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a entrada em revendreth

Um entrada catastrófica.

A loucura é total!

e chegou

O patch pré-expansão de Shadowlands chegou a World of Warcraft.

E a loucura será total?!

alucinante

Tomo um comprimido para controlar um comportamento obsessivo-compulsivo cujos efeitos secundários até 1 em cada 100 pessoas podem ser os exibidos na imagem – alucinante, certo?

histórias de loucura normal de charles bukowski

Charles Bukowski oferece contos sacanas, misóginos, bestas e bestiais, nenhum deixa o leitor indiferente. Histórias sobre bêbedos, bebedeiras; histórias avassaladoras normais, doentias e geniais.

Adorável.

Tradução de Vasco Gato

sucesso de martin amis

É um livro de mentirosos. De mentiras. De enganos. Desenganos. Os dois narradores Terry e Gregory mentem com quantos dentes têm e sem dentes. Enganam-se a si próprios e ao leitor. O leitor é o recipiente último das loucuras, divagações, preocupações dos dois narradores.

a narração de Terry:

— Olá — disse eu. — Como te sentes? Como foi o teu dia?
— Qual dia? — perguntou ele.
— A coisa está má, hein?
— Absolutamente um horror. A manhã de hoje parece tão longe como a infância. Sinto-me tão fraco que não posso fazer nada para passar o tempo. E assim o tempo não passa.
Perante o belo incentivo deste queixume agradavelmente ensaiado, quase deixei cair o meu saco do álcool quando o Gregory disse a seguir, num tom interrogativo:
— Terry, fica cá em cima esta noite e anima-me. Vá lá. Nem sei dizer como estou deprimido. Por exemplo, conta-me o teu dia. Como foi? Anda, serve-te de um copo e senta-te (…)

página 134

e a de Gregory:

— Greg, estas acordado? — chama ele.
— Acho que sim respondo.
— Olá. Como estás? Como to sentes?
— Sobe?
Comovente, isto. A minha doença parece ter tornado fácil ao Terry expressar a sua total preocupação comigo. Todas as outras coisas que empecilham as nossas relações, toda a inveja, espanto e culto do herói passaram para segundo plano por uns tempos.
(…)
E arrancou… para uma história miserável sobre um ou outro daqueles cretinos, labregos e pseudogente que trabalham no mesmo chiqueiro tenebroso que ele.

página 139

No meio de esperanças, narração de sonhos perdidos, conquistas não conseguidas o leitor vai descobrindo duas personagens que se odeiam mutuamente, mas que perfidamente precisam uma da outra para se odiarem – o ódio é o que as une; ódio a si, aos outros.

O humor, o sarcasmo, a ironia são as notas constantes – uma maravilha este “Sucesso” de Martin Amis.

Tradução de Telma Costa

b.o.s.s.

Já aqui falei do C.H.E.FE., do E.N.CA.R.R.E.G.A.D.O. e do P.R.O.F.E.S.S.O.R. por isso chegou a altura de falar do B.O.S.S., o supra-sumo do requinte organizacional, o exemplo da reengenharia “estamos aos papéis”.

Um B.O.S.S. quando é um verdadeiro B.O.S.S. toda a gente repara nele. É uma pessoa realmente bestial; capaz de cenas altamente maradas.

O B.O.S.S. é carinhosamente conhecido entre os amigos fictícios e reais inimigos como uma Besta Orgulhosamente Senhora de Si.

revista digital minatura #169 – loucura

Capa da Revista Digital miNatura #169 que me esqueci de registar. A revista pode ser descarregada aqui.

e.n.c.a.r.r.e.g.a.d.o.

É mais que certo que o mundo do trabalho está cheio de fungos capazes de quebrar as restrição térmicas que têm protegido a sanidade do trabalhador. Contudo e tendo em conta que as alterações climáticas estão a originar o aparecimento de alguns nabos laborais foi criado um analista de risco: o E.N.C.A.R.R.E.G.A.D.O. [Elegante Nabo Capaz de Alcançar Ridículos Raciocínios Enquanto Garante Actividades de Desgaste Operacional]

palácio de palagónia

@ wikipédia

The Villa Palagonia is a patrician villa in Bagheria, 15 km from Palermo, in Sicily, southern Italy. The villa itself, built from 1715 by the architect Tommaso Napoli with the help of Agatino Daidone, is one of the earliest examples of Sicilian Baroque. However, its popularity comes mainly from the statues of monsters with human faces that decorate its garden and its wall, and earned it the nickname of “The Villa of Monsters” (Villa dei Mostri).

This series of grotesques, created from 1749 by Francesco Ferdinando II Gravina, Prince of Palagonia, aroused the curiosity of the travellers of the Grand Tour during the 18th and 19th centuries, for instance Henry Swinburne, Patrick Brydone, John Soane, Goethe, the Count de Borde, the artist Jean-Pierre Houël or Alexandre Dumas, prior to fascinate surrealists like André Breton or contemporary authors such as Giovanni Macchia and Dominique Fernandez, or the painter Renato Guttuso.

Sobre a sua visita a este Palácio Goethe no seu “Viagem a Itália” tem umas opiniões interessantes. Transcrevo algumas considerações:

Durante todo o dia de hoje ocupámo-nos dos absurdos do príncipe de Palagónia (…) e seria uma grande honra querer atribuir-lhe uma centelha que seja de imaginação.
(…)
O aspecto repugnante destes abortos produzidos pelos mais ordinários canteiros é ainda potenciado pelo facto de eles serem feitos dos mais soltos tufos de calcário conquífero;
(…)
Mas, para vos transmitir todos os elementos da loucura do principe de Palagónia, fazemos seguir o seu inventário.
(…)
Imaginem-se agora todas estas figuras produzidas em massa, geradas sem sentido nem razão, agrupadas sem objectivos nem critérios, imaginem-se estas peanhas, estes pedestais e estas disformidades numa sequência sem fim, e poderá ter-se uma ideia da sensação desagradável que se apossa de qualquer um que passa pelo flagelo destes desvarios.
(…)
Seria preciso um caderno, só para descrever a capela. É o cúmulo de toda esta loucura (…)

páginas 314/315/316/317/318

tony chu: granda frango! #9

É o regresso triunfante de Poyo ao mundo de Chu! O universo delirante do nosso detective cibopata preferido mergulha na loucura total. Um galo Poyo guerreiro biónico. Uma agente Olive em missão infiltrada. Um casamento em Las Vegas. Não, dois casamentos em Las Vegas! Um legume extra-terrestre alucinogénio. E montes e montes de animais falantes, incluindo um golfinho. Mas não se preocupem: nenhum deles foi maltratado durante a realização deste volume de Tony Chu, de longe o mais desaparafusado da série!

G Floy

Um volume com um final surpreendente (assustador!) que me fez dizer: porra!!

Com argumento de John Layman e arte de Rob Guillory as aventuras continuam a bombar forte e feio.