Uma verdadeira pérola. Tem tudo o que fez de Lucky Luke um clássico e ainda nos revela ali num cantinho o Mestre Alfred Hitchcock.
E pelo que percebo a Asa está a começar a reeditar os álbuns desta colecção – 🙂
Tradução: Catarina Labey
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2020/11/IMG_0352.jpg818600porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2020-11-07 18:45:262020-11-16 15:43:41lucky luke – a diligência de morris e goscinny
História divertida. Desta feita o argumento de Jul é realmente soberbo – adorei. Achdé, nos desenhos, continua a não desapontar. O tema tratado é o racismo e o segregacionismo e isso consegue ser feito com brilhantismo.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2020/11/IMG_0344.jpg563750porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2020-11-03 09:20:592020-11-10 09:27:52lucky luke – um cowboy no negócio do algodão de achdé e jul
Os anos 1940. Anos de guerra e de esforço de guerra nos estaleiros navais de Brooklyn. No mesmo espaço geográfico, os sindicatos e as lutas pela supremacia das várias máfias: italiana, irlandesa, outras. Anna Kerrigan é a figura central do romance. Trabalha nos estaleiros (como centenas de outras raparigas) e deseja ardentemente ser a primeira mulher mergulhadora. Isto num tempo em que a vida das mulheres era ainda muito circunscrita. Mas Anna quer sobretudo saber o que aconteceu ao pai, que desaparecera anos antes, sem deixar rasto.
Edições Asa
Brilhante. Adorei. Tem tudo o que adoro num livro e ainda por cima tem o mar, também, como personagem.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2020-05-26 15:54:212020-05-26 16:04:10a praia de manhattan de jennifer egan
Jules Moreau tem onze anos quando os pais morrem num acidente de carro. Nessa noite, a sua infância termina. Segue-se a ida para um colégio interno, juntamente com os dois irmãos mais velhos. Pouco a pouco, os laços que os unem quebram-se. Jules isola-se, alimentando-se das suas memórias; Marty refugia-se ferozmente nos estudos; e Liz procura todas as formas de evasão possíveis para preencher o vazio.
O único consolo do protagonista advém dos momentos que passa na companhia de uma menina ruiva chamada Alva. As duas crianças lêem, ouvem música, partilham o silêncio das tardes no colégio. E nunca falam sobre si mesmas.
Quinze anos mais tarde, os irmãos afastaram-se irremediavelmente uns dos outros. Jules, que continua a reviver o passado interrompido, apenas encontra alento no sonho de se tornar escritor e na ânsia de reencontrar Alva. E quando, por uma vez, tudo parece subitamente possível, uma força invisível – talvez o destino – volta a intervir.
O fim da história de Jules está ainda por acontecer.
Edições Asa
Excelente livro. Depois do rotundo falhanço do “The Last Emperox” (que nem serviu como aperitivo) nada como sentir uma escrita profunda, perturbadora e bela na ousadia como trata as relações humanas.
Aqui o autor fala do amor, da amizade, das perdas, da solidão, do silêncio, dos encontros e reencontros com uma delicadeza que transcende as páginas e toca no coração do leitor. Recomenda-se sem ressalvas.
Tradução de Paulo Rêgo
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2020-05-20 09:06:242020-05-20 12:16:56o fim da solidão de benedict wells
Durante o tiroteio em OK Corral, Blueberry salva Dorée Malone do assassino Johnny Ringo. Este consegue escapar, mas é morto mais tarde por Blueberry. Entretanto, a história contada por este a Campbell é revelada; preso no Forte Mescalero com Gerónimo e o seus homens, Blueberry é libertado e visita, com a professora Caroline Younger, um orfanato onde ele sabe existirem crianças índias retidas. Uma delas, a quem chama “Dust”, vem a ser Natché, filho de Gerónimo. Blueberry ajuda este último a fugir com o filho e os seus camaradas e, durante a fuga, o reverendo Younger, director do orfanato, atinge a filha por acidente. Antes de morrer, Caroline acusa Gerónimo, dando assim cobertura a seu pai e a Blueberry, que seis meses depois é enviado para o Forte Navajo.
Bandas Desenhadas
Neste quinto álbum do ciclo Mister Blueberry assiste-se de forma perfeita ao culminar do enredo que se foi desfiando desde Mister BlueBerry.
Clum surpreende Strawfield, Johnny Ringo e três novos assassinos contratados pelo banqueiro a falar de uma emboscada em OK Corral. Ferido, consegue ainda assim fugir até Tombstone e avisar Dorée Malone. É, porém, morto por Ringo, que também rapta Dorée. Este desaparecimento faz Blueberry levantar-se da cama para investigar, acompanhado por Billy e Gertrud, uma jovem prostituta por quem este último se apaixonou. Durante as suas investigações, Blueberry descobre os planos de Strawfield. O álbum termina na mesma altura do início, quando o célebre tiroteio está prestes a iniciar-se em OK Corral, enquanto Blueberry encontra o rasto da cantora e Billy é derrubado por um pretenso marshall, que se posiciona para os acontecimentos que se seguirão.
Bandas Desenhadas
Neste quarto álbum do ciclo Mister Blueberry continuam a desenvolver-se de forma trepidante os acontecimentos que terão a sua apoteose em “Dust“.
Os desenhos e o argumento continuam a cargo de Giraud.
Tradução de Paula Caetano
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2020-02-26 11:38:132020-02-26 14:05:47blueberry #27 – ok corral de charlier e giraud
Clum, proprietário do Tombstone Epitaph, é raptado pelos homens de Gerónimo. Este pede-lhe para negociar a sua rendição junto do exército e nega estar por detrás do ataque ao carregamento de prata, que ele sabe ser obra dos Clanton. Por outro lado, Blueberry, ainda convalescente, continua a relatar a Campbell a sua história: derrotado por Gerónimo num combate peculiar, é porém poupado por este, depois de uma visão o ter convencido a deixar viver o cara-pálida. Entretanto, os homens do capitão Noonan capturam alguns dos Apaches, entre os quais o próprio Gerónimo. À noite, chegado ao Forte Mescalero, Blueberry luta com o sargento que acabou com os feridos e agride mesmo o capitão Noonan. É detido e colocado junto dos prisioneiros índios.
Bandas Desenhadas
Neste terceiro álbum do ciclo Mister Blueberry continuam os flashbacks e a história está mais e mais empolgante. Os desenhos e o argumento continuam a cargo de Giraud
Tradução de Paula Caetano
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2020-02-20 09:34:382020-02-26 12:13:17blueberry #26 – gerónimo, o apache de charlier e giraud
“Jogador profissional abatido pelas costas”, anuncia a edição especial do Tombstone Epitaph. Nada de extraordinário, não fosse o jogador chamar-se Blueberry, uma verdadeira celebridade, segundo Campbell, jornalista em Boston. Mas mesmo com três balas no corpo, Blueberry não morre! Mal abre um olho, Campbell precipita-se para a sua cabeceira a fim de resgatar as memórias do herói. A coisa começa mal, porém: o seu primeiro feito consiste em apanhar uma bebedeira, acabando a chafurdar numa pocilga com os porcos… Entretanto, Strawfield celebra, com grande aparato, a partida para Tucson do seu carregamento de prata, que os Clanton planeiam atacar, disfarçados de Apaches. E é com a sombra de Gerónimo a pairar sobre as colinas que o ataque se consuma…
Bandas Desenhadas
É o segundo álbum do ciclo Mister Blueberry, no qual Giraud continua a série; assegura o desenho e também o argumento.
Os desenhos continuam deslumbrantes. A história caminha para uma violenta apoteose – cheia de flashbacks.
Tradução de Paula Caetano
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2020-02-19 15:17:122020-02-26 12:14:33blueberry #25 – sombras sobre tombstone de charlier e giraud
Tombstone, 1881. Chegado há uma semana no hotel Dunhill, um misterioso jogador incendeia todas as noites as mesas de póquer e todos os homens abastados da região se acotovelam para o defrontar. Mas esta figura enigmática acaba por suscitar o interesse de muitas outras pessoas, por razões variadas que vão muito para além do mero póquer. Blueberry – pois não é ele senão a intrigante personagem – ganhou alguns cabelos brancos e a sua vida resume-se agora a estas partidas de cartas, que se sucedem umas atrás das outras. Ele que já não quer senão calma e tranquilidade, acaba por se ver colocado no centro das atenções, com a sua mesa de póquer a transformar-se num redemoinho que pode acabar por o engolir…
Bandas Desenhadas
É o primeiro álbum, de 1995, do ciclo Mister Blueberry, no qual Giraud continua a série após o falecimento de Charlier, passando, também a assumir o argumento, apesar de em 2007 ter sido editado o álbum Apaches, que cronologicamente decorre antes de Mister Bluberry.[1]
[1]Tem como ponto de partida flashbacks contidos nos volumes 24 a 28, para formar uma única história linear, e contem, igualmente, algumas novas pranchas. Essas pranchas serão as últimas produzidas por Jean Giraud para a série Blueberry.
Tradução de Paula Caetano
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2020-02-09 22:58:152020-02-28 16:40:51blueberry #24 – mister blueberry de charlier e giraud