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the last emperox by john scalzi

Depois de esperar mais de um ano pelo fim da trilogia The Interdependency devo dizer que fiquei desapontado. Foram muitas páginas para pouca parra.

Sendo mais um resumo do que se passou nos dois livros anteriores este The Last Emperox pouco revelou de novo e o que revelou ou não foi explicado ou foi inserido de forma tão atabalhoada que resultou num final… nada apoteótico e apressado.

Não é um mau livro, mas não é um livro com a qualidade que John Scalzi me habituou – não brilha.

mehhhhhhhhhhhhh…

1q84 (vol. 3) de haruki murakami

O Livro 3 revela o estilo forte e truculento de uma personagem única, Ushikawa de seu nome. A par de Tengo e Aomame, a voz da Ushikawa ecoa nas páginas do terceiro volume de 1Q84 e provoca as reações mais intensas. Amem-no ou detestem-no, mas deixem-no entregue à sua sorte. Tengo e Aomame continuam sem saber, mas aquele é o único lugar perfeito no mundo. Um lugar perfeitamente isolado e, ao mesmo tempo, o único que escapa às malhas da solidão.

Casa das Letras

1Q84 é Haruki Murakami em toda a plenitude. Gostei, muito mais que catita.

Tradução de Maria João Lourenço e de Maria João da Rocha Afonso

watchmen (vol. 10): a hora final

Edward Blake, o Comediante, e um dos mais famosos super-heróis do mundo, foi encontrado morto. Rorschach, um vigilante mascarado, decidi iniciar uma investigação… E começa uma viagem que vai levar os protagonistas cada vez mais fundo, para o coração secreto deste mundo de super-heróis, e para a descoberta que as aparências não são o que parecem.

Volume final da série Doomsday Clock, escrita por Geoff Johns e desenhada por Gary Frank. Foi uma série que no seu todo brilhou, mas não ofuscou.

Tradução: Filipe Faria

percentagens

a 04.05.2020

28,2% é a taxa de livros lidos até à data que subiram da fasquia “catita” para a fasquia “ià!” – lidos até à data 46.

23,8% é taxa de autores novos que entraram para lista “leituras de 2020”, na qual constam 13 livros.

a 29.05.2020

30,7% é a taxa de livros lidos até à data que subiram da fasquia “catita” para a fasquia “ià!” – lidos até à data 52.

37,5% é taxa de autores novos que entraram para lista “leituras de 2020”, na qual constam 16 livros (6 autores novos).

a 01.07.2020

33,90% é a taxa de livros lidos até à data que subiram da fasquia “catita” para a fasquia “ià!” – lidos até à data 59.

45,00% é taxa de autores novos que entraram para lista “leituras de 2020”, na qual constam 20 livros (10 autores novos).


// as percentagens serão actualizadas sempre que me lembrar //

o armazém de rob hart

A CLOUD NÃO É APENAS UM LUGAR PARA TRABALHAR. É UM LUGAR PARA VIVER. E QUANDO LÁ SE ENTRA NUNCA MAIS SE QUER SAIR. Paxton nunca pensou que trabalharia como segurança para a Cloud, o gigante da tecnologia que domina a economia americana depois do desaparecimento do comércio tradicional na sequência de uma série de assassínios em massa. Muito menos que se mudaria para as instalações em expansão onde é possível viver e trabalhar. Mas quando se compara com tudo o resto que existe, a Cloud não é assim tão má. E quando conhece Zinnia, as coisas melhoram com a esperança de um futuro partilhado. Mas Zinnia não é o que parece. E Paxton, com acesso a credenciais de segurança, é o peão perfeito para ela descobrir os segredos mais negros da empresa. À medida que a verdade sobre a Cloud se vai revelando, ambos terão de perceber até onde a empresa está disposta a ir para tornar o mundo num lugar melhor.

Fnac

Uma distopia assustadora, como devem ser todas elas, que resultou numa leitura de pouco impacto – sem sobressaltos.

Tradução de Jorge Candeias

watchmen (vol. 9): crise

Quase no final a série Doomsday Clock, escrita por Geoff Johns e desenhada por Gary Frank. Continua a brilhar!

Onde estão os membros da Sociedade da Justiça e, mais importante ainda, quem são? E o que vem a ser a Legião dos Super-Heróis? À medida que as respostas aos mistérios que perseguem os nossos heróis começam a surgir, uma coisa é certa. O Universo DC nunca mais será o mesmo, e o papel central do Super-Homem será por fim desvendado.

Tradução de Filipe Faria

watchmen (vol. 8): não há deus

Aqui se dá seguimento à série Doomsday Clock, escrita por Geoff Johns e desenhada por Gary Frank. Continua a brilhar!

O mundo está a mergulhar no caos, desestabilizado pela bizarra Teoria dos Super-Homens, e um conflito internacional de proporções imensas começa a ganhar forma… E, no centro de tudo, heróis e vilões de vários mundos tentam descobrir a verdade. Lex Luthor e Ozymandias, Satúrnia, Mímico, Marioneta e Joker, Rorschach e Batman e muitos mais lutam para parar a contagem final em direcção ao Apocalipse.

Tradução de Filipe Faria

eva de arturo pérez-reverte

Em 1937, enquanto a Guerra Civil segue o seu trágico caminho, uma nova missão leva Lorenzo Falcó até Tânger, turbulenta encruzilhada de espiões, tráficos ilícitos e conspirações internacionais. O seu objetivo? Conseguir que o capitão de um navio carregado com ouro do Banco de Espanha mude de bandeira.

Bertrand

O segundo livro com a personagem Lorenzo Falcó não deixa a acção, a violência, a sedução em quarentena.

Adorei. Arturo Pérez-Reverte continua a não desapontar.

inspeção de josh malerman

“Um cruzamento improvável e provocador entre 1984 e o Deus das Moscas” – isso querias tu Josh.

Ao contrário do livro “Às Cegas” este Inspeção não convence. Desilusão total, absoluta e completa. Foi com dificuldade que me fiz ler o livro.

Tradução de Rita Figueiredo e Mariana Avelãs

o homem que matou lucky luke de matthieu bonhomme

Destruí a lenda! Matei Lucky Luke!
Ao chegar a Frog Town numa noite de tempestade, Lucky Luke, além de ter de enfrentar o bando dos irmãos Bones, não imaginava que estava prestes a encontrar o homem que o iria matar.
Matthieu Bonhomme criou esta maravilhosa homenagem ao cowboy de Morris por ocasião do 70.º aniversário da personagem, num álbum vencedor do prémio do público em Angoulême, reinventando o cowboy solitário criado por Morris numa magnífica história que, entre outras revelações, explica o motivo por que Lucky Luke deixou de fumar!

A Seita

Livro cheio de referências à cultura popular, começando logo pela capa em clara homenagem a Clint Eastwood dos filmes que compõem a “Trilogia Dólares” realizado por Sergio Leone.

O álbum, “O Homem que Matou Lucky Luke”, publicado em 2016 no ano em que se comemoraram os 70 anos da criação do famoso personagem por Morris, faz parte de um série intitulada “Lucky Luke (visto por …)”.

Esta criação de Matthieu Bonhomme é simplesmente maravilhosa em todos os seus detalhes: argumento, desenhos, cores.

Não me desapontou em nada. E não foi à toa que o álbum recebeu o prémio belga Saint-Michel para o Melhor Álbum em 2016 e os Prémios do Público Cultura e dos Liceus no festival de Angoulême em 2017.

Um livro para quem gosta de coisas mesmo boas.

Estou ansioso por mais duas edições d’ A Seita da série (visto por…): “Lucky Luke Muda de Sela” e “Jolly Jumper Não Responde”

Tradução por Sandra Alvarez