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plano de fuga da margarida

— Pai chega aqui.
— O que se passa miúda?
— Ficas com este plano de fuga?
— Explicas melhor, poder ser?
— Não percebes, pois!
—Nope
— Pois, mas é simples. Olha p’ra ‘qui. O Gui sai disparado para Marte; o Bruno sai disparado para o outro lado do recreio; eu saio, também, para o outro lado do recreio; a Inês Carvalho cai para o chão; a Lígia vai para a sala de aula e o João Francisco, também vai para a sala. Fugimos todos.
— Fogem de quem?
— Oh pai, não percebes mesmo nada.

jogo de mãos

Ainda faltava neste reduto exibir verdadeiros jogos de mãos. Uma caixa de pandora.

pai gordo, careca, bola de pêlo

O titulo do artigo não tem nada a ver com o seu conteúdo, mas como são as três novas formas, carinhosas, com que a minha filha me identifica, registo isso para me recordar mais tarde.

Actualmente a pilha de livros continua mais alta do que nunca, e com livros acima das quinhentas páginas.

Hoje iniciei a leitura do quinto livro da saga, de George R. R. Martin, “As Crónicas de Gelo e Fogo”, “A Dance with Dragons” (“A Dança dos Dragões”) e nele já temos as personagens Tyrion Lannister e Daenerys Targaryen.

desenho para ela e ele

Um desenho da Margarida em azul.

posso?

“Pai, posso desenhar no livro para o dia do pai?”
“Claro.”

Aqui está o resultado.

expulsar os demónios

– Pai podes brincar comigo? – perguntou a minha filha mal acabei de abrir a porta de casa.
– Daí a pouco, agora tenho de expulsar uns demónios – respondi, no meu tom mais que sério, deixando-a pensativa. E lá ficou no hall a ruminar. Deve ter sido por causa da palavra “expulsar” que no seu modesto vocabulário, certamente, ainda não tinha um adequado sinónimo.

[… pausa para processamento de informação …]

– MÃE, MÃE… OHHH MÃEEEEEEEEEEEEEEE, tenho medo, o pai disse que há bichos aqui – gritou a soluçar, e correu para a mãe que a deve ter abraçado estupefactamente aborrecida.
– Onde está o teu pai?
– Na casa de banho. E ’tá a gritar!
– Pois está, a gritar “saiam daqui demónios!” – frase dita num tom de voz tão gélido que me arrepiou até os cabelos que não tenho.
– O pai está a brincar. Não é a sério. Olha Margarida vai à cozinha buscar uma colher de pau para também nós brincarmos.
– Uma colher de pau? – questionou a inocente criança. Este pedido da mãe foi ouvido por um pai ligeiramente assustado. Uma névoa de suspeição já entrava na casa de banho por baixo da porta e pelo buraco da fechadura.
– Sim, Margarida, vamos bater com ela na cabeça do palerma do teu pai. Pode ser que com dois chifres ele convença os demónios a deixarem a nossa casa.

Danger, Will Robinson!” – aí estava eu, mais uma vez, numa posição periclitante. Sou vítima de odiar a monotonia e sinto-me, como tal, na obrigação de criar momentos teatrais.

a terrível e a mascote

A primeira foto comprova preto no autocolante o quanto a filhota adora decorar, colar, pintar. Aparentemente não é nada, concretamente é um roupeiro.

Estas duas exibem o seu peluche de eleição o temível e assustador crocodilo capaz de afastar qualquer pesadelo e matar potenciais monstros debaixo da cama.

a terrível e a mascote

a terrível e a mascote, zoom

a terrível e a mascote, margarida

a terrível e a mascote

dia do pai, 2012

Imagens dos lindos presentes da Margarida.
Sorte minha!

rosto gordo

Bem tento que a minha filha siga algumas regras a desenhar. Mas ela para me aborrecer oferece-me isto dizendo “a tua cara pai!”

andar de mota, com efeitos especiais…

Um inocente pai apanhado por dois filhos diabos. E que descobriu isso apenas hoje ao limpar o cartão de memória da máquina.