Lucky Luke Muda de Sela de Mawil publicado em hora boa pela Seita é um álbum que faz parte da série Lucky Luke visto por – justa homenagem.
A Seita, que já nos tinha premiado em Março deste ano com o excelente álbum O Homem que Matou Lucky Luke com uma edição exclusiva da Fnac, conseguiu novamente duplicar o feito e adicionou, ainda, uma edição limitada a 199 exemplares com um ex-libris numerado e assinado por Mawil. A Seita está mais do que de parabéns. Aqui temos outro álbum de uma qualidade gráfica impecável.
edição exclusiva fnac
Lucky Luke Muda de Sela é simplesmente um álbum soberbo e audacioso. Com uma história delirante e comicamente eficaz; com desenhos elegantes; com acção non-stop, Mawli faz mais do que uma justa homenagem a Lucky Luke e Morris. Revela que o universo Lucky Luke permite tantas e mais tantas reinvenções.
Um argumento genial e uns desenhos arrebatadores produziram um livro belo e fascinante. Um livro a não perder – este álbum é um bombom. Mawli apostou e ganhou.
Tradução: Filipe Faria
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2020/10/IMG_0297.jpg600800porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2020-10-04 11:58:452020-10-04 17:24:54lucky luke muda de sela de mawli
Integrado no programa da Semana da Leitura 2012 da Escola Secundária de Barcelos que decorre de 5 a 8 de Março houve no dia 6 a apresentação do livro de BD “MAHOU, Na origem da Magia” com a presença do desenhador Hugo Teixeira – foi, com toda a naturalidade, o momento mais alto do programa.
mahou, na origem da magia
A paixão pelo trabalho de Hugo Teixeira ocorreu com a leitura das revistas Zonas e intensificou-se com “Bang-Bang Ultimate 1“.
Só dei conta que Hugo Teixeira, em parceria com Ana Vidazinha, tinha lançado um álbum de banda desenhada quando o vi nas estantes da Fnac de Braga (depois besuntei-me de raiva quando descobri que alguma blogesfera já o tinha nas mãos). O álbum foi folheado ligeiramente e a frase que explodiu nos meus lábios foi “olha-me esta!” – as pranchas tinham o nome de Hugo Teixeira, mas o que eu lhe conhecia até então dizia-me que aquelas cores, as texturas, as pranchas não eram Hugo Teixeira. Ontem, após, uma suculenta apresentação da obra, das personagens, descobri o porquê.
Hugo Teixeira não é apenas excelente naquilo que faz, mas consegue sem dificuldade transmitir em amena cavaqueira o seu amor pela banda desenhada. Sem gaguejar explicou muito do processo mágico que está por trás de “MAHOU, Na origem da Magia”. Desenha, escreve, monologa e dialoga com mestria – parabéns. A sua apresentação foi, pois, espectacular em todos os sentidos.
Foi humilde, o que revela grande coragem, em afirmar que está em constante aprendizagem e que a sua teimosia o leva a experimentar coisas novas.
Os dois criadores, não posso enaltecer apenas os desenhos e deixar de lado o maravilhoso texto de Ana Vidazinha, de “MAHOU, Na origem da Magia” oferecem uma história para ser lida, vista, sonhada de inúmeras formas. Ainda ontem li o álbum com outros olhos. E não deixa de ser fascinante como o disse ontem que é uma história tão mágica que a minha filha, ainda sem saber ler, já se apaixonou pela magia das cores – de vez em quando pede-me para ler os textos que já sabe de cor.
Agora ela tem o seu MAHOU e eu tenho o meu, entregue directamente via Hugo Teixeira – fiquem com inveja.