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o homem que escrevia azulejos de álvaro laborinho lúcio

A Cidade e a Montanha vigiam-se mutuamente, num jogo de espelhos e de contrários, numa geometria de centros e periferias, num enredo de poderes e de ocultações, onde muitas são as maneiras de viver a clandestinidade e muitas são as clandestinidades: escondidas, distantes; umas, vividas; outras, à vista de todos. Dois homens, Marcel e Norberto, atravessam, juntos, todo o tempo de uma vida. Escolheram, para viver, a ficção, e é nela que são clandestinos. Com eles vêm encontrar-se João Francisco e Otília. Ele, violinista e professor de música, ela, a sua jovem neta, ambos na busca incessante do sublime, também eles recusados pela realidade. Um homem que escrevia azulejos – que reencontrou a utopia e gostava da sátira – reparou neles e pintou-os com palavras.

Quetzal Editores

Gostei do que li. Um livro que convida à reflexão de “nós e dos outros” e do conhecimento como instrumento de, digamos… redenção.

novidades 2020 da relógio d’água

Relógio D’Água tem planeado uma série de obras deliciosas. Entre elas destaco para o meu gosto as seguintes:

  • Ética de Baruch de Espinosa
  • Tonio Kröger de Thomas Mann
  • A Montanha Mágica de Thomas Mann
  • Buddenbrooks de Thomas Mann
  • As Flores do Mal de Charles Baudelaire
  • A Vida Mentirosa dos Adultos de Elena Ferrante
  • Os Teus Passos nas Escadas de Antonio Muñoz Molina
  • O Problema dos Três Corpos de Cixin Liu

Esta editora continua a revelar um enorme fôlego. Parabéns.


Actualizações serão feitas quando necessário.

igrejas de lalibela

o templo de são jorge

As igrejas escavadas na rocha de Lalibela constituem um Património Cultural da Humanidade situado na Etiópia, a 640 km ao norte da capital, Adis Abeba, e a 1.500 m de altitude. Onze igrejas e um mosteiro, além de vários sepulcros e outros lugares sagrados formam uma cidade labiríntica escavada no subsolo. Cada um destes templos foi talhado na rocha da montanha, como se fossem esculturas. O templo de São Jorge, um monólito em forma de cruz grega, é o principal.

Wikipédia

o templo de são jorge

A Etiópia tem uma das mais antigas tradições cristãs. Para seus fiéis, de tradição copta, a peregrinação a Lalibela tem o carácter de uma viagem a Jerusalém. As igrejas transformaram a cidade em um lugar de orgulho e de peregrinação para os fiéis da Igreja Ortodoxa Etíope, atraindo 80.000 a 100.000 visitantes por ano. Nesses dias, a Fasika, Páscoa etíope, torna Lalibela o centro do país.

Lalibela ficava para norte, a grande distância; tratava-se da longínqua zona onde ficavam situadas as belas igrejas coptas do sécul XII esculpidas em rocha vulcânica e que figuram em todos os cartazes que dizem «Venham visitar a Etiópia». A cidade ficava nas montanhas Lasta (…)

Viagem por África de Paul Theroux (página 171 )


[1] Lalibela: map of the site, showing the location of the churches (numbered) and the areas of spoil (in colour) resulting from the cutting of the monuments (satellite photograph: Google Earth. Geomorphological observations and mapping: L. Bruxelles/INRAP/CFEE)

spirou e fantásio de franquin #5

Fantásio viaja com Spirou, Spip e o Marsupilami para África, para participar num safari fotográfico. O objectivo é observar gorilas que vivem nas encostas da montanha Kilimakali, ameaçados de extinção.
Nas outras histórias curtas que compõem este álbum, os dois heróis vão de férias ao volante do seu super-automóvel (Férias sem História); são convidados a fazer uma palestra sobre os hábitos e comportamentos dos marsupilamis (O Ninho dos Marsupilamis); e recebem a visita de um estranho cidadão japonês, o que os leva a enfrentarem um perigoso gangue (A Feira dos Bandidos).

Asa

Este álbum, O Gorila e Outras Aventuras, contem as seguintes histórias:

  • O Gorila
  • Férias Sem História
  • O Ninho dos Marsupilamis
  • A Feira dos Bandidos – desenhos Franquin, cenários de Jidéhem

Aventuras delirantes.