shy heahrug

Just submitted a drabble. The title: “Shy Heahrug”.

For the record “Shy Heahrug” is a anagram with the words Rhys Hughes. More terror than this I can’t imagine.

odeio sudoku! (excerto)

Ando sem apetite. Com desejos de experimentar coisas novas. Não me recordo, nestes últimos anos, de ter esta necessidade, assim, tão premente.
São 22h31 e, enquanto passeio pela Rua de São Bento que me leva ao interior do Centro Comercial do Terço, percorro com os olhos para a direita, para a esquerda – nada desperta o meu interesse. As mesmas coisas. Os mesmos potenciais sabores.

Terminei a minha história sobre vampiros para enviar para a Revista Digital miNatura 133.

O tema anterior, da revista 132, foi Área 51.

sim, a cerveja é certificada! (excerto)

Jozefo Ludoviko trabalha num complexo industrial de conservas em lata e produção de cerveja. A sua função é exercida na unidade de conserva de anões em lata; anões extremamente parecidos com os habitantes das Montanhas do Coágulo Ventoso – a semelhança termina aí, já que são geneticamente moldados no Gabinete de Genética da empresa 1.2rc2 para não ultrapassarem em altura os 5cm e possuírem barbas com 10cm de comprimento.


informações: apenas um extracto da história

spring sein und werden

Submeti alguns textos para o número da Primavera da Sein und Werden (Spring Sein und Werden).

The spring 2014 issue of Sein und Werden challenges all would-be contributors to apply at least one Oulipian style constraint to each submission. We want to see prose, poetry, and artwork that captures the essence of the Workshop for Potential Literature!

Sein und Werden

  • um Abécédaire (texto onde as palavras sucessivas iniciais são listadas em ordem alfabética)
  • uma Rime bisexuelle (duas rimas masculinas rimando com uma rima feminina, ou vice versa)
  • dois Beau présent (poema em que cada verso é escrito usando apenas as letras do/a destinatário/a.
  • uma Boule de neige (a bola de neve de comprimento n é um poema cuja primeira linha é feita de uma palavra, a segunda linha de uma palavra de duas letras, etc …. o último verso é de n letras.)

cat

My drawing and the beautiful words by Rhys Hughes in the book More Than a Feline.

more than a feline

more than a feline

One of my favourite drawings in my recently published illustrated book of cat stories is this clever geometric piece from Paulo Brito. He took the letters in the word CAT and made a drawing from them — of a cat! So I wrote a little poem to accompany it…

Rhys Hughes

I’m so happy with this!!!!

pussy excuses!

My neighbour’s cat was lolling around enjoying a languid sunshine.
‘Hello pussy’, she said when I crossed with her.
‘Ma’am respect I’m cute. but not pussy!’
‘I was talking to my cat, not to you,’ she replied.
‘Yeah, yeah – fake excuses!’

imparidades / pun paired

O 2 sabia-se par, mas andava sempre sozinho. Dividiu-se e na separação encontrou os gémeos 1 e 1. Os 1 sabiam-se ímpares, mas faziam um lindo par.

The 2 knew to be even, but he was always alone. He split and in separation he found twins 1 and 1. The 1s knew they were odd, but they made a lovely pair.

the ironic fantastic #2 [cover]

The cover of the ebook The Ironic Fantastic #2 as made by Rhys Hughes and

is the famous pitta bread monster Snagtooth Toasta who appears in my TWISTHORN BELLOW novel. I made this model of him four years ago but he was eaten by a squirrel…

Rhys Hughes via facebook

eaten by a squirrel

I’ve a story in this issue.

hino à gloriosa pátria e seus habitantes!

Entre Outubro de 1986 e Outubro de 1987 escrevi este tresloucado texto. Saiu no Barcelos Popular n.º 259 de 22 de Outubro de 1987.
O texto não faz muito sentido; eu devia estar completamente pedrado.

hino à gloriosa pátria e seus habitantes!

Mas que sei eu passado que são estes anos todos.

o bananas

Tenho um amigo que adora bananas. Fico atarantado como é que ele consegue comer bananas em qualquer lugar, a qualquer altura; e que quantidade. A acrescentar a isto diga-se que ele não mastiga a banana, mas como que a sorve – suavemente. Um espanto. É assustador, mas não deixa de ser um espanto. Soube ontem que juntou os trapos com alguém do sexo masculino. Já devia desconfiar que o seu gosto inusitado por bananas era a ponta do icebergue de uma homossexualidade latente. Agora começou, também, a comer banana de carne – enfim! Não estou em estado choque, apenas me sinto seriamente chocado.

Desisti de comer bananas por uma questão profiláctica, principalmente por que as comia em casa cortadas às rodelas, uma latente castração, segundo o que recordo ter lido numa revista Gina dos anos 80, estas memórias subliminares de merda mais tarde ou mais cedo vêm à tona; nos restaurantes as bananas eram mastigadas depois de sofrerem o flagelo do fogo. Existirá alguma mensagem escondida na imagem do fogo? Também alastrei a dieta aos pêssegos, os carecas e os cabeludos.

De fruta como apenas cerejas, morangos e lichias que são muita eróticas. Legumes apenas couves, feijão frade devido a possíveis acusações de racismo; este é branco e preto.

É uma boa altura para mudar alguns hábitos alimentares. Sou a favor da mudança.


o vosso temerário BigPole