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rotinaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

A pandemia Covid-19 não mudou muito a minha rotina diária.

Regularmente vou trabalhar. E regresso a casa – sempre.

Continuo a beber a minha primeira cerveja e a arrepender-me de a ter bebido. Bebo uma segunda cerveja e arrependo-me… novamente. É cíclico, quase doentio.

A contrição força-me a 40 minutos de exercício na bicicleta elíptica e enquanto isso vou pensando nas próximas cervejas.

Só noto uma pequena e ridícula diferença. Desde que ando na rua com máscara sinto que estou a ser assaltado.

as extraordinárias aventuras de dog mendonça e pizzaboy – apocalipse

Filipe Melo (texto), Juan Cavia (desenhos) oferecem uma nova aventura de Dog Mendonça e Pizzaboy.
Agora deixaram de ser umas incríveis aventuras e passaram a ser extraordinárias.

E com isto está tudo dito. O primeiro volume é incrível. O segundo é extraordinário.

Para descobrirem a diferença, comprem e leiam: não vão ficar desapontados.

a normalidade do anormal

Para se escrever uma boa ou má história basta iniciar a sua escrita. O que depois salta para o papel é que marca a diferença. Saber logo agora que a história é uma anormalidade é normal, especialmente para mim, e quando o assunto trata “agrafos” não haverá dúvidas. Tenho pois de agradecer ao responsável deste blog a possibilidade que ele me dá para eu escrever alguns devaneios… de má qualidade.

Como já indiquei hoje falarei de agrafos, do ódio que tenho a esses pedaços de metal. Corrijo-me, do ódio que tenho à utilização do agrafador. Descobrir que o agrafador está vazio sem qualquer pré-aviso. Pimba! Pumba! – nada de agrafos, e agora que aquelas folhas de papel ficaram milimetricamente posicionadas para serem unidas é para dizer pouco, frustrante.

A única coisa que pode ser colocada quase e pé de igualdade de ódio é descobrir que aquela caixa de preservativos apenas está a ocupar espaço na gaveta. Nesta situação não odeio nem o preservativo, nem o seu uso. O meu ódio é redirecionado para a besta, eu, que foi suficientemente desleixada para perder uma queca potencialmente boa.

Recordo-me que houve uma altura, era eu mais novo, em que estive perante a ausência do acessório de látex exigido pela minha parceira, mas esta teve a amabilidade e esperou na minha cama enquanto eu fui adquirir uma caixa. Infelizmente não encontrei qualquer estabelecimento farmacêutico aberto e as caixas anónimas de distribuição de preservativos ou estavam vazias ou não funcionavam.
Infelizmente a parceira já não estava à minha espera para receber a triste notícia e partilhar a descoberta de uma solução de satisfação mútua. Matei o acumulado desejo ao mais puro estilo onanista.

Qual a ideia deste desvario? perguntam. Respondo: desde quando uma história precisa de indiciar uma conduta ou servir para reflexão futura? O que posso afirmar é que ficar sem agrafos é uma foda, e sem preservativos não há foda. Que tal isto para moral?

o vosso pouco proactivo: BigPole