facets of faraway
Mais histórias, mais diversão, mais momentos bem passados, mais Rhys Hughes.
Excelente.
Mais histórias, mais diversão, mais momentos bem passados, mais Rhys Hughes.
Excelente.
Qual a minha surpresa, mas não total, era mais que previsto, ao ver em Barcelos a primeira loja franchisada de compra de sangue e de órgãos.
Como estava a ser sangrado pelo Estado mais que “social“, pelos bancos e outros parasitas, sem a aplicação de um qualquer hirudo medicinalis ao melhor estilo medieval, até que perdi qualquer vontade de viver, vender um pulmão e um rim para liquidar a totalidade dos meus débitos foi uma decisão fácil de tomar.
Vi-me passados 30 dias com uma conta do hospital impossível de suportar. Hoje venderei o meu coração para ser cremado e atirado aos quatro ventos.
Encostado ao bar.
— Que gin têm? — perguntei.
— Apenas Bombay?
— Tens pepino?
— Não. Nem limão.
— Que pena! — retorqui pesarosamente exibindo em destaque o meu dedo mínimo direito.
— …
— Pode ser, então, um modesto gin tónico.
Sentado, numa zona ar livre, depois de descobrir a quantidade máxima de fumo que passivamente consigo fumar.
Aí fiquei a admirar a carne de vaca embalada com o mínimo de decoração; redução de custos? Ao ver as embalagens tão reveladores, algumas de forma assustadoramente com o prazo de validade mais que ultrapassado, este vosso caçador noctívago constatou que a carne não se torna tão apetitosa. A ausência da surpresa, a impossibilidade de desflorar o pacote, inibi-me o palato. Eu gosto de conquistar a caça, odeio quando me é, assim como que oferecida, ao desbarato.
Por este andar é menos custoso e muito mais seguro comprar a carne de vaca no mercado dos Feitos.
De pernas afastadas a segurar Nele.
Adorei o urinol em aço inox AISI 316 polido de alto brilho, de 2m30cm, no qual verti um longo e jactante jacto de urina. Ver reflectido, não obstante por apenas dois minutos, no espelho em inox o meu pénis foi gratificante. Raramente tenho a oportunidade de o Ver, mesmo que em imagem invertida, pois está constantemente a fazer perfurações em túneis sobreaquecidos e húmidos. Sei que tenho um ocupação de risco. Ser caçador it’s hard work, but someone has to do it. Termino acrescentando que hard work never killed anyone, exceptuando, no meu caso, alguns milhões de milhões de espermatozóides.
Como defenderá alguém uma cidade rodeada por inimigos e infestada de traidores, quando os seus aliados não merecem confiança e o seu antecessor desapareceu sem deixar rasto? Bastará para fazer um torturador sentir vontade de fugir (mesmo que conseguisse caminhar sem bengala) e o inquisidor Glokta precisará de encontrar as respostas antes que o exército gurkês lhe bata aos portões. Os nortenhos passaram a fronteira de Angland e espalham fogo e morte pelo território gelado. O príncipe Ladisla pretende rechaçá-los e cobrir-se de glória eterna. Há apenas um problema: ele comanda o exército com o pior armamento, a pior preparação e a pior liderança em todo o mundo. E Bayaz, Primeiro dos Magos, lidera um grupo de aventureiros arrojados numa missão pelas ruínas do passado. A mulher mais odiada do Sul, o homem mais temido do Norte e o rapaz mais egoísta da União poderão ser estranhos companheiros de viagem, mas, se conseguissem deixar de se odiar, seriam também companheiros potencialmente letais. Segredos ancestrais serão expostos. Batalhas sangrentas serão ganhas e perdidas. Inimigos declarados serão perdoados… mas não antes da forca.
Edições Asa
A Forca, segundo volume da trilogia “A Primeira Lei”, por Joe Abercrombie é uma leitura sólida. Não há surpresas, e como tal é lida sem sobressaltos. Se o uso de capítulos intercalados, que nos obrigam a perceber as aventuras de várias personagens ao mesmo tempo, para forçar a leitura, é um método poderosamente condicionante, e que na “Lâmina” foi uma mais valia, o ponto alto da narrativa aconteceu, mesmo, quando personagens aparentemente sem nada em comum se encontram, n’A Forca, isto, aborreceu-me um pouco.
Tirando as cenas de cariz sexual, fracas e quanto a mim descontextualizadas, o resto do livro vale por ser mais do mesmo: violência, magia, mais violência, linguagem sem papas-na-língua e violência, e traição.
A minha apavorante vizinha do décimo quarto andar não se cansa de depositar surpresas encostadas à porta blindada de entrada para o meu apartamento. São donuts, pães árabes, pães ázimos, pães franceses, pães integrais, decorados ora com uma vela, um palito colorido, um stick luminoso, pêssegos paraguaios, marmelos, mas também deixa artigos não comestíveis, como um fálico candeeiro lâmpada de lava vermelha, um broche em prata e outras coisas de que já não tenho memória. Não sei o que se passa naquela cabeça. Não consigo compreender, e tenho dois dedos de testa, o que ela quer conseguir com aquelas oferendas.
Já lhe disse com a menor simpatia que tenho que deve mudar de atitude, que é uma exagerada, que o que faz não tem qualquer sentido, que se deseja ter sexo comigo isso nunca vai acontecer, não porque seja feia (também não é bonita, até tem um corpo de pedir por mais), apenas odeio saber que tenho uma amante no prédio onde habito obcecadamente possessiva.
– A sua sorte é eu ainda ser boa pessoa e isto ser saboroso – respondi-lhe, na sexta-feira passada, após dar uma última trincadela na oblação, um donut caramelizado. Viro-lhe as costas e subo em passo de corrida pelo elevador até ao meu reduto.
Passados que foram dois dias do último donut olho para o espanto dos espantos; completamente apalermado fiquei a encarar um pito amarelo, de laço vermelho ao pescoço, num cesto de vime repleto de ovos de chocolate. Pego no cartão preso à asa e leio “Big, ofereço-lhe esse inocente pito como prova do meu apreço. A sua vizinha 14C“. Aquela prenda tinha a mensagem mais clara de todas. Senti que tinha de terminar com os abusos. As dádivas atingiram outro patamar pela ausência de subtileza; de inocente não tinha nada e o pito, ou mais correctamente o frango, da oferecida, que deve ser tudo menos cândido, foi-me oferecido em vermelho.
Mal sabia que o pior estava para vir. Hoje, 30 de Abril, lá descobri refastelado no chão um cesto de verga castanho com imensas maias ou maios, enfim ramos de giestas amarelas. Fiquei assustado. Odeio rituais, até os pagãos. Iniciei um laborioso processo mental, só como eu sou capaz, e concluí que o ritual tem como objectivo último impedir a entrada do Burro, do Maio ou do Carrapato nas casas; afastar as entidades maléficas, os demónios. Chegado a esta ilação uma paz interior colou-se ao corpo. Finalmente a 14C ia deixar-me em paz. Coloco os maios e desvio a vizinha carrapata da minha porta – pensei. Grande burra acabou de dar um tiro no pé; deu, mas foi, um tiro nos dois pés e caiu de frente. O susto já era uma miragem e comecei a gargalhar todo satisfeito quando o tiimmm do elevador antecipando a abertura das portas interrompeu a quarta risada e vi lá dentro a 14C vestida de branco, coroada com flores, descalça, diáfana, a exalar fertilidade. As portas fecharam-se e o elevador desceu. Se eu fosse o Reed Richards os queixos tinham-me caído literalmente ao chão.
Que se fodessem os maios, que não eram precisos. O diabo já estava dentro de casa, dentro de mim. E o demónio em mim entrou em parafuso. Tresloucado desci, imagine-se, pelas escadas, abalroei a porta do 14C para a encontrar sentada, sensual, num trono de flores. Lancei-me a ela de arpão em riste, rasguei-lhe a parca cobertura; de costas para mim e com as mãos apoiadas nos braços da poltrona florida enfiei numa líquida vulva um sequioso pénis com tanta facilidade que quase perdi o equilíbrio não me tivesse agarrado a dois seios tesos, ausentes de artificialismos. Com a coluna a arquear a cada investida minha senti que estava a gostar da viagem de tobogã; e quando comecei a despejar 117 milhões de demónios, contagem do meu último espermograma, ri-me em deliciosos sobressaltos da imagem mental que me surgiu, assim do nada: um pito amarelo, de laço vermelho a afogar-se num taça cheia de manteiga.
Abandonei-a sufocada por suspiros, sabendo que os meus demónios irão morrer pacificamente em suave agonia em 24 horas – maios para quê.
Finalmente exorcizei-a.
Hoje é o Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim. É uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho. Em Portugal também acontecia o mesmo até há poucos anos, mas actualmente é mais comum a data ser celebrada em 14 de Fevereiro.
via wikipedia
Um gajo casado não é namorado.
Já passou pela fase do ovo (aka namorado), pela fase da larva (aka noivado); encontra-se actualmente na fase pupa (aka casado) e anseia perpetuadamente chegar à etapa imago (aka fase adulta).
É complicado explicar a uma qualquer mulher… casada! o natural esquecimento de uma prenda.
Tentei hoje uma breve explicação e sinto no âmago mais meu que o resultado não foi o mais positivo. Tive em último recurso de recordar à minha mulher (aka amante) que no sábado passado desfizeram-me uma barba de dois meses – ah! ah!, não pode existir melhor prenda, mesmo com efeitos retroactivos? Certo?
E tenho tudo a meu favor (acho eu com quase toda a certeza):
elogio sempre a comida que ela faz
e quando é preciso eu cozinho. encomendo uma pizza familiar e resolvo a questão qualquer que ela seja
levanto a tampa da sanita
e baixo a tampa da sanita
Além do mais sendo eu gajo casado 364 dias por ano como seria possível, academicamente filosofando, me transformar em namorado logo pelas 00h00?
Existe algum botão escondido? Uma palavra chave?
Harrison Jones tem desta vez um papel importante na expansão Cataclysm e com ele temos uma das três principais quest lines de Uldum.
Há referências a vários episódios passados nos filmes de Indiana Jones – tudo do meu ponto de vista.
Estas três primeira imagens têm algumas semelhanças com a parte do filme “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” quando Indiana se enfia dentro de um frigorífico para se proteger de uma explosão nuclear.
[Upon opening the Well of the Souls and peering down]
Sallah: Indy, why does the floor move?
Indiana: Give me your torch.
[Indy takes the torch and drops it in]
Indiana: Snakes. Why’d it have to be snakes?
Sallah: Asps… very dangerous. You go first.from imdb
Luta de Indiana Jones com um soldado alemão que acaba, como aqui, por ser triturado pela hélice do avião.
A versão humana dos Alarm-O-Bot de Gnomeregan.
Belloq: So once again, Jones, what was briefly yours is now mine.
from imdb
[as the Nazis are opening the Ark]
Indiana: Marion, don’t look at it. Shut your eyes, Marion. Don’t look at it, no matter what happens!from imdb
são regularmente gastos na produção e manutenção deste blog uns bons pedaços de caldo, suaves e frutadas cervejas.
my goal is to keep me satisfied!
porta VIII is my personal site. Grab a beer and sit tight.
Are you comfortable? Take a look around to the new stuff and adventure trough the archives. Cá me podem encontrar a percorrer o mesmo caminho; a arrotar bom dia, boa tarde, boa noite, e por vezes um até já.