o cagão

O Coronavírus – COVID-19 fez aparecer uma nova espécie, sub-espécie, uma nova “coisa”: o Cagão, capaz de gastar 159 embalagens, 2.300 metros de papel higiênico em apenas 10 minutos. O mundo está a ser um lugar de merda para viver.

contacte um administrador – 0011

contacte um administrador: nem o Coronavírus – COVID-19 consegue derrubar o erro de sistema. O erro de sistema tem disponível tanta redundância que consume todos os processos cognitivos disponíveis.

gralhas de sonho

página 317

página 393

Há gralhas que me passam pelos olhos e que nem reparo ou que nem ligo. Outras há que me apetecem registar, como estas.

Na segunda imagem o nome correcto é Mizuki Ando e não Andro.

A Rapariga que Inventou um Sonho de Haruki Murakami (pág. 317 e 393)

foto semana da leitura, 2020

Aqui se exibe a minha foto para semana da leitura de 2019.

O livro é, Viver com os Outros de Isabel de Nóbrega, a citação está aqui.

p.r.o.f.e.s.s.o.r.

O combate ao Coronavírus – COVID-19 pode passar por em colocar na linha da frente seres que têm habitado locais inóspitos, áridos nos quais o vazio cerebral e corporal é quase, quase garantido e os vírus não se propagam no vácuo! Estes locais são, para quem desconhece, as Pousadas Remotas Onde Fecundam Estúpidos Sisudos e Solenes de Olhar Resiliente; localidades mais conhecidos como P.R.O.F.E.S.S.O.R.

Esperemos que estas armas de estupidez massiva seja uma das soluções.

covid-19 vs estúpidos?

Os estúpidos não são afinal capazes de conter o Coronavírus – COVID-19. Apesar de todas as medidas tomadas a estupidez continua a progredir a um ritmo galopante e não revela sinais de abrandamento.

Os investigadores pensavam que o vírus fosse de alguma forma capaz de reduzir os obtusos, mas tal verificou-se infundado. Mesmos vítimas do vírus os estúpidos continuam estúpidos como sempre. Podem recuperar do Coronavírus, mas a estupidez está de tal forma imbuída no tecido cerebral que não existe qualquer solução; por sinal até pode potenciar a maleita.

Pelos vistos o Coronavírus – COVID-19 é democrático e atinge todos por igual. Nunca será acusado de racismo, parcialidade, xenofobia, sexismo, de ter, enfim qualquer tipo de preconceito.

de 2016

Fotos recuperadas de um trabalho que a Margarida fez em 2016.

a reunião

Elvira Dark recorda-se do seu primeiro filme como se fosse hoje. Uma adolescente percorre um abandonado parque de estacionamento quando é vítima de um ataque tecnológico inaudito: é enforcada com um telefone sem fios até a cabeça ser decapitada. O arrojo de sangue marrom que besuntou a tela branca foi tão intenso que Elvira ficou nesse momento fascinada por sangue e por bifes tártaros.

O hoje é o dia da semana em que vai à reunião. Entrou sem qualquer receio na sala contígua à sacristia da Igreja Matriz em Barcelos, sem antes ter visitado o pelourinho. Sentia um dilacerante prazer ao imaginar o sofrimento e o sangue que aquelas pedras tinham testemunhado e bebido.

Na sala já se encontravam sentados em círculo Carl Maia, Francis Barnard, Cataline Stone, o orientador Hezekiah e surpresa… um novo membro.

‘Como já repararam temos hoje entre nós um novo membro’, iniciou a conversa Hezekiah após Elvira ter ocupado a cadeira remanescente, ‘e é altura de lhe desejar as boas vindas.’

‘Olá!’, responderam os membros em sincronia.

‘Olá. O meu nome é Bruce, Bruce Campbell e sou… não consigo, desculpem!’

‘Bruce se desejares podes apenas ouvir, não precisas de participar. Vai com calma. Todos nos sabemos o quanto é difícil’, aconselhou Hezekiah.

Elvira ficava constantemente extasiada pelo pescoço à touro seminal que Hezekiah exibia em cima de uns largos ombros. A imagem que se projectava, sempre, no seu pensamento era ela vestida apenas de luvas de mirtilo em azul a fazer carving na carne e ossos do portentoso Hezekiah com uma moto-serra STIHL MS 192 T. O seu delicioso devaneio durou pouco tempo; foi interrompido pelo gorgolejar a seco do novo membro.

‘Queres dizer alguma coisa Bruce?’, questionou Hezekiah.

‘Sim. O meu nome é Bruce Campbell e sou viciado em filmes Série B.’

cara – 058

Com sorriso e cabelo estimulante.

watchmen (vol. 2): temível simetria de alan moore e dave gibbons

Rorschach, o temível vigilante que assumiu a tarefa de desvendar o homício do Comediante e pôr a nu as contradições e hipocrisias dos super-heróis da sua América natal, e John Osterman, o estranho e poderoso homem de pele azul agora conhecido pelo nome de Dr. Manhattan, são as personagens que encarnam a lucidez fria e implacável deste universo, e os protagonistas em destaque neste volume da série original.

A Levoir, em boa altura, já que tenho apenas uma velhinha versão brasileira, continuar a reedição de Watchmen de Alan Moore e Dave Gibbons. Aqui se tem o segundo volume de quatro.

Obra que não deixa ninguém indiferente.

Tradução de Paulo Furtado