A qualidade deste série de mistério e ficção científica continua a bombar com grande estilo. O argumento de by Brian K. Vaughan e os desenhos de Cliff Chiang combinam-se numa deliciosa explosão de sabores.
A Devir continua de parabéns.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2019-10-16 10:53:422019-10-16 10:53:43paper girls #2 de brian k. vaughan e cliff chiang
Este primeiro álbum de Descender é visualmente impressionante e cola-se perfeitamente a uma história elegante.
Com Jess Lemire nas rédeas do texto e Dustin Nguyen no desenho Descender é uma cena marada a seguir.
G Floy está uma vez mais de parabéns.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2018/03/IMG_0370.jpg563750porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2018-03-13 12:07:512020-12-15 15:06:48descender – vol.1: estrelas de lata de dustin nguyen e jeff lemire
Obra sublime, de uma mestria visual e narrativa ímpar (impressionante a combinação dos dois elementos); imaginação em estado puro.
Considerando o impacto que a obra oferece é um livro demasiado curto!, mas apesar disso é uma livro épico. Prova-se que é possível criar uma história grandiosa sem dar informações desnecessárias. Os autores aproveitam a imaginação do leitor e deixam-o pensar a pensar (uma história com partes ocultas). Este livro é sem dúvida uma obra completa, atraente, impactante, intensa, perturbadora.
a vida oculta de fernando pessoa
André Morgado e Alexandre Leoni estão mais do que de parabéns – aceno aos dois criadores.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/03/029111.jpg883800porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2016-06-30 18:48:292020-11-26 10:42:46a vida oculta de fernando pessoa por andré morgado e alexandre leoni
Primeira nota:
a nível gráfico é um livro ímpar; Mário Freitas encarregado da edição, da paginação e da legendagem está de parabéns – a Kingpin Books pode se orgulhar de ter editado um livro invejável.
Outra notas: André Coelho responsável pelos desenhos conseguiu criar uma atmosfera negra, onírica, sensual. Existem pranchas verdadeiramente espectaculares.
As seis pranchas em que Borges nos oferece um solilóquio têm uma perfeita combinação de texto e imagem e a última das seis pranchas é uma doce surpresa.
Em “Sepulturas dos Pais” temos um David Soares igual a si próprio: ímpar, irrepreensível, sem papas na língua – o que é o pudor? uma palavra castradora da imaginação, que David Soares não teme -, cruel na exploração da natureza humana, modelador de magia, criador de uma narrativa com melodia (o livro a ser lido em voz alta oferece outra leitura porque David Soares utiliza as palavras certas para criar um ritmo de fundo; é como estar a ler e ouvir o som das ondas). Ele, sem qualquer maquilhagem, produziu uma história em que o real não é o que parece e em que o sobrenatural é o real – doce arrepio.
André Coelho e David Soares são o par perfeito. Um com um traço negro, outro com palavras cruas (provocadoras) conseguiram em pouco (62 páginas) contar muito num livro em que a obsessão é, maravilha das maravilhas, a ordem do dia.
Adorei o livro. É disto que eu preciso.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2014/11/021041.jpg505720porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2014-11-15 17:40:382021-01-14 11:51:10sepulturas dos pais de david soares e andré coelho
Em “Uma Nova História Universal da Infâmia” em português por Rhys Hughes temos o mesmo Rhys Hughes lido em inglês. A tradução de Nuno Cotter está, por isso, excelente.
A edição em português tem uma mais valia: “A Ameaça Imaginária: Rhys Hughes” uma introdução da introdução por Luís Rodrigues e ainda a história “Life and the Plumbline”, incluída apenas na edição limitada original.
A editora Livros de Areia está de parabéns.
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O objectivo único de ir a Vila Verde foi descobrir em primeira mão as cervejas produzidas pela Cerveja Artesanal do Minho que tem ao seu comando Filipe Macieira e Francisco Pereira. O restante programa oferecido pela Festas das Colheitas veio a reboque.
as cervejas
O que dizer então das cervejas que partem desta ideia:
A “Cerveja Artesanal do Minho” é uma cerveja especial cujo método artesanal de fabrico e o uso de matéria-prima 100% natural dão origem a uma cerveja mais aromática, com um sabor mais intenso e uma ligeira turvação devido à filtração parcial da levedura. Pretende-se oferecer ao consumidor a possibilidade de poder apreciar novos sabores e texturas, diferenciando-se da cerveja actualmente produzida e consumida em Portugal.
os arrebatamentos
Degustei em ambiente aprazível um tipo de cerveja – ou, para ser mais correcto, três sub-tipos dentro do mesmo estilo, ale. Sei que o ideal era não fazer misturas, mas que se lixe o ideal e que venha o êxtase de sabores.
Tenho de agradecer a Francisco Pereira a sua amabilidade e paciência, numa altura de grande confusão, em disponibilizar uns bons minutos de conversa para falar um pouco do projecto, das cervejas, dos planos futuros e do que se prevê ser um fantástico Oktoberfest a 20 de Outubro em Moinhos, Gême, Vila Verde.
red ale: sub-tipo da cerveja ale, é oferecida com boa cor, espuma cremosa, cheiro delicado e um sabor furtado harmonioso; é fácil ficar enamorado por ela. Gostei da aposta nesta cerveja ale. O que me faz ficar ansioso por provar a sua irmã mais clara, a india pale ale, que se encontra neste preciso momento a descansar no frigorífico.
weiss: outra boa surpresa, e que é mais uma vez uma ale, feita à base de trigo, em que se destaca uma adorável cor turva; o seu sabor é persistente e permanece ainda durante bastante tempo, por isso a cerveja deve ser bem distribuída na boca para que tenha um bom contacto com a língua; achei-a bem encorpada e bastante refrescante.
stout: é outra ale, mas de cor preta, com um forte sabor a chocolate, café e malte torrado. Fiquei, ainda, com a sensação de um ligeiro travo a caramelo, mas já não tenho certeza; amei o amargo deixado na boca. Nesta altura ataquei uma fatia de bolo de cerveja para tentar limpar o paladar (hehehe, impossível limpar o paladar com um bolo à base de cerveja – é o momento de humor deste meu registo) e dei duas, ou três amostras do bolo ao meu amigo Rui ao melhor estilo “olha o avião“, não confundir com a estupidez musical “Anda Comigo Ver os Aviões“, okay!
Tenho para provar a pilsener, a única lager, que deve ter o característico sabor suave (e amarga) e a belgian ale que será maravilhosa pelo seu sabor intenso (mas pouco amarga) – que espectacular dualidade.
eu e as cervejas
Os dois mestres-cervejeiros estão de parabéns e têm aqui, neste sujeito que está a terminar este sequioso texto, um admirador. Espero que a minha positiva experiência seja multiplicada exponencialmente por muitas mais pessoas.
No dia 30.abril lá fui ver a peça de teatro “Dead End” sobre um texto da dramaturga Letizia Russo (nascida em Roma em 1980) interpretada por alunos do 12º B.
“Dead End” conta a(s) historia(s) de oito jovens que vivem como uma seita sobre o poder de Sirius, que aos olhos deles é um Deus. Os diálogos abordam não apenas as questões da adolescência, mas da humanidade no seu sentido mais lato. A adoração de Sirius dia após dia, numa colina claustrofóbica, e a viagem de Kris e Ken foram bem conseguidos no apertado espaço do auditório da biblioteca municipal – a escolha do espaço potenciou o ambiente.
O facto de o elenco ser quase exclusivamente composto por mulheres criou uma atmosfera mais onírica aos quadros.
Saliento a confiança em palco, nisso podem me apontar o dedo, mas dah!!, de Sara Brito no papel de Sirius e de Sara Rodrigues como Kent, mas de uma forma global estão todos de parabéns.
Os diálogos são muitas das vezes chocantes, cruéis; uma cena muito ousada foi interpretada. Fico contente, admirado até, por não ter havido censura.
“Dead End” é brutalmente rude (adorável) e seria interessante ver a peça na sua totalidade. Uma experiência a repetir.
update [04.05.2012] elenco completo Sirius – Sara Brito Spyrus – Mariana Vieira kent – Sara Rodrigues Kris – João Miranda Reiko – Cláudia González Nimar – Alberto Vilas Boas Laura – Inês Sousa Audrey – Cátia Fernandes Doris – Ana Pereira Kim – Joana Serre Elf – José Lopes
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2020/05/deadend.jpg848600porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2012-05-02 16:03:382020-11-19 16:23:33dead end
Integrado no programa da Semana da Leitura 2012 da Escola Secundária de Barcelos que decorre de 5 a 8 de Março houve no dia 6 a apresentação do livro de BD “MAHOU, Na origem da Magia” com a presença do desenhador Hugo Teixeira – foi, com toda a naturalidade, o momento mais alto do programa.
mahou, na origem da magia
A paixão pelo trabalho de Hugo Teixeira ocorreu com a leitura das revistas Zonas e intensificou-se com “Bang-Bang Ultimate 1“.
Só dei conta que Hugo Teixeira, em parceria com Ana Vidazinha, tinha lançado um álbum de banda desenhada quando o vi nas estantes da Fnac de Braga (depois besuntei-me de raiva quando descobri que alguma blogesfera já o tinha nas mãos). O álbum foi folheado ligeiramente e a frase que explodiu nos meus lábios foi “olha-me esta!” – as pranchas tinham o nome de Hugo Teixeira, mas o que eu lhe conhecia até então dizia-me que aquelas cores, as texturas, as pranchas não eram Hugo Teixeira. Ontem, após, uma suculenta apresentação da obra, das personagens, descobri o porquê.
Hugo Teixeira não é apenas excelente naquilo que faz, mas consegue sem dificuldade transmitir em amena cavaqueira o seu amor pela banda desenhada. Sem gaguejar explicou muito do processo mágico que está por trás de “MAHOU, Na origem da Magia”. Desenha, escreve, monologa e dialoga com mestria – parabéns. A sua apresentação foi, pois, espectacular em todos os sentidos.
Foi humilde, o que revela grande coragem, em afirmar que está em constante aprendizagem e que a sua teimosia o leva a experimentar coisas novas.
Os dois criadores, não posso enaltecer apenas os desenhos e deixar de lado o maravilhoso texto de Ana Vidazinha, de “MAHOU, Na origem da Magia” oferecem uma história para ser lida, vista, sonhada de inúmeras formas. Ainda ontem li o álbum com outros olhos. E não deixa de ser fascinante como o disse ontem que é uma história tão mágica que a minha filha, ainda sem saber ler, já se apaixonou pela magia das cores – de vez em quando pede-me para ler os textos que já sabe de cor.
Agora ela tem o seu MAHOU e eu tenho o meu, entregue directamente via Hugo Teixeira – fiquem com inveja.
A primeira música com que começo cada dia tem sido, desde há mais de 2 anos, “A Feast Of Friends” por Jim Morrison.
Wow, I´m sick of doubt Live in the light of certain South Cruel bindings The servants have the power Dog men and their mean women Pulling poor blankets over our sailors I´m sick of dour faces Staring at me from the T.V. Tower I want roses in my garden bower; dig? Royal babies, rubies Must now replace aborted Strangers in the mud These mutants, blood meal for the plant that´s plowed
They are waiting to take us into the severed garden Do you know, how pale and wanton thrillful Comes death in a strange hour Unannounced, unplanned for like a scaring over-friendly guest you´ve brought to bed Death makes angels of us all and gives us wings Where we had shoulders, smooth as ravens claws
No more money, no more fancy dress This other kingdom seems by far the best Until it´s other jaw reveals incest And loose obidience to a vegetable law
I will not go Prefer a feast of friends To the giant family
Que coisa mais sublime.
Música a ser ouvida em visita ao site Morte Safe (que está de parabéns pelo aniversário) e claro ao cemitério Père-Lachaise.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/04/one_tree.jpg600800porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2012-02-14 14:45:192021-01-08 16:12:42a primeira música que ouço é…