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porto-sudão por olivier rolin

Em Porto-Sudão, nas margens do Mar Vermelho, onde desempenha vagas funções de capitão de porto, o narrador é informado de que A., seu amigo de juventude, se suicidou. Juntos, na Paris de 68, tinham desenhado sonhos de um mundo mais justo, mais aventuroso, mais poético. A. tornara-se escritor; ele refugiara-se num exílio marítimo: ambos talvez procurando escapar às garras do mundo tal como ele é. Vinte e cinco anos depois do seu último encontro, o narrador decide regressar a Paris e procurar explicações para o gesto do amigo. Descobre uma história de amor infeliz, de um vazio avassalador, de um sofrimento de corpo e espírito, que por fim parece falar a um só tempo de Paris e de Porto-Sudão, cidades de todos os naufrágios. Maravilhoso relato de um amor onde «falta um corpo cuja marca invisível continua a fazer-se sentir», Porto-Sudão foi galardoado com o Prémio Femina 1994.

Livros do Brasil

Depois de ter lido três livros de Olivier Rolin de “viagens” este “Porto-Sudão” foi uma boa surpresa – primeiro estranha-se, depois entranha-se…

Muito agradável.


Tradução de João Duarte Rodrigues

suaquém

Suaquém (em inglês: Suakin) é uma cidade e porto sudanês situado no Mar Vermelho.
Suaquém foi, até as primeiras décadas do século XX, o principal porto da região, mas a inauguração de Porto Sudão, situada 45 quilômetros ao norte, e aparelhada para receber os grandes navios que passaram a frequentar a região após a abertura do Canal de Suez determinou sua inexorável decadência. Desde a antiguidade, o porto, mencionado pelos gregos e pelos romanos, foi um ativo centro de comércio, tendo como produtos de destaque, o incenso, a mirra, a goma arábica, o aloé e o elemi. Também conhecida pelo seu mercado de escravos que teria sido o último a ser extinto em todo o mundo.

Wikipédia

[2]
[3]

Pesquisa feita depois da leitura de Porto-Sudão por Olivier Rolin.


[1] Bradt Travel Guides
[2] Olson Farlow
[3] Istanbul Investments Blog

colecção miniatura

A renascida editora Livros do Brasil reiniciou em Janeiro de 2017 a sua excelente colecção Miniatura de grandes clássicos. São grandes clássicos a preços modestos.

Esta colecção que teve o seu início na década de 1950 atingiu o lindo número de 170 livros.

Como já foi ultrapassada a marca de 10 obras na nova colecção decido-me a indicar as obras entretanto já editadas (lindo ramalhete):

  1. A Louca da Casa de Rosa Montero
  2. Soldados de Salamina de Javier Cercas
  3. A Um Deus Desconhecido de John Steinbeck
  4. Novela de Xadrez de Stefan Zweig
  5. Sinais de Fogo de Jorge de Sena
  6. Histórias do Bom Deus e Outros Contos de Rainer Maria Rilke
  7. A Metamorfose de Franz Kafka
  8. O velho que lia romances de amor de Luis Sepúlveda
  9. A Harpa de Ervas de Truman Capote
  10. Porto-Sudão de Olivier Rolin
  11. Orlando de Virginia Woolf

A manter os olhos atentos.

Mas bom seria a colecção Argonauta. Ui, isso sim!

para o dia do pai

Comprei estes dois livros para oferecer ao meu pai no dia do pai. Já imagino o diálogo:

— Pai uma prenda para si. Afinal hoje é o dia do pai.
— Mas livros para quê? Tenho lá tempo para isto. Fica com eles.
— Obrigado pai. És o maior.

comboio fantasma para o oriente de paul theroux

Demorei algum tempo a iniciar a leitura do livro Comboio-Fantasma Para o Oriente de Paul Theroux (edição Quetzal), mas agora estou mais do que viciado – fascinante, mágico.

Para já destaco o capítulo 3 – O Ferry Para Besiktas e o capítulo 6 – Comboio Nocturno para Bacu (como me posso esquecer de Baku – Últimos Dias de Olivier Rolin)

Mais apontamentos se necessário.

baku, últimos dias de olivier rolin

Este livro foi como a minha primeira leitura de Olivier Rolin puro encantamento. É um livro feito de farrapos. O autor cria com esses pedaços uma ligação profunda, não apenas com Baku, mas igualmente com o leitor.

Um autor que recomendo.