goethe à janela do seu quarto em roma (1787)

Esta aguarela, capa do livro Viagem a Itália, foi desenhada por Johann Wilhelm Tischbein, e encontra-se na casa museu: Casa de Goethe [1].

casa di goethe

[1] Nos mesmos aposentos em que Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) ficou com o pintor Johann Heinrich Wilhelm Tischbein (1786-1788) e outros artistas alemães em sua viagem à Itália, a Casa di Goethe – único museu da Alemanha no exterior – foi inaugurada em 1997.

convento della carità

@ six days in the veneto

No seu livro “Viagem a Itália” Goethe fala deste convento e em particular de umas escadas em caracol. Curioso fui à pesquisa. Este convento foi projectado por Andrea Palladio. A sua construção decorreu de 1561 a 1562, e ficou incompleta. O que fez soltar esta pergunta ao escritor:

Ah, caro Destino, tu que favoreceste e eternizaste tanta estupidez, porque é que não deixaste que esta obra se realizasse?

página 114

Sobre as escadas:

Mas apressei-me a ir até à Carità (…). De um dos lados fica a sacristia, do outro uma sala do capítulo, ao lado da mais bela de caracol do mundo, com uma espiral larga e aberta, os degraus de pedra metidos na parede e sobrepostos de tal modo que um sustenta o outro; não nos cansamos de a subir e descer, e podemos ter uma ideia da sua harmonia se nos lembrarmos de que o próprio Palladio a considera uma obra perfeita.

páginas 113/114


Photo by @ Six Days In The Veneto

from brezzerious

Mais importante do que os euros foi a mensagem – 🙂 ❤️❤️❤️

a ler: viagem a itália

Estou a ler, calmamente, como deve ser, esta obra de Goethe. Está a ser uma leitura muito educativa.

Esta viagem de Goethe não foi apenas uma narrativa de viagem; foi, também, uma viagem ao interior de si mesmo – Bildung. [1]


[1] refere-se à educação (formação, educação e cultura) processual que almeja a completude do indivíduo.

a começar

Quando apanho boleia para o meu local de trabalho gosto de esperar durante, cerca de, quinze minutos e aproveitar o tempo para ler. Assim estou preparado para o dia que se inicia. Se for a pé a deslocação é feita ao som da música. Momento para o pensamento divagar alegremente.

Se esta rotina se quebra será um dia maldito.

caravan hyena

This handsome hyena is the racial mount of the Vulpera allied race, though it is usable by all Horde players on your account. You receive this mount when you unlock the Vulpera allied race by recruiting them to the Horde. Its canopy can be attached or removed by interacting with a Caravaneer’s Pack at a Vulpera camp, which is created by the Vulpera racial ability Make Camp.

Warcraft Mounts

cara – 053

Outra cara com estilo.

no interior: “a sociedade dos sonhadores involuntários”

Vinheta no interior do livro “A Sociedade dos Sonhadores Involuntários” de José Eduardo Agualusa, publicada pela Quetzal. Acho que a imagem é de um embondeiro ou de um cedro.

Vinheta criada por Rui Rodrigues.

blueberry #01 – forte navajo de charlier e giraud

O Público e a Asa trazem de volta o Tenente Blueberry, o mais célebre cowboy do velho Oeste Americano.
Nascido pela mão de Charlier (argumento) e Giraud (desenho), o oficial do exército americano Mike Blueberry é uma personagem criada expressamente para a revista Pilote, onde faz a sua primeira aparição em 1963. A série a que dá origem constitui uma referência incontornável no estilo western e continua ainda hoje a entusiasmar leitores de todas as idades um pouco por todo o mundo.
Blueberry é considerado um dos maiores personagens da banda desenhada franco-belga. Herói atípico ocidental, é um oficial do exército norte-americano, inteligente, destemido e de espírito rebelde, conduzindo-nos a um mundo repleto de perigos e aventuras na época da Guerra Civil Americana.
Nesta colecção descubra as aventuras do Ciclo das Guerras Índias (primeiro ciclo do personagem) e do Ciclo Mister Blueberry (totalmente da autoria de Moebius), há muito desaparecidas do mercado português.

Uma releitura, de Forte Navajo, um clássico da banda desenhada numa nova edição da Asa em colaboração com o jornal Público.

Tradução de Paula Caetano

falcó de arturo pérez-reverte

Em 1936, no início da Guerra Civil Espanhola, Lorenzo Falcó move-se por entre as sombras do submundo. Ex-contrabandista de armas, espião sem escrúpulos, encontra-se agora a trabalhar para os serviços de inteligência franquistas. A sua missão? Libertar um detido da prisão. Tem Eva Rengel e os irmãos Montero como companheiros. (E, quem sabe, vítimas? Pois os tempos são traiçoeiros, e nada é o que parece.)

Bertrand

Na guerra não há heróis. Apenas os que morrem e os que conseguem sobreviver e muita, mas muita insanidade.

Adorei.