Artigos

for 5 days 3 positive things of my life

I’ve been nominated by Rhys Hughes to post for 5 days 3 positive things of my life

My 3 positives for day 1 are:
  1. I’m a human fan, not a electric one, of Rhys Hughes: the one writer who truly made a difference in my life.
  2. I finished reading a new story: “Trolls de Troy -18- Pröfy Blues”
  3. The barber shave me. I did not recognize myself in the mirror. I shouted. He yelled. The cat ran away. No mirror broke.
My 3 positives for day 2 are:
  1. I hired a goblin to clean my glasses. I now see a more colorful world. I go, however, constantly against the poles – a painful side effect.
  2. When I was 15 years I went for the last time to a witch she told me and to my mother that I had an open body. However I don’t find nothing abnormal with my body, except a huge appetite for knowledge.
  3. I had a vasectomy in 2010. The good thing about this is that I can sin without fertilize. The negative: have been surrounded by so many nurses I could not have since that date more sexual fetishes with nurses.
My 3 positives for day 3 are:
eu a true nerd

a true nerd!

  1. I had an enormous lucky to have outstanding grandmothers and grandfathers. My grandmother, by my father side, was a devout Christian. Every holy Sunday I went with her to the church, but I disliked going to the church and I pass the time counting how many bald heads where in the church. Now I have also a bald head but I am not part of any statistics.
  2. One day I told to my daughter that I don’t have a zero in the head but a airfield. She, then, glued on my head a plane toy. I was the proud owner of a portable airfield.
  3. Today I lost weight. I’m so happy. Now I can tell that I walk and not roll. Wait, what I see so far away but getting closer? Oh! Is my weight, I didn’t know that my weigh was equipped with GPS.
My 3 positives for day 4 are:
  1. I love beer. So I drink beer, like right now
  2. My son is at home. We are now all together, the four. A gestalt family.
  3. Tomorrow is the day before holidays!
My 3 positives for day 5 are:
  1. I love my wife Carla Carvalho Faria and my daughter and my son, and my mother and my father and all you that know that I love you.
  2. Like Jason E. Rolfe I have a sister. Is only one but she is equal to seven sisters. Thanks Glória Brito. Without you I am not me.
  3. I’m so luck to have virtual meet so amazing people like Rhys Hughes, Jason E. Rolfe, David Rix, Fiona Duffin, Adele Whittle, Ricardo Acevedo Esplugas, Ian Towey, Mercie Pedro E Silva, Sissy Pantelis, Carlos Rocha, Garrett Cook, Brendan Connell, Gisela Monteiro and many others (I only use the left side). I’ve meet equal nice and good people like César Figueiredo, Diogo Carvalho, Hugo Teixeira, Susana Leite and many, many others – all of you can turn my gloomy days into sunny days. Because all of you are so fascinating and true people.
    1. A special thanks to my dear friend Hugo Cardoso
    2. A special hug to my like sons Jorge Dias and Patrícia Marques and a big kiss to the mother of this two Lurdes Marques. And I miss you so much my forever friend Jorge Dias, the father.
    3. I know I miss someone but you know I love you, and you and you…

vamos aprender, outra opinião!

A opinião? mais contundente feita por uma nova leitura do álbum “Vamos Aprender”. Qualquer lapso de memória é da minha inteira responsabilidade:

— pai, afinal desenhas muito bem!
— por que dizes isso?
— o crocodilo do Para a Margarida
— ó rapariga isso é a dedicatória dos autores: a Aida Teixeira e o Carlos Rocha, ele é que desenhou… já te tinha explicado isso.
(…)
— pai, como é possível o crocodilo ser tão lindo e ser o mau da história?
— este rato é demais, não é nojento como o rato morto da tua fotografia… afinal é nojento…
— repete-me lá isso…
— está a roer o pincel com os dentes, muito pouco higiénico não é pai?
— o leão faz um cara divertida, mas não deve ser bom ser mordido por um crocodilo.
— Margarida deves ler a história seguinte e não andares a saltar as folhas.
— é um livro de crianças, não é pai?
— sim é…
— então pai esta criança que faz anos HOJEEEE lê como uma criança do Japão (e soltou um valente gargalhada).
— a abelha é linda, mas continuo com medo de abelhas.
— quem esta menina das fotografias?
— é a filha da Aida Teixeira, a responsável pelos textos do livro.
— ah! é por isso que este senhor é o desenhador…
— como…?
— a menina não sabe desenhar muito bem.
— ó pai… és pitosga… (riso) pitosga…
– lê o livro e deixa-me em paz, pode ser?
— pitosga…
— Margarida…
(…)
— estás a ler ou a ver só os desenhos?
— estou a ler pai.
— é que não te ouço.
— ó pai, não és a minha professora por isso não preciso de ler alto.
— mas estás a ler mesmo, certo?
— zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz claro.
— se tiveres dificuldade pede ajuda, ’tá bem?
— ó pai já estou no 2º ano
(…)
— ó pai só tem quatro histórias!

vamos aprender, a moral da história!

Este livro, “Vamos Aprender”, está rotulado com um livro de banda desenhada para crianças o que é uma estratégia de marketing perfeita. Como sabemos existe, sempre, uma criança dentro de cada um de nós; a criança dentro de mim tem a sorte de ter muito espaço para brincar. Pelo que fica dito é um álbum para todos.
Se existir alguém que já não tem uma criança dentro de si estaremos com toda a naturalidade perante um sociopata.

E quanto ao livro? Vale a pena o investimento? As histórias têm moral? O desenhador sabe desenhar? E sem espanto o sim surge com naturalidade.

Gostei das histórias que li.

vamos aprender

vamos aprender

Destaco em primeiro lugar o facto de as palavras usadas serem “normais” e não descerem para o patamar do facilitismo “porque poderá haver crianças que não percebem certos termos”; há muita boa gente que parte de principio de que as crianças ou são estúpidas ou não precisam aprender o gosto pelo aprender. Neste aspecto aplaudo, Aida Teixeira, a autora dos textos.

Em segundo lugar os desenhos estão simplesmente excelentes e podem “quase” ser lidos sem o recurso às palavras. Façam esse exercício, é divertido. Não exagerando nos pormenores, alguns estão lá a personalizar cada prancha, como a joaninha e o caracol com a faixa “FIM”, Carlos Rocha criou pranchas perfeitas.

O melhor exemplo é a primeira prancha do álbum. Aí temos a imagem, o texto e a legendagem por Mário Freitas – poderosa combinação!

Um livro que recomendo vivamente.