Artigos

as tentações de santo antão

As Tentações de Santo Antão é um tríptico do pintor holandês Hieronymus Bosch que terá sido pintado entre 1495 e 1500. Está em exposição em Lisboa no Museu Nacional de Arte Antiga, a partir do antigo palácio real das Necessidades.

Wikipédia

Esta pintura serviu e bem de inspiração à capa do livro Ficções de Jorge Luis Borges editado pela Quetzal.

testa, o artesão

É com orgulho que publico fotos da exposição do meu adorado Tio João, conhecido com o nome “artístico” de Testa, em exibição na 37.ª edição da Mostra de Artesanato e Cerâmica.

dicas

A minha compra no Tornado :: Digital Zero Artshow.

rui torres

dicas

Comprei o trabalho, em marcador posca, de Rui Torres “Skulls” porque adorei acima de tudo o cinismo da piada.

a razão da máscara inaudita…

Aqui estou em a ser atacado por um dos piores e infames seres humanos: um artista. Estou assustado, mas disfarcei muito bem – acho! Mas ainda hoje ando em tratamento; e graças a isto o meu psiquiatra já comprou um Ferrari. Para agravar fiquei com uma inexplicável fobia a meias pretas.

esgar acelerado

eu e ele (esgar acelerado)

Não posso deixar de registo este episódio aqui, no meu cantinho.

Paulo Brito, espectador da minha exposição Hand Jobs, vítima de um inaudito ataque ninja com pincéis… uma arte marcial desenvolvida aqui pelo autor ao longo de décadas…

by Mr. Esgar

poderoso ataque. ficaria mesmo cego não fossem os óculos. nunca mais consegui brincar com o meu sock monkey – é do trauma!

tornado :: digital zero artshow

TORNADO :: Digital Zero ArtShow
A exposição Tornado é um espaço de mostra de desenho, ilustração e pintura em todas as suas vertentes e técnicas “não-digitais”. Múltiplos apenas permitidos desde que técnicas tradicionais de impressão, como gravura ou serigrafia.
Reunindo 86 nomes (e outros tantos trabalhos) a Tornado regressa ao que é o trabalho manual, ao objecto físico e único. O ponto de partida é a mão do criador, uma folha e um instrumento riscador.

Tornado

tornado_04

tornado ::: digital zero artshow

A Tornado é comissariada por Esgar Acelerado que que em entrevista dada ao Jornal I disse:

“Apesar de ser a nossa primeira exposição, a ideia é fazer disto uma bienal, com acções e palestras”, explica Esgar, o criador da Tornado. A base, estabelecida na Póvoa, é uma questão prática: “Moro e trabalho na Póvoa”, elucida o ilustrador.

Esgar Acelerado

tornado ::: digital zero artshow

tornado ::: digital zero artshow

tornado ::: digital zero artshow

tornado ::: digital zero artshow

tornado ::: digital zero artshow

tornado ::: digital zero artshow

tornado ::: digital zero artshow

tornado ::: digital zero artshow | lado direito “Em Tornadas” de Marta Nunes

tornado ::: digital zero artshow

showcase de the weatherman

É a segunda vez que a minha filha se deslocou a este espaço e continua a adorar passear pela galeria, ver os desenhos e a escolher qual deles fica melhor no seu quarto.

tornado ::: digital zero artshow

em preparação para outro passeio pela exposição

Comprei o trabalho, em marcador posca, de Rui Torres “Skulls” porque adorei acima de tudo o cinismo da piada em mensagem a cores.

É uma excelente exposição que está aberta até ao dia 30 de Novembro de 2012.

mab invicta, mais fotos – pessoal da zona

Primeiro: tenho mais fotos. Não sei é onde coloquei o outro cartão de memória.
Segundo: coloco, por isso, apenas estas.

0031

pedro carvalho (barcelense) e carla rodrigues

0041

carla rodrigues a iniciar o meu rascunho

0011

manuel alves

000

fil e manuel alves (o braço!) a trabalhar no meu rascunho

 

mab i, a exposição zakarella

Foi a exposição que mais desejei ver desde que duas pessoas que estimo virtualmente, agora mais na vida real, trouxeram para a luz do dia um excelente pedaço da nossa história bedéfila.

Tem sido um trabalho meritório, presumo que cheio de contratempos, mas suculento.

Aqui ficam algumas imagens da exposição Zakarella.

zakarella por d. zarzanga (andreia rechena)

zakarella por catarina guerreiro

zakarella por osvaldo medina

zakarella por luís maiorgas

rabisco por manuel alves

Este rabisco é muito mais elaborado do que o conseguido na revista Zona Gráfica I.

manuel_alves

manuel alves

O pessoal da Zona estavam mesmo numa de fazer desenhos e eu numa de os ter – simbiose perfeita.

mab invicta – i festival internacional de multimédia, artes e banda desenhada

Mencionei por diversas vezes o meu pessimismo quando ao festival. O que não deixou de ser positivo porque acima deste patamar de negativa exigência o que viesse à rede seria sempre bom peixe.

Aviso à Navegação

O sujeito de chapéu que aparece aqui em duas imagens rapinadas do Leituras de Bd é um nerd assumido.
Tenham medo, muito medo!!
Estes tipos são geralmente muito melgas! Esquisitos!
Fazem dieta a beber cerveja e esquecessem com facilidade de livros.

Contudo antes de falar do festival irei tratar do almoço. Como sempre chego a horas a qualquer compromisso excepto se me atrasar.

Assim, convido os leitores deste blogue para o dia 10 de Março, à hora de almoço (12:00), para uma supimpa refeição num dos restaurantes que ficam junto à Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde se irá realizar o 1º festival de BD MAB Invicta!

Retirado do blog Leituras de BD

mab invicta, almoço

mab invicta, almoço – imagem rapinada: logotipo na televisão

Reparem nas 12h00.
“Boa Tarde, venho aqui para um almoço que deve estar reservado.”
“Não tenho reservas para hoje, mas amanha tenho um almoço para cerca de 25 pessoas.”
“Não me diga que me enganei no dia.”

Saí do restaurante a pensar em que dia seria o almoço e que dia seria hoje. Sem me preocupar muito, sou a calma gélida em pessoa, ligo-me à net via Nokia x6 e não tenho saldo. Vou carregar o dito cujo e enquanto deslizo pela rua em direcção ao Jardim de São Lázaro para me preparar para consultar a net ouço “SENHOR! SENHOR!” À porta da churrascaria fui informado que alguém, o negativo de mim, magro!, tinha feito agora mesmo a reserva para as… 13h00. Fiquei contente e com fome. Sentei-me num banco do jardim e escrevi mais um conto, ou uma flash story como quiserem.

O almoço foi bastante saudável: batatas fritas, arroz, cerveja diluída em 7up, molho picante, azeitonas e para quem está preocupado com uma boa dieta bifes de frango grelhados. Os comensais foram o nec plus ultra do dia; valeu a pena a ida ao Porto só por isso.

E quanto ao Mab Invicta?

panoramica

mab invicta, a 360 – imagem rapinada: logotipo no saco

Se não houvesse um farol diabólico a indicar o caminho não iria descobrir a entrada do festival. Certamente as sinalizações foram levadas pelo vento que não se fazia sentir ou eram insuficientes, ineficazes, ridículas.
O que realço de toda a organização e a ausência total de organização.
Acho que os convidados portugueses e estrangeiros mereciam outro tratamento. Os livros eram vendidos in loco e in persona pelos autores – foi, como diz o meu filho, podre! Descobri a sala das exposições por acaso. E vi pessoal sentado mais perdido do que eu. Mas nem tudo correm mal, houve vinho do Porto.

exposicao

exposição – vista geral

Para um sujeito que não tem tido a oportunidade de frequentar estes antros de nerds a experiência foi agradável. Falando dos autores presentes e sem ofender ninguém: o pessoal da Zona é podre de bom, Filipe Melo é um cromo, positivamente, raro, aquele cromo que vale a colecção inteira, João Mascarenhas foi uma grande e literal surpresa, Mário Freitas vende-se bem. Sei que me esqueço de alguém, mas contra isto não posso fazer nada: os comprimidos já vieram tarde.

O contacto humano bombou a 110%. E Gostava de ver uma segunda MAB Invicta mais madura para o próximo ano.

as atribulações de um português no porto

E antes que digam que existe um livro com um nome semelhante ao título desta entrada, eu coloco-o aqui: “Les Tribulations d’un Chinois en Chine” de Jules Verne. Pronto!

Ontem o dia correu muito bem. O almoço do Leituras de BD estava devidamente condimentado; espectacular companhia.

Quanto ao MAB – Festival Internacional de Multimédia, artes e BD, como ia com o pessimismo instalado, até gostei. Teria alguns aspectos negativos a apontar, mas o facto de ter efectuado umas boas compras, conhecido pessoal fantástico, e ter trazido uns valentes rabiscos, evita frases mais tristes. Além do mais tive o prazer de ver em primeira mão a exposição de Zakarella.

Contudo este post não servirá para falar do MAB – Festival Internacional de Multimédia, isso ficará para outro, mas das minhas aventuras malucas, que comprovam muita coisa ou nada.

Os apontamentos:

    1. Fui de comboio
    2. Como tipo precavido que sou, depois de ver o horário do comboio de regresso, marquei como alarme a hora de partida no meu Nokia x6 para não o perder.
    3. Às 17h45m o alarme disparou. No visor indicava 18h00. Com apenas 15m para chegar ao destino e como não sabia a forma mais rápida de chegar à estação de São Bento pedi indicações à diabólica Virgulina Labareda.
    4. Recordei-me que tinha deixado na mão do João Mascarenhas o Punk Redux, o novo álbum do Menino Triste. Fiquei mais que doido.
    5. Pesquei o marcador de livros da Dr. Kartoon, telefonei para a loja de Coimbra, pedi o número de telemóvel do João Miguel Lameiras e pedi-lhe para deixar o álbum com Nuno Amado – agora vou ter mesmo de pagar os portes!
    6. Perdi-me, temporariamente. Sabia que a rua de referência tinha uma data, mas só me lembrava do 25 de Abril. Como fui capaz de me esquecer de um livro!
    7. Quando me lembrei do 31 de Janeiro foi sempre abrir – claro que a descer ajuda.
    8. Chegado à estação de São Bento, pisco os olhos para o relógio de pulso que me indica 18h30m – merda, perdi o comboio.
    9. Ataco a tabela de horários Porto-Vigo para ver a alternativa e reparo que não existe qualquer comboio às 18h00, mas sim às 18h45m
    10. Amaldiçoo o Nokia x6 e especialmente o sujeito que gravou o alarme. Depois desta confusão ainda tenho 15m – nada mal!
    11. Na bilheteira: “Um bilhete para Barcelos”.
    12. “Não há hoje mais comboios para Barcelos devido à greve”.
    13. “Greve! Mas está no placard o comboio das 18h45m para Braga”.
    14. “Não tem ligações para os regionais.  A greve é dos regionais a partir das 16h00. Só tem comboio até Nine.”
    15. Ainda na bilheteira: “A sério?!! Que seja. Um bilhete para Nine.”
    16. Continuando na bilheteira: “Mas, mas… depois o senhor não tem comboio para Barcelos!”
    17. “Faço o resto do percurso a pé pela linha. O meu Nokia servirá de lanterna.” Fiquei um pouco melhor com a expressão do homem, apesar de ele ter a obrigação de não revelar qualquer surpresa perante um simples sujeito de chapéu aparentemente amalucado.

Ainda tive tempo de beber um capuccino extraído daquelas máquinas automáticas e comprar uma garrafa de 1,5l antes de entrar para o Comboio. Ufa!!!