuiten (desenho) e de Benoît Peeters (escrita).
Série Oficial
- Les Murailles de Samaris (1983) – As Muralhas de Samaris [1]
- La Fièvre d’Urbicande (1985) – A Febre de Urbicanda, pela Edições 70 [2]
- La Tour (1987) – A Torre [3]
- La route d’Armilia (1988) – [1]
- Brüsel (1992) – Brusel [4]
- L’enfant Penchée (1996) – A Menina Inclinada
- L’Ombre d’un Homme (1999) – A Sombra de um Homem [2]
- La Frontière Invisible, vol. 1 (2002) – A Fronteira Invisível, vol. 1, pela Witloof[2]
- La Frontière Invisible, vol. 2 (2004)
- La Théorie du grain de sable, vol. 1 (2007)
- La Théorie du grain de sable, vol. 2 (2007)
Outras Obras
- L’archiviste (1987) – O Arquivista, pela Meribérica [5]
Mas voltando ao meu rascunho inicial. No tal jantar falou-se de muitas coisas e uma delas foi o esquecimento regular, digamos que compreensível, de sir p. em dar-me os parabéns quando a passagem do tempo permite que eu a comemore anualmente; e apesar de ficar geralmente aborrecido, outras vezes fodido, mas só foram duas vezes, perdoo por amizade, como Wilson, as diabruras de um fraco candidato a House.
Mas voltando, novamente ao ano em que deveria fazer e devo dizer que fiz os meus 33 anos de idade. Por cerca de, sei lá, 11 meses mencionei que estava morto desejoso de passar os 33 anos porque foi a idade com que JC morreu. E como sou um ateu e se estiver maldisposto um agnóstico eu seria a prova viva de que Ele não existe ou se existe não me liga puto. Nesse ano, 2001, sir p. deu-me os parabéns. E fazendo umas contas assim para o “a correr” já privamos, umas vezes assim outras vezes menos assim, há cerca de 11 anos.
Ainda não é um bom vintage, mas talvez venha a ser.