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o armazém de rob hart

A CLOUD NÃO É APENAS UM LUGAR PARA TRABALHAR. É UM LUGAR PARA VIVER. E QUANDO LÁ SE ENTRA NUNCA MAIS SE QUER SAIR. Paxton nunca pensou que trabalharia como segurança para a Cloud, o gigante da tecnologia que domina a economia americana depois do desaparecimento do comércio tradicional na sequência de uma série de assassínios em massa. Muito menos que se mudaria para as instalações em expansão onde é possível viver e trabalhar. Mas quando se compara com tudo o resto que existe, a Cloud não é assim tão má. E quando conhece Zinnia, as coisas melhoram com a esperança de um futuro partilhado. Mas Zinnia não é o que parece. E Paxton, com acesso a credenciais de segurança, é o peão perfeito para ela descobrir os segredos mais negros da empresa. À medida que a verdade sobre a Cloud se vai revelando, ambos terão de perceber até onde a empresa está disposta a ir para tornar o mundo num lugar melhor.

Fnac

Uma distopia assustadora, como devem ser todas elas, que resultou numa leitura de pouco impacto – sem sobressaltos.

Tradução de Jorge Candeias

belas adormecidas de stephen king e owen king

Num futuro próximo, algo muito estranho começa a suceder. Quando as mulheres adormecem, dos seus corpos emerge uma espécie de casulo que as isola do mundo exterior. Enquanto dormem, são transportadas para um lugar onde não existe violência e onde tudo é harmonioso. Se, durante esse processo, forem incomodadas, acordadas ou se o invólucro for tocado, elas tornam-se extremamente violentas. Mas há uma mulher, Evie, que é imune a esse fenómeno. Tratar-se-á de uma singularidade médica que deve ser estudada ou de um demónio que deve ser exterminado?
Os homens, abandonados aos seus instintos mais primários e divididos em fações guerreiras, ou tentam destruí-la ou salvá-la.

wook

Uma ideia interessante com uma pobre execução.

Como não tenho dois dedos de testa gostaria, até, de ter uma razoável explicação para um final pouco satisfatório.

Tradução de Ana Lourenço e Maria João Lourenço.

a rainha ginga de josé eduardo agualusa

O novo romance de José Eduardo Agualusa, A Rainha Ginga, conta a vida fantástica de Dona Ana de Sousa, a Rainha Ginga (1583-1663), cujo título real em quimbundo, “Ngola”, deu origem ao nome português para aquela região de África.
É a história de uma relação de amor e de combate permanente entre Angola e Portugal, narrada por um padre pernambucano que atravessou o mar e recorda personagens maravilhosos e esquecidos da nossa história – tendo como elemento central a Rainha Ginga e o seu significado cultural, religioso, étnico e sexual para o mundo de hoje.  

Quetzal Editores

A Rainha Ginga é o ponte de partida e o ponto de chegada de todas histórias narradas por Francisco José da Santa Cruz, um padre Pernambucano. Ginga deslumbra com a sua postura e nesse seu andar contagia pessoas fascinantes que se cruzam e entrecruzam entre Portugal-Brasil-Angola.

Nos dias antigos, acrescentou, os africanos olhavam para o mar e o que viam era o fim. O mar era um parede, não uma estrada. Agora, os africanos olham para o mar e veem um trilho aberto aos portugueses, mas interdito para eles. No futuro, assegurou-me, aquele será um mar africano. O caminho a partir do qual os africanos inventarão o mundo

página 16

A Rainha Ginga é muito mais do que o coração desta obra é todo um universo:

O Paraíso deixara de ser para mim algo abstrato e remoto. O Inferno também. O Paraíso era ela e o ar que ela respirava, e o Inferno a ausência dela. A toda a volta só havia demónios.

página 68

Outro fantástico e muito sólido livro de José Eduardo Agualusa. A Rainha Ginga oferece uma leitura fácil e muito agradável.

nu-men – guerre urbaine (tome 1)

Com “Nu-Men – Guerre Urbaine” (Tome 1) temos um novo? Fabrice Neaud a cores. A(s) sua(s) última(s) história(s), “Les Riches Heures” de 1995 a 2002 é (são) a preto e branco.

Nu-Men desenrola-se num adorável mundo distópico:

Num futuro próximo, um vulcão destruiu o continente norte-americano, um vírus eliminou 99% da população Africano e as tensões são elevadas na Europa, onde as eleições terão lugar em um cenário de tensões culturais. No meio de toda esta algazarra surje, Csymanovski Anton, um soldado do exército europeu.

Quadrants Solaires

Fabrice Neaud continua com um estilo muito próprio e neste seu novo álbum continua a contar uma história com um ritmo soberbo – a seguir.

O album “Nu-Men – Guerre Urbaine” (Tome 1) foi editado em Janeiro pelas edições Quadrants Solaires.

História lida nas revistas: L’Immanquable N° 12 e 13