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rei dos espinhos de mark lawrence

História muito mais delicada do que a primeira parte da trilogia. Foi mais um dança de trás para a frente ou da frente para trás. Não surpreendeu, não direi que foi mais do mesmo, mas sim que teve menos do mais que apreciei no Príncipe dos Espinhos.

Ou era “Quatro Anos Antes” ou “Dia do Casamento” e tudo para que nas últimas 5 páginas Jorg arrase tudo e todos ao pior estilo Tocha Humana.

Esperemos que o terceiro e último livro da trilogia não seja como o último Matrix.

Tradução de Renato Carreira

no cemitério père lachaise

Esta escultura cemiterial, em bronze, no cemitério Père Lachaise, representando uma criança sentada numa poltrona com seu cão é referida no livro “Rei dos Espinhos” de Mark Lawrence.

O cemitério alongava-se por distância escondida, uma necrópole oculta. Chamam-lhe Perechaise em livros poeirentos (…)
Vi-a pela primeira vez no outono, muito tempo antes, quando as folhas caídas se empilhavam, escondendo o cão de pedra que perseguia.

página 69

aqui tinha falado desta nova Terra. Com este novo pormenor talvez possa arriscar dizer que o Castelo Alto é a Torre Montparnasse.

tour montparnasse

príncipe dos espinhos de mark lawrence

Ao longo de quatro anos, Jorg cresce no seio de batalhas sangrentas, amadurece em guerras impiedosas, torna-se um guerreiro cruel e vai ganhando o respeito dos seus irmãos até que se torna o seu líder. Agora, um reencontro vai levá-lo de volta ao castelo onde cresceu e ao pai que abandonou. O que vai encontrar não é o mesmo sítio idílico de que se lembra, mas o príncipe que agora retorna também não é mais a inocente criança de outrora, é o Príncipe dos Espinhos.
Com apenas 9 anos, numa emboscada planeada pelo inimigo para erradicar a descendência real, o príncipe Jorg Ancrath é atirado para dentro de um espinheiro, onde fica preso, com espinhos cravados na sua carne, a ver, impotente, a mãe e o irmão mais novo a serem brutalmente assassinados.
De alma destruída, sedento de sangue e de vingança, Jorg foge da sua vida luxuosa e junta-se a um bando de criminosos e mercenários, a quem passa a chamar de irmãos. Na sua mente há apenas um pensamento, matar o Conde de Renar, o responsável pelas mortes da mãe e do irmão, pelas suas cicatrizes e pela sua alma vazia.

Topseller

Depois de um planeta terra devastado por uma, aparente guerra nuclear, as pistas estão lá, surge milénios depois um mundo de fantasia dilacerado pela guerra. E é neste novo mundo medievo que a personagem Jorg Ancrath percorre o seu caminho de vingança.

Temos uma história bem cadenciada, violenta, até mais violenta do que a A Lâmina, na qual a crueldade é o prato do dia.

A personagem Jorg é amoral, e está bem acompanhado pelos seus “irmãos”, e apesar de ser cruel, maldita desejamos que vença. O mal tem de compensar… às vezes.

Gostei. Foi mais do que catita.

Tradução de Renato Carreira