naquele tempo de josé mattoso
Este é o novo livro de não-ficção que estou a ler calmamente.
José Mattoso escreve sem floreados – apaixonadamente. Estou a adorar ler os seus ensaios. Uma forma elegante de terminar o dia.
Este é o novo livro de não-ficção que estou a ler calmamente.
José Mattoso escreve sem floreados – apaixonadamente. Estou a adorar ler os seus ensaios. Uma forma elegante de terminar o dia.
A Praia dos Afogados de Domingo Villar está já aqui na pilha de leitura.
Uma manhã, o cadáver de um marinheiro é arrastado pela maré até à beira-mar de uma praia galega. Se não tivesse as mãos amarradas, Justo Castelo seria outro dos filhos do mar a encontrar a sua sepultura entre as águas, durante a faina.
Sem testemunhas nem rasto da embarcação do falecido, o inspector Leo Caldas mergulha no ambiente marinheiro da povoação, tentando esclarecer o crime entre homens e mulheres renitentes em revelar as suas suspeitas, mas que, quando decidem falar, indicam uma direcção demasiado insólita.Sextante Editora
Comprei este livro após um post no blog Rascunhos – fiquei curioso.
O livro tem, e ainda estou na página 79, um bom ritmo, apesar de o primeiro capítulo me ter feito trocar os olhos…
“Um estrondo rasga o silêncio lânguido abruptamente.”
página 79
… assustou-me.
Agora a iniciar o capítulo XIII já não estranho o entranhado.
Mais comentários serão feitos se necessário.
Muitos de nós nem sequer questionam aquilo que a sociedade moderna nos proporciona, desde as viagens de avião e os telemóveis até à obesidade. Contudo, ao longo de quase seis milhões de anos de existência, a sociedade humana não conheceu todas essas coisas. Embora pareça existir um abismo a separar-nos dos nossos antepassados primitivos, podemos ter uma ideia de como era o nosso anterior estilo de vida observando as sociedades tradicionais que ainda existem ou que existiram até há pouco tempo. Sociedades como a das terras altas da Nova Guiné recordam-nos de que foi apenas ontem, na escala temporal da evolução, que tudo mudou. O Mundo até ontem desenha um espantoso retrato em primeira mão da vida humana nas últimas dezenas de milhares de anos e analisa o significado que as diferenças entre o passado e o nosso presente têm para as nossas vidas. Provocante, esclarecedor e divertido, este é o livro mais imperdível de Jared Diamond.
Temas e Debates
Outra leitura – admirável.
here I am
I usually read accompanied by the sound of good music. I almost always choose between a touch of jazz by the master Chet Baker or I lazily listen to the Stabat Mater of Dvořák. After all they are the CDs that are almost stapled to my old CD player. These musical choices did not work with Blue Sparkles by Sissy Pantelis. So, I read the book without sound and then in the second passage through the final lap – kaaapooooom, I chose Wrath of the Lich King (OST) for a new reading – magic!
… odd thoughts …
Blue Sparkles is a musical book. Mysterious. A kaleidoscope of text, image and sound. Venetian masks, apple, shoe, Hansel, snow, red hood, crows – explosion. TAM. TAM. TAM.
If I already loved Sissy, the inclusion of crows was a tasty “Nevermooorrre” that made me smile with my mouth open. Dear Poe.
TAM. TAM. TAM. And the drums come to life and set the pace. TAM. TAM. TAM, in the background. Here I go to the end of a love story … Will a good story have an unfortunate end? End. Beginning. Perfidia. Mistake. Con. End of the nightmare, perhaps? Intermezzo and opening of a new chapter with a rainbow that reminds me of the Bifrost bridge, but without the presence of the mighty Heimdall.
TAM. TAM. TAM. Books inside a book and we have a wonderful library, naturally full with books, but equally filled with the tree of knowledge and a cat and a rabbit, too – Alice where are you?
A book that I read quickly, but that should be slowly tasted as a dream of a summer night, right brother Oberon?
Here are my loose and incoherent thoughts. I can do much more with a story full of changes, turns, with the introduction of details and more details and more characters around the corner.
Blue Sparkles with texts by Sissy Pantelis and drawings by Vurore is a mesmerizing book. As hypnotizing as that brown butterfly that flies through the book spying the unfolding of the story
“Are beauty and love not the most powerful magic?” – yes and also good books.
Se em El Amargo Despertar Alberto González Ortiz temos um livro mais fácil de ler, apesar de nos apresentar um mundo apocalíptico, com No Serás Nadie o autor vai muito mais longe. Deixamos de ter uma leitura, digamos despreocupada, e passamos a ter um livro cebola – cheio de camadas e mais camadas. E quando pensamos que na última camada tudo fica resolvido – não – ainda levamos na cabeça com uma caixa de pandora.
No Serás Nadie faz-nos pensar… verdadeiramente. Aqui el amargo despertar é realmente amargo. Acabaram-se os passeios na praia.
A história revela ser um perfeito ouroboros. O fim é o princípio e o princípio do fim – conclusão.
Pouco interessa para o autor (Alberto González Ortiz) explicar o motivo para o apocalipse; nem as personagens perdem muito tempo a pensar nisso. O mais importante é sobreviver.
Alberto González Ortiz oferece uma história satírica, até divertida, e na qual a esperança ousadamente se atreve a espreitar.
El Amargo Despertar é uma história robusta, muito bem escrita. Jorge, a personagem principal, revela, quanto a mim, ser um verdadeiro homo homini lupus.
O final não me chocou, porque afinal não é o homem um verdadeiro animal? Preocupado com a sua egoísta sobrevivência?
Brown is the New Black by David Rix is a much fresher approach to a theme that has become repetitive.
While there is an ever-present desolation it is fascinating how the silence intensely comforts the characters and the reader.
A rather invigorating novel.
Esta nova – ampliada – edição, publicada pela Eibonvale Press, tem mais 2 histórias do que a edição da Ex Occidente Press e continua a ser um mimo.
É sempre um prazer (re)descobrir Rhys Hughes.
It’s not for you – sorry.
from the matchless Black Scat Books (Double Over by Alphonse Allais; translated by Doug Skinner) – burn baby… burn!
são regularmente gastos na produção e manutenção deste blog uns bons pedaços de caldo, suaves e frutadas cervejas.
my goal is to keep me satisfied!
porta VIII is my personal site. Grab a beer and sit tight.
Are you comfortable? Take a look around to the new stuff and adventure trough the archives. Cá me podem encontrar a percorrer o mesmo caminho; a arrotar bom dia, boa tarde, boa noite, e por vezes um até já.