Apreciei, relativamente, a leitura deste livro, Os Humanos, até ao capítulo “A Natureza da Realidade”, apesar de já em algumas páginas o autor se perder exageradamente a falar do amor e da sua importância nas relações humanas. Foi, assim, até à página 282 uma leitura razoavelmente divertida. Depois no capítulo “Conselhos Para Um Ser Humano” descarrila completamente. Deixou de ser um livro de ficção e transformou-se de forma alienante num livro, nada camuflado, de conselhos para a vida. Para isso podia ler o “espiritual” Paulo Coelho ou o mestre da pieguice Pedro Chagas Freitas.

Foi com sacrifício, devo dizer, que terminei as ultimas páginas porque passou a ser um livro realmente alienígena.

Resumindo? é um livro divertido – sem exageros, que oferece como bónus nas últimas páginas reflexões ao pior estilo Fernão Capelo Gaivota.