Artigos

a forca por joe abercrombie

Como defenderá alguém uma cidade rodeada por inimigos e infestada de traidores, quando os seus aliados não merecem confiança e o seu antecessor desapareceu sem deixar rasto? Bastará para fazer um torturador sentir vontade de fugir (mesmo que conseguisse caminhar sem bengala) e o inquisidor Glokta precisará de encontrar as respostas antes que o exército gurkês lhe bata aos portões. Os nortenhos passaram a fronteira de Angland e espalham fogo e morte pelo território gelado. O príncipe Ladisla pretende rechaçá-los e cobrir-se de glória eterna. Há apenas um problema: ele comanda o exército com o pior armamento, a pior preparação e a pior liderança em todo o mundo. E Bayaz, Primeiro dos Magos, lidera um grupo de aventureiros arrojados numa missão pelas ruínas do passado. A mulher mais odiada do Sul, o homem mais temido do Norte e o rapaz mais egoísta da União poderão ser estranhos companheiros de viagem, mas, se conseguissem deixar de se odiar, seriam também companheiros potencialmente letais. Segredos ancestrais serão expostos. Batalhas sangrentas serão ganhas e perdidas. Inimigos declarados serão perdoados… mas não antes da forca.

Edições Asa

A Forca, segundo volume da trilogia “A Primeira Lei”, por Joe Abercrombie é uma leitura sólida. Não há surpresas, e como tal é lida sem sobressaltos. Se o uso de capítulos intercalados, que nos obrigam a perceber as aventuras de várias personagens ao mesmo tempo, para forçar a leitura, é um método poderosamente condicionante, e que na “Lâmina” foi uma mais valia, o ponto alto da narrativa aconteceu, mesmo, quando personagens aparentemente sem nada em comum se encontram, n’A Forca, isto, aborreceu-me um pouco.

Tirando as cenas de cariz sexual, fracas e quanto a mim descontextualizadas, o resto do livro vale por ser mais do mesmo: violência, magia, mais violência, linguagem sem papas-na-língua e violência, e traição.

les grands stratèges d’alexandre le grand à moshe dayan

Outro excelente número especial da revista francesa Historia: “Les grands stratèges d’Alexandre le Grand à Moshe Dayan”.

Foi comprada em Setembro de 2011 e terminei como que a sua leitura ontem.

em chamas

Gostei. Ponto e vírgula.

os jogos da fome

Gostei. Ponto final.

o medo do homem sábio, parte ii

O Medo do Homem Sábio, parte II, Patrick Rothfuss (1001 Mundos), oferta da minha adorada irmã, continua a ser uma leitura cativante.

As aventuras de Kvothe recomendam-se.

mab invicta – i festival internacional de multimédia, artes e banda desenhada

Mencionei por diversas vezes o meu pessimismo quando ao festival. O que não deixou de ser positivo porque acima deste patamar de negativa exigência o que viesse à rede seria sempre bom peixe.

Aviso à Navegação

O sujeito de chapéu que aparece aqui em duas imagens rapinadas do Leituras de Bd é um nerd assumido.
Tenham medo, muito medo!!
Estes tipos são geralmente muito melgas! Esquisitos!
Fazem dieta a beber cerveja e esquecessem com facilidade de livros.

Contudo antes de falar do festival irei tratar do almoço. Como sempre chego a horas a qualquer compromisso excepto se me atrasar.

Assim, convido os leitores deste blogue para o dia 10 de Março, à hora de almoço (12:00), para uma supimpa refeição num dos restaurantes que ficam junto à Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde se irá realizar o 1º festival de BD MAB Invicta!

Retirado do blog Leituras de BD

mab invicta, almoço

mab invicta, almoço – imagem rapinada: logotipo na televisão

Reparem nas 12h00.
“Boa Tarde, venho aqui para um almoço que deve estar reservado.”
“Não tenho reservas para hoje, mas amanha tenho um almoço para cerca de 25 pessoas.”
“Não me diga que me enganei no dia.”

Saí do restaurante a pensar em que dia seria o almoço e que dia seria hoje. Sem me preocupar muito, sou a calma gélida em pessoa, ligo-me à net via Nokia x6 e não tenho saldo. Vou carregar o dito cujo e enquanto deslizo pela rua em direcção ao Jardim de São Lázaro para me preparar para consultar a net ouço “SENHOR! SENHOR!” À porta da churrascaria fui informado que alguém, o negativo de mim, magro!, tinha feito agora mesmo a reserva para as… 13h00. Fiquei contente e com fome. Sentei-me num banco do jardim e escrevi mais um conto, ou uma flash story como quiserem.

O almoço foi bastante saudável: batatas fritas, arroz, cerveja diluída em 7up, molho picante, azeitonas e para quem está preocupado com uma boa dieta bifes de frango grelhados. Os comensais foram o nec plus ultra do dia; valeu a pena a ida ao Porto só por isso.

E quanto ao Mab Invicta?

panoramica

mab invicta, a 360 – imagem rapinada: logotipo no saco

Se não houvesse um farol diabólico a indicar o caminho não iria descobrir a entrada do festival. Certamente as sinalizações foram levadas pelo vento que não se fazia sentir ou eram insuficientes, ineficazes, ridículas.
O que realço de toda a organização e a ausência total de organização.
Acho que os convidados portugueses e estrangeiros mereciam outro tratamento. Os livros eram vendidos in loco e in persona pelos autores – foi, como diz o meu filho, podre! Descobri a sala das exposições por acaso. E vi pessoal sentado mais perdido do que eu. Mas nem tudo correm mal, houve vinho do Porto.

exposicao

exposição – vista geral

Para um sujeito que não tem tido a oportunidade de frequentar estes antros de nerds a experiência foi agradável. Falando dos autores presentes e sem ofender ninguém: o pessoal da Zona é podre de bom, Filipe Melo é um cromo, positivamente, raro, aquele cromo que vale a colecção inteira, João Mascarenhas foi uma grande e literal surpresa, Mário Freitas vende-se bem. Sei que me esqueço de alguém, mas contra isto não posso fazer nada: os comprimidos já vieram tarde.

O contacto humano bombou a 110%. E Gostava de ver uma segunda MAB Invicta mais madura para o próximo ano.

as atribulações de um português no porto

E antes que digam que existe um livro com um nome semelhante ao título desta entrada, eu coloco-o aqui: “Les Tribulations d’un Chinois en Chine” de Jules Verne. Pronto!

Ontem o dia correu muito bem. O almoço do Leituras de BD estava devidamente condimentado; espectacular companhia.

Quanto ao MAB – Festival Internacional de Multimédia, artes e BD, como ia com o pessimismo instalado, até gostei. Teria alguns aspectos negativos a apontar, mas o facto de ter efectuado umas boas compras, conhecido pessoal fantástico, e ter trazido uns valentes rabiscos, evita frases mais tristes. Além do mais tive o prazer de ver em primeira mão a exposição de Zakarella.

Contudo este post não servirá para falar do MAB – Festival Internacional de Multimédia, isso ficará para outro, mas das minhas aventuras malucas, que comprovam muita coisa ou nada.

Os apontamentos:

    1. Fui de comboio
    2. Como tipo precavido que sou, depois de ver o horário do comboio de regresso, marquei como alarme a hora de partida no meu Nokia x6 para não o perder.
    3. Às 17h45m o alarme disparou. No visor indicava 18h00. Com apenas 15m para chegar ao destino e como não sabia a forma mais rápida de chegar à estação de São Bento pedi indicações à diabólica Virgulina Labareda.
    4. Recordei-me que tinha deixado na mão do João Mascarenhas o Punk Redux, o novo álbum do Menino Triste. Fiquei mais que doido.
    5. Pesquei o marcador de livros da Dr. Kartoon, telefonei para a loja de Coimbra, pedi o número de telemóvel do João Miguel Lameiras e pedi-lhe para deixar o álbum com Nuno Amado – agora vou ter mesmo de pagar os portes!
    6. Perdi-me, temporariamente. Sabia que a rua de referência tinha uma data, mas só me lembrava do 25 de Abril. Como fui capaz de me esquecer de um livro!
    7. Quando me lembrei do 31 de Janeiro foi sempre abrir – claro que a descer ajuda.
    8. Chegado à estação de São Bento, pisco os olhos para o relógio de pulso que me indica 18h30m – merda, perdi o comboio.
    9. Ataco a tabela de horários Porto-Vigo para ver a alternativa e reparo que não existe qualquer comboio às 18h00, mas sim às 18h45m
    10. Amaldiçoo o Nokia x6 e especialmente o sujeito que gravou o alarme. Depois desta confusão ainda tenho 15m – nada mal!
    11. Na bilheteira: “Um bilhete para Barcelos”.
    12. “Não há hoje mais comboios para Barcelos devido à greve”.
    13. “Greve! Mas está no placard o comboio das 18h45m para Braga”.
    14. “Não tem ligações para os regionais.  A greve é dos regionais a partir das 16h00. Só tem comboio até Nine.”
    15. Ainda na bilheteira: “A sério?!! Que seja. Um bilhete para Nine.”
    16. Continuando na bilheteira: “Mas, mas… depois o senhor não tem comboio para Barcelos!”
    17. “Faço o resto do percurso a pé pela linha. O meu Nokia servirá de lanterna.” Fiquei um pouco melhor com a expressão do homem, apesar de ele ter a obrigação de não revelar qualquer surpresa perante um simples sujeito de chapéu aparentemente amalucado.

Ainda tive tempo de beber um capuccino extraído daquelas máquinas automáticas e comprar uma garrafa de 1,5l antes de entrar para o Comboio. Ufa!!!

les enquêtes insolites des maîtres de l’etrange: l’ange tombé du ciel (tome 1)

“Les enquêtes insolites des maîtres de l’étrange: L’ange tombé du ciel (tome 1)” é o primeiro álbum de uma história em dois volumes com desenhos e argumento de Li-An, cores de Laurence Croix.

découvrez Aglaëe Aglaé et les Maîtres de l’Étrange enquêtant sur la mort mystérieuse d’une jeune femme trouvée dans la neige sans aucune trace de pas autour d’elle ! Visitez les tavernes louches des extérieurs de Paris ! Tremblez devant le grand singe blanc !
Une histoire en hommage à Sherlock Holmes et Arsène Lupin, deux personnages dont je dévorais les aventures dans ma jeunesse.

via Li~An

Li-An, baptizado como Jean-Michel Meyer (o responsável pelos desenhos dos oito álbuns “Le Cycle de Tschaï” (baseados em histórias de Jack Vance) e pelo excelente “Gauguin, Deux voyages à Tahiti”) oferece uma história cheia de mistério e humor que se lê muito bem.

História lida nas revistas: L’Immanquable N° 10, 11 e 12

les aigles de rome (tome 3)

“Les Aigles de Rome” (tome 3) de Enrico Marini, editado pela Dargaud em Novembro de 2011 é simplesmente um álbum brutal.
Enrico Marini melhora a cada nova prancha que produz.

Será que a Asa vai editar isto para breve?

História lida nas revistas: L’Immanquable N° 10, 11 e 12