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a ler “as crónicas da companhia negra”

Apesar de já ter comprado há algum tempo a versão original das três primeiras histórias d’ As Crónicas da Companhia Negra de Glen Cook num único volume (omnibus edition) que comecei a ler em 2018. A verdade é que parei de o fazer quando soube que os mesmos iriam ser editados pela editora Saída de Emergência.

Ontem reiniciei o mergulho na Companhia Negra.

zero k de don delillo

Livro excepcional. Agradavelmente delirante. Maravilhosamente escrito.

Apesar de a ideia não ser original a forma como vai sendo destilada é uau. A história não deixa a indiferença a vaguear. Um livro que de destaca.

E uma das personagens, o narrador, tem uma dose saudável de obsessão.

Tradução: Paulo Faria

a torre negra de stephen king

Roland Deschain e o seu ka-tet viajaram juntos e separadamente, espalhados por múltiplas camadas de mundos, inúmeros quandos e ondes. O destino de Roland, Susannah, Jake, do padre Callahan, Oy e Eddie prende-se com a própria Torre, que agora os puxa para mais perto de si, para fim de todos e novos inícios… e para um turbilhão de emoções, violência e descoberta.

Wook


— Longos dias e noites agradáveis, Nancy Deepneau.

A Torre Negra de Stephen King (página 528)

Final excelente para uma saga monumental e fenomenal. Realmente o final ideal, pois o Ka é uma roda.

A introdução do Artista como nova personagem, a atmosfera negra – tudo está bem balanceado, até a metaficção se aceita e compreende. (Nisto Rhys Hughes é o senhor.)

Uma saga que nunca desapontou. E que demorou uns três anos a ler – calmamente.

Tradução: Rosa Amorim

no interior: “o grande bazar ferroviário”

Vinheta no interior do livro O Grande Bazar Ferroviário de Paul Theroux da colecção Terra Incógnita da editora Quetzal.

lucky luke muda de sela de mawli

Lucky Luke Muda de Sela de Mawil publicado em hora boa pela Seita é um álbum que faz parte da série Lucky Luke visto por – justa homenagem.

A Seita, que já nos tinha premiado em Março deste ano com o excelente álbum O Homem que Matou Lucky Luke com uma edição exclusiva da Fnac, conseguiu novamente duplicar o feito e adicionou, ainda, uma edição limitada a 199 exemplares com um ex-libris numerado e assinado por Mawil. A Seita está mais do que de parabéns. Aqui temos outro álbum de uma qualidade gráfica impecável.

Lucky Luke Muda de Sela é simplesmente um álbum soberbo e audacioso. Com uma história delirante e comicamente eficaz; com desenhos elegantes; com acção non-stop, Mawli faz mais do que uma justa homenagem a Lucky Luke e Morris. Revela que o universo Lucky Luke permite tantas e mais tantas reinvenções.

Um argumento genial e uns desenhos arrebatadores produziram um livro belo e fascinante. Um livro a não perder – este álbum é um bombom. Mawli apostou e ganhou.

Tradução: Filipe Faria

a canção de susannah de stephen king

Na sua viagem em direção à torre, Roland e o seu ka-tet enfrentam adversidades sem fim: Susannah Dean foi levada por um demónio-mãe e usa a Treze Negra para ir para Nova Iorque. Mas quem é o pai da criança? E que papel desempenha o Rei Rubro nesta história? Roland envia Jake para tentar desviar Susannah do seu terrível destino, ao passo que ele próprio se dirige ao Maine para conversar com um certo Stephen King, autor de Salems Lot: A Hora do Vampiro.

Wook

A Canção de Susannah, sexto volume da Torre Negra, não desaponta. Esta saga continua a ser fenomenal.

Tradução: Rosa Amorim

01. referência a edgar allan poe

Adoro estar a ler um livro e este ter uma indicação velada ou directa a Edgar Allan Poe. Neste caso o livro é A Canção de Susannah de Stephen King que tem uma referência ao conto A Máscara da Morte Rubra.

— Estamos numa fortaleza — disse ela. — Mais além fica aldeia de Fedie, agora abandonada, porque morreram todos de Morte Rubra há mais de mil anos. Mais além…

página 110

segunda fundação de isaac asimov

Apenas uma pequena gralha que não ofuscou a leitura. Trilogia fundamental de ficção científica que nesta nova edição pela Saída de Emergência merecia um melhor cuidado.

Fundação continua e continuará a ser uma das melhoras referências do que melhor se escreveu. Um clássico por direito próprio.

Tradução: Jorge Colaço

fundação e império de isaac asimov

Obra monumental. Nada de negativo a apontar nesta obra marcante de ficção científica… excepto uma edição pela Saída de Emergência cheia de gralhas.

Isaac Asimov merecia uma edição mais cuidada.

Tradução: Jorge Colaço

fundação e império pela saída de emergência

Se no primeiro volume somos atacados pelas gralhas, neste volume é a numeração das páginas que decidiu fazer das suas.

Depois da página 224 encontramos a página 229… e procuramos… a 225

e a página 225 está junto à página 232…

… e assim sucessivamente – todo fora de ordem.

A leitura em tom de puzzle é, então, assim:

  • página 224 – pausa e procura
  • páginas 225, 226, 227, 228 – pausa e procura
  • páginas 229, 230, 231, 232 – pausa e procura
  • páginas 233, 234, 235, 236 – pausa e procura
  • páginas 237, 238, 239, 240 – pausa e procura
  • páginas 241, 242, 243, 244 – pausa e procura
  • páginas 245, 246, 247, 248 – pausa e procura
  • páginas 249, 250, 251, 252 – pausa e procura
  • páginas 253, 254, 255, 256 – pausa e procura
  • página 257 e seguintes

Estes avanços e recuos foram desesperantes e o ritmo da leitura perdeu-se – zero coesão!