01. Qual a origem do seu nome? — Os meus pais copiaram o meu nome de um saco de plástico.
02. Qual a última vez em que chorou? — Hoje, após perder uma corrida contra um caracol.
03. Qual é a sua carne favorita? — Carne morta.
04. Ainda tem as suas amígdalas? — Sim, num frasco.
05. Acha que é forte? — Sou forte e pesado. Pesadamente forte.
06. Qual a primeiro coisa que repara nas pessoas? — A sombra.
07. Futebol ou basebol? — Xadrez.
08. Cheiro favorito? — Um livro aberto.
09. Filmes de terror ou filmes com finais felizes? — Bons filmes.
10. Dia favorito da semana? — Todos os dias são santos dias.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2020/11/down-arrow.jpg64600porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2020-11-23 11:56:292020-11-23 12:20:3901 a 10, as perguntas
Apesar de o tema da história do álbum “Alice Num Mundo Real”, de Isabel Franc (textos) Susanna Martín (desenhos), ser forte – cancro da mama – e assustador não me encheu as medidas.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2019-10-04 10:35:592019-10-10 14:56:15alice num mundo real de isabel franc e susanna martín
O objectivo único de ir a Vila Verde foi descobrir em primeira mão as cervejas produzidas pela Cerveja Artesanal do Minho que tem ao seu comando Filipe Macieira e Francisco Pereira. O restante programa oferecido pela Festas das Colheitas veio a reboque.
as cervejas
O que dizer então das cervejas que partem desta ideia:
A “Cerveja Artesanal do Minho” é uma cerveja especial cujo método artesanal de fabrico e o uso de matéria-prima 100% natural dão origem a uma cerveja mais aromática, com um sabor mais intenso e uma ligeira turvação devido à filtração parcial da levedura. Pretende-se oferecer ao consumidor a possibilidade de poder apreciar novos sabores e texturas, diferenciando-se da cerveja actualmente produzida e consumida em Portugal.
os arrebatamentos
Degustei em ambiente aprazível um tipo de cerveja – ou, para ser mais correcto, três sub-tipos dentro do mesmo estilo, ale. Sei que o ideal era não fazer misturas, mas que se lixe o ideal e que venha o êxtase de sabores.
Tenho de agradecer a Francisco Pereira a sua amabilidade e paciência, numa altura de grande confusão, em disponibilizar uns bons minutos de conversa para falar um pouco do projecto, das cervejas, dos planos futuros e do que se prevê ser um fantástico Oktoberfest a 20 de Outubro em Moinhos, Gême, Vila Verde.
red ale: sub-tipo da cerveja ale, é oferecida com boa cor, espuma cremosa, cheiro delicado e um sabor furtado harmonioso; é fácil ficar enamorado por ela. Gostei da aposta nesta cerveja ale. O que me faz ficar ansioso por provar a sua irmã mais clara, a india pale ale, que se encontra neste preciso momento a descansar no frigorífico.
weiss: outra boa surpresa, e que é mais uma vez uma ale, feita à base de trigo, em que se destaca uma adorável cor turva; o seu sabor é persistente e permanece ainda durante bastante tempo, por isso a cerveja deve ser bem distribuída na boca para que tenha um bom contacto com a língua; achei-a bem encorpada e bastante refrescante.
stout: é outra ale, mas de cor preta, com um forte sabor a chocolate, café e malte torrado. Fiquei, ainda, com a sensação de um ligeiro travo a caramelo, mas já não tenho certeza; amei o amargo deixado na boca. Nesta altura ataquei uma fatia de bolo de cerveja para tentar limpar o paladar (hehehe, impossível limpar o paladar com um bolo à base de cerveja – é o momento de humor deste meu registo) e dei duas, ou três amostras do bolo ao meu amigo Rui ao melhor estilo “olha o avião“, não confundir com a estupidez musical “Anda Comigo Ver os Aviões“, okay!
Tenho para provar a pilsener, a única lager, que deve ter o característico sabor suave (e amarga) e a belgian ale que será maravilhosa pelo seu sabor intenso (mas pouco amarga) – que espectacular dualidade.
eu e as cervejas
Os dois mestres-cervejeiros estão de parabéns e têm aqui, neste sujeito que está a terminar este sequioso texto, um admirador. Espero que a minha positiva experiência seja multiplicada exponencialmente por muitas mais pessoas.
“Asgard tome 1: Pied-de-fer” de Xavier Dorison (argumento), Ralph Meyer (desenhos) é um álbum, simplesmente, BRUTAL! Ambos os autores, que já tinham colaborado na série XIII, álbum “O Mangusto” (La Mangouste, 2008) editado entre nós pela ASA na coleção Os Incontornáveis da Banda Desenhada, oferecem um obra de grande qualidade a todos os níveis.
Asgard, a personagem principal, nasceu imperfeito?, uma das pernas apenas tinha a coxa, e deveria ter sido morto pelo seu pai. Este recusou e batizou-o com o nome da terra dos deuses. Asgard não podendo ser guerreiro tornou-se um caçador de monstros.
É um álbum cheio de personagens fortes, com pranchas de enorme beleza, especialmente as de batalha, que não não vai deixar ninguém indiferente.
História lida nas revistas: L’Immanquable N° 13 e 14