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o grande bazar ferroviário de paul theroux

O primeiro livro de viagem escrito por Paul Theroux, mas não o primeiro lido por mim. Fui lendo os livros deste escritor conforme os fui comprando.

Nenhum deles desaponta; este não é excepção.

Tradução: José António Freitas e Silva


As minhas leituras de Paul Theroux:

no interior: “lucky luke muda de sela”

A guarda deste álbum tem uma diferença relativamente às outras existentes nos álbuns do Lucy Luke. Além das imagens serem do Luck Luke desenhado por Mawil a última imagem é não apenas original, mas delirante!

Um pormenor da arte – um comboio em grande plano.

glacier express

Não é novidade; tenho um gosto por comboios e por viagens de comboio. Aqui me apresento uma viagem de 8h03m que adoraria fazer.

O Glacier Express é o nome de um comboio que na Suiça faz o trajecto entre Zermatt ⇀ Brig ⇀ Chur ⇀ St. Moritz, num total de 291km. Este comboio é o expresso mais lento do mundo.

o trajecto

Imagens retiradas da Brochura Oficial.

moonshine: comboio do tormento, vol. ii de azzarello e risso

Com este segundo volume termina-se em grande esta obra. Realmente excelente. O primeiro volume já deu cartas, este oferece o baralho todo.

Outra banda desenhada de extrema qualidade editada pela G Floy.

o comboio da noite de martin amis

Mike Hoolihan, uma mulher polícia de uma cidade americana, depara-se com a morte suspeita da jovem Jennifer Rockwell. Mike conhecera-a: era muito bela, inteligente, amorável, gregária, uma criatura extraordinariamente adorada por toda a comunidade. Encontrá- -la morta em casa, com um tiro na cabeça, foi um choque tremendo, e maior ainda foi a perplexidade quando todos os indícios apontaram para o suicídio. Até mesmo o facto suspeito de terem sido disparados não um mas três tiros pôde ser rapidamente explicado. 

Bertrand

Outro excelente livro de Martin Amis.


Tradução de Telma Costa

no interior: “o comboio da noite”

Vinheta extraída do livro “O Comboio da Noite” de Martin Amis editado pela Quetzal.

E uma fotografia.

tradutora: telma costa

Pequena biografia da tradutora Telma Costa retirada do livro “O Comboio da Noite” de Martin Amis publicado pelas Edições Quetzal.

a minha viagem de comboio, segunda opção

Actualizei o meu roteiro de viagem de comboio com a “segunda opção“. Ainda tenho margem para a última escolha. Sim, a “terceira opção” – derradeira viagem.

a minha viagem de comboio

Tendo não como referência Porto, mas a cidade onde habito decidi, impulsionado pelo artigo “A viagem de comboio mais longa do mundo começa em Portugal” fornecido pela colega Joana Matos, traçar a minha quase ideal viagem de comboio.

Com partida de Barcelos com destino a Viana do Castelo teria viajado 31,2 km. Aí poderia retomar a viagem com destino a Vigo-Guixar e seriam mais 91,1 km (total de 122,3 km). 

Em Vigo teria de me preparar para um viagem de mais de 6 horas até Madrid-Chamartin e para percorrer 610.3 km

Chegado aqui poderia optar pelo norte de França e ir encontrar Biarritz ou optar pelo sul de França e passear os olhos por Perpignan na Côte Vermeille. Ir a Paris seria uma opção cosmopolita, mas percorrer outros trilhos seria a minha escolha. Assim, teria um curto passeio (7,7 km) de Madrid-Chamartin a Madrid-Puerta de Atocha para apanhar o comboio até Perpignan numa viagem de 807,2 km. Depois de um total de 1.547,50 km teria já cruzado duas fronteiras e estaria em França – voilá!

Em Perpignan continuaria a utilizar as linhas mais perto do mar e passando por Montpellier Saint-Roch, Marseille Saint-Charles cruzaria a Côte d’Azur, a famosa French Riviera (Cannes, Nice), até mergulhar em Génova (Itália) numa viagem de 735,9 km

Em Itália o que escolher? Descer a bota até Brindisi e apanhar um ferry para Tirana? Ou esquecer Itália? O mais sensato para evitar a utilização ao indispensável de outros meios de transporte seria ir até Veneza. Escolha feita – comboio de Genova Piazza Principe até à estação de Venezia S. Lucia e seriam mais 404,1 km. Veneza local ideal para descansar até avançar para Trieste numa viagem de 153,1 km para, depois, arrancar para Zagreb (Croácia).


Deixei de parte, com tristeza, Istambul porque as suas linhas férreas em Turquia estão a sofrer desde 2004 uma mudança e como tal tem de ser feita uma viagem de autocarro e carro desde Halkali até Istambul. E se depois desejasse continuar até Ancara a solução seria apanhar um autocarro de Istambul até Pendik onde apanharia o comboio. Esta modernização implicou o encerramento da Estação Sirkeci desde Março de 2013.  A construção do túnel Marmaray tem sofrido constantes percalços, mas tem, actualmente, a data prevista de conclusão para finais deste ano.

O Expresso do Oriente (Paris-Viena-Budapeste-Bucareste-Istambul) esteve sempre fora de questão porque deixou de existir, passados 126 anos, em 12 de Dezembro de 2009.


Fim de parêntese. Nesta altura já teria passado por Espanha, França, Itália, Eslovénia (estação de  Ljubljana) e estaria na Croácia. Teria percorrido até então 3.103,20 km em dois dias.

E seria, aqui, em Zagreb [1] que poderia optar por ir até Moscovo para viajar no ainda funcional Expresso Transiberiano ou escolher uma viagem e uma paisagem menos agreste.

A escolher a primeira opção iria até Moscovo e percorrer ainda um total de 2.354,20 km, passando por Budapeste (Hungria) e Kiev (Ucrânia). Em Moscovo iria, então, por apenas 180,00€ , viajar na linha transiberiana, que continua a ser expandida, a bordo do Expresso Transiberiano (neste caso o Rossiya Trans-Siberian Train), num percurso até à cidade de Vladivostok. O mesmo trajecto feito por Paul Theroux narrado no livro “Comboio-Fantasma para o Oriente”. Seria uma viajem de 7 dias e de 9289,0 km

Teria no total viajado 14.750,90 km em 10 dias e despendido a quantia de 755,00€. 


A segunda opção [1] seria não seguir para Moscovo, mas visitar Baku, no Azerbaijão, localizada nas margens do Mar Cáspio. Baku, cidade que sonho visitar desde que li o livro “Baku, Últimos Dias” por Olivier Rolin e que acho ser uma das mais belas cidades do mundo.
Passaria, ainda, por Budapeste (Hungria) e Kiev (Ucrânia) Teria nesta opção viajado cerca de 4 dias desde Zagreb até Baku e percorrido 4.120 km. Teria viajado apenas 7.233,80 km em 6 dias e gasto a quantia de 983,00€. Viagem mais curta, mas curiosamente mais cara.


1ª imagem retirada da wikipedia: a estação inicial da via férrea Transiberiana em Moscovo.
2ª imagem retirada do site The Real Russia: Rossiya, the Trans-Siberian railway, Russia

o velho expresso da patagónia de paul theroux

Depois de ter lido “Comboio-Fantasma Para o Oriente” iniciei hoje a leitura do livro “O Velho Expresso da Patagónia” de Paul Theroux – ainda na página 28 e já estou deslumbrado.

Este Paul Theroux é excelente.