Artigos

o expresso do amanhã ii – o explorador e a travessia

Após a conclusão d’ Os Sobreviventes, o primeiro volume da série Expresso do Amanhã, surgiu naturalmente uma continuação da história, desta feita, em dois volumes com o argumentista Benjamim Legrand a substituir Jacques Lob e a conseguir manter a qualidade da primeira história. Os desenhos da responsabilidade de Jean-Marc Rochette.

Neste volume estão, assim, reunidos os álbuns – Os Exploradores (1999) e A Travessia (2000).

O universo Transperceneige é actualmente composto por:

  1. Le Transperceneige (1984), textos de Jacques Lob e desenhos de Jean-Marc Rochette / O Expresso do Amanhã: Os Sobreviventes
  2. L’Arpenteur (1999), textos de Benjamin Legrand e desenhos Jean-Marc Rochette / O Explorador
  3. La Traversée (2000), textos de Benjamin Legrand e desenhos Jean-Marc Rochette / A Travessia
  4. Terminus (2015), textos de Olivier Bocquet e desenhos Jean-Marc Rochette
  5. Extinctions Acte I, (2019), textos de Matz, desenhos de Jean-Marc Rochette e cores por José Villarrubia
  6. Extinctions Acte II (2020), textos de Matz, desenhos de Jean-Marc Rochette e cores por José Villarrubia

Os álbuns Os Exploradores e A Travessia oferecem histórias absolutamente fantásticas que me deixam estupefacto.

História ambiciosa, visualmente deslumbrante – vigorosa!


Será que teremos direito aos restantes álbuns?

Tradução: Pedro Cleto

o guardião – o anjo de malta (vol. i)

Há apenas doze Guardiões no mundo, um grupo secreto ligado ao Vaticano. Não se conhecem uns aos outros. Quase ninguém sabe da sua existência. E a sua missão é tão essencial quanto única. Um thriller que não conseguirá parar de ler!
Encarregue de adquirir documentos antigos, Vince avisa os seus empregadores do perigo associado a esta transacção.
Inicialmente contratado para proteger os negociantes de arte do Vaticano, Vince é desafiado a integrar o Corpo do Guardiões, uma célula especial dos serviços secretos da Santa Sé.

Bandas Desenhadas

Com desenhos de François Boucq e textos de Yves Sente (cores por François Boucq e Sébastien Gérard) temos uma história que se descobre muito bem – estimulante quanto basta.

Tradução: Jorge Lima

lucky luke – a diligência de morris e goscinny

Uma verdadeira pérola. Tem tudo o que fez de Lucky Luke um clássico e ainda nos revela ali num cantinho o Mestre Alfred Hitchcock.

E pelo que percebo a Asa está a começar a reeditar os álbuns desta colecção – 🙂

Tradução: Catarina Labey

a companhia negra de glen cook

Durante incontáveis gerações, a Companhia Negra, a mais famosa e temida irmandade de mercenários, serviu grandes senhores. Mas os dias de glória há muito que ficaram para trás. A trabalhar para o governador de uma ilha insignificante, estes veteranos limitam-se a fazer aquilo para que são pagos, enterrando com os seus mortos o desencanto que os atormenta.
Entretanto, depois de séculos de enclausuramento, a Senhora ressurgiu. Alguns acreditam que ela é a única que mantém o mundo a salvo de um mal maior. Outros temem que ela seja a encarnação desse mesmo mal.
Quando surge a profecia de que, algures, nasceu uma jovem que irá livrar o mundo da Senhora e dos seus exércitos impiedosos, a Companhia Negra terá de escolher um lado.

Wook

Livro que vale o seu peso em ouro. História monumental. Não desaponta.

Aqui se inicia pela Saída de Emergência uma das melhores sagas de fantasia de todos os tempos.

Tradução: Renato Carreira

lucky luke – um cowboy em paris de achdé e jul

Uma história divertida e que mantem o mito Lucky Luke bem vivo. Esta personagem segue e recomenda-se.

uma nova leitura – obrigatória!
o que se vai descobrindo… rantanplan!

Pormenores deliciosos!

Tradução: Ana Cristina Gonçalves

zero k de don delillo

Livro excepcional. Agradavelmente delirante. Maravilhosamente escrito.

Apesar de a ideia não ser original a forma como vai sendo destilada é uau. A história não deixa a indiferença a vaguear. Um livro que de destaca.

E uma das personagens, o narrador, tem uma dose saudável de obsessão.

Tradução: Paulo Faria

a torre negra de stephen king

Roland Deschain e o seu ka-tet viajaram juntos e separadamente, espalhados por múltiplas camadas de mundos, inúmeros quandos e ondes. O destino de Roland, Susannah, Jake, do padre Callahan, Oy e Eddie prende-se com a própria Torre, que agora os puxa para mais perto de si, para fim de todos e novos inícios… e para um turbilhão de emoções, violência e descoberta.

Wook


— Longos dias e noites agradáveis, Nancy Deepneau.

A Torre Negra de Stephen King (página 528)

Final excelente para uma saga monumental e fenomenal. Realmente o final ideal, pois o Ka é uma roda.

A introdução do Artista como nova personagem, a atmosfera negra – tudo está bem balanceado, até a metaficção se aceita e compreende. (Nisto Rhys Hughes é o senhor.)

Uma saga que nunca desapontou. E que demorou uns três anos a ler – calmamente.

Tradução: Rosa Amorim

lucky luke muda de sela de mawli

Lucky Luke Muda de Sela de Mawil publicado em hora boa pela Seita é um álbum que faz parte da série Lucky Luke visto por – justa homenagem.

A Seita, que já nos tinha premiado em Março deste ano com o excelente álbum O Homem que Matou Lucky Luke com uma edição exclusiva da Fnac, conseguiu novamente duplicar o feito e adicionou, ainda, uma edição limitada a 199 exemplares com um ex-libris numerado e assinado por Mawil. A Seita está mais do que de parabéns. Aqui temos outro álbum de uma qualidade gráfica impecável.

Lucky Luke Muda de Sela é simplesmente um álbum soberbo e audacioso. Com uma história delirante e comicamente eficaz; com desenhos elegantes; com acção non-stop, Mawli faz mais do que uma justa homenagem a Lucky Luke e Morris. Revela que o universo Lucky Luke permite tantas e mais tantas reinvenções.

Um argumento genial e uns desenhos arrebatadores produziram um livro belo e fascinante. Um livro a não perder – este álbum é um bombom. Mawli apostou e ganhou.

Tradução: Filipe Faria

a canção de susannah de stephen king

Na sua viagem em direção à torre, Roland e o seu ka-tet enfrentam adversidades sem fim: Susannah Dean foi levada por um demónio-mãe e usa a Treze Negra para ir para Nova Iorque. Mas quem é o pai da criança? E que papel desempenha o Rei Rubro nesta história? Roland envia Jake para tentar desviar Susannah do seu terrível destino, ao passo que ele próprio se dirige ao Maine para conversar com um certo Stephen King, autor de Salems Lot: A Hora do Vampiro.

Wook

A Canção de Susannah, sexto volume da Torre Negra, não desaponta. Esta saga continua a ser fenomenal.

Tradução: Rosa Amorim

segunda fundação de isaac asimov

Apenas uma pequena gralha que não ofuscou a leitura. Trilogia fundamental de ficção científica que nesta nova edição pela Saída de Emergência merecia um melhor cuidado.

Fundação continua e continuará a ser uma das melhoras referências do que melhor se escreveu. Um clássico por direito próprio.

Tradução: Jorge Colaço