O «Breviário» propriamente dito, cujos fragmentos sucessivos se encadeiam com uma fluidez musical, enuncia os temas: é o catálogo dos tópicos de todos os discursos possíveis sobre o Mediterrâneo: portos, ilhas, ventos, correntes, costas, faróis, terrenos, línguas, utensílios, migrações, batalhas navais, etc. Contei perto de uma centena, que se subdividem e se ramificam em milhares de aspectos, variantes, significações e circunstâncias.
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Foi uma leitura empolgante apesar de cansativa nas duas últimas duas partes.
Tradução de Pedro Tamen
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2019-12-29 16:40:152020-01-13 11:05:17breviário mediterrânico de predrag matvejevitch
Muito bom libro de contos e uma boa descoberta, como o debem ser todas.
Os contos são verdadeiramente peculiares.
Primeiro estranha-se, depois entranha-se
Fernando Pessoa
Adorei a leitura. Carago ai se adorei!
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2019-06-04 16:06:272019-06-04 16:06:33contos à moda do porto por miguel miranda
E já que estou a falar de Donald Trump nada melhor que relembrar o cartoon vencedor do Porto Cartoon 2019.
Um desenho do presidente dos EUA, Donald Trump, com cara de camaleão e a língua feita com uma nota de dólar, é a caricatura da autoria de Luc Descheemarker, que esta segunda-feira venceu o 1.º Prémio do Porto Cartoon 2019. O cartoonista belga caricaturou Donald Trump, transformando-o num camaleão, com a língua de réptil em forma de uma nota dólar. O cartoon integrava a categoria principal do festival de humor do Porto, “Línguas e Mundo”, e o anúncio do vencedor foi feito pela organização da iniciativa, em conferência de imprensa realizada no Museu da Imprensa, no Porto.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.png00porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2019-04-30 10:01:382019-04-30 10:01:44línguas e mundo
The ship raced fast and the Jolly Roger waved proudly. Kissed by a steady wind the “Black” galleon caressed the waves sensuously – elegant. The buccaneers, led by Black Dog, knew that they would find good fortune as soon as they left the Bristol Harbor behind. Black Dog always had an ace up his sleeve, but this time he had the full deck. Black Dog obtained from Walter Raleigh, his great friend still imprisoned in the Tower of London for having seduced a handmaid of Queen Elizabeth I, the indication that El Dorado was located in the area of Guyana; in the tropical rain forest that extends from the mouth of the Orinoco to the Amazon: a better tip than this, impossible. Black Dog did not need great encouragement to aim to confirm firsthand the confidential information. If this proved to be true, Walter Raleigh would be a great friend; if it were false, Raleigh would not go through the shame of having been deceived. There are currently not many friends, true friends, like Black Dog: right? A golden friendship!
They landed on Tortuga for a light decompression and refueling. When they spotted Barbados, Black Dog ordered the crew to assemble on the deck. From the top of the castle, he told them they were going in search of the mythical El Dorado. His companions of fortune shouted sonorous “Hurrahs” and in joy sang the song: ‘Fifteen men on the dead man’s chest Yo-ho-ho, and a bottle of rum! Drink and the devil had done for the rest Yo-ho-ho, and a bottle of rum!’
Mencionei por diversas vezes o meu pessimismo quando ao festival. O que não deixou de ser positivo porque acima deste patamar de negativa exigência o que viesse à rede seria sempre bom peixe.
Aviso à Navegação
O sujeito de chapéu que aparece aqui em duas imagens rapinadas do Leituras de Bd é um nerd assumido.
Tenham medo, muito medo!!
Estes tipos são geralmente muito melgas! Esquisitos!
Fazem dieta a beber cerveja e esquecessem com facilidade de livros.
Contudo antes de falar do festival irei tratar do almoço. Como sempre chego a horas a qualquer compromisso excepto se me atrasar.
Assim, convido os leitores deste blogue para o dia 10 de Março, à hora de almoço (12:00), para uma supimpa refeição num dos restaurantes que ficam junto à Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde se irá realizar o 1º festival de BD MAB Invicta!
mab invicta, almoço – imagem rapinada: logotipo na televisão
Reparem nas 12h00. “Boa Tarde, venho aqui para um almoço que deve estar reservado.”
“Não tenho reservas para hoje, mas amanha tenho um almoço para cerca de 25 pessoas.”
“Não me diga que me enganei no dia.”
Saí do restaurante a pensar em que dia seria o almoço e que dia seria hoje. Sem me preocupar muito, sou a calma gélida em pessoa, ligo-me à net via Nokia x6 e não tenho saldo. Vou carregar o dito cujo e enquanto deslizo pela rua em direcção ao Jardim de São Lázaro para me preparar para consultar a net ouço “SENHOR! SENHOR!” À porta da churrascaria fui informado que alguém, o negativo de mim, magro!, tinha feito agora mesmo a reserva para as… 13h00. Fiquei contente e com fome. Sentei-me num banco do jardim e escrevi mais um conto, ou uma flash story como quiserem.
O almoço foi bastante saudável: batatas fritas, arroz, cerveja diluída em 7up, molho picante, azeitonas e para quem está preocupado com uma boa dieta bifes de frango grelhados. Os comensais foram o nec plus ultra do dia; valeu a pena a ida ao Porto só por isso.
E quanto ao Mab Invicta?
mab invicta, a 360 – imagem rapinada: logotipo no saco
Se não houvesse um farol diabólico a indicar o caminho não iria descobrir a entrada do festival. Certamente as sinalizações foram levadas pelo vento que não se fazia sentir ou eram insuficientes, ineficazes, ridículas.
O que realço de toda a organização e a ausência total de organização.
Acho que os convidados portugueses e estrangeiros mereciam outro tratamento. Os livros eram vendidos in loco e in persona pelos autores – foi, como diz o meu filho, podre! Descobri a sala das exposições por acaso. E vi pessoal sentado mais perdido do que eu. Mas nem tudo correm mal, houve vinho do Porto.
exposição – vista geral
Para um sujeito que não tem tido a oportunidade de frequentar estes antros de nerds a experiência foi agradável. Falando dos autores presentes e sem ofender ninguém: o pessoal da Zona é podre de bom, Filipe Melo é um cromo, positivamente, raro, aquele cromo que vale a colecção inteira, João Mascarenhas foi uma grande e literal surpresa, Mário Freitas vende-se bem. Sei que me esqueço de alguém, mas contra isto não posso fazer nada: os comprimidos já vieram tarde.
O contacto humano bombou a 110%. E Gostava de ver uma segunda MAB Invicta mais madura para o próximo ano.
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2012/03/mab_invicta.jpg436800porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2012-03-13 23:51:142021-01-08 16:53:29mab invicta – i festival internacional de multimédia, artes e banda desenhada
E antes que digam que existe um livro com um nome semelhante ao título desta entrada, eu coloco-o aqui: “Les Tribulations d’un Chinois en Chine” de Jules Verne. Pronto!
Ontem o dia correu muito bem. O almoço do Leituras de BD estava devidamente condimentado; espectacular companhia.
Quanto ao MAB – Festival Internacional de Multimédia, artes e BD, como ia com o pessimismo instalado, até gostei. Teria alguns aspectos negativos a apontar, mas o facto de ter efectuado umas boas compras, conhecido pessoal fantástico, e ter trazido uns valentes rabiscos, evita frases mais tristes. Além do mais tive o prazer de ver em primeira mão a exposição de Zakarella.
Contudo este post não servirá para falar do MAB – Festival Internacional de Multimédia, isso ficará para outro, mas das minhas aventuras malucas, que comprovam muita coisa ou nada.
Os apontamentos:
Fui de comboio
Como tipo precavido que sou, depois de ver o horário do comboio de regresso, marquei como alarme a hora de partida no meu Nokia x6 para não o perder.
Às 17h45m o alarme disparou. No visor indicava 18h00. Com apenas 15m para chegar ao destino e como não sabia a forma mais rápida de chegar à estação de São Bento pedi indicações à diabólica Virgulina Labareda.
Recordei-me que tinha deixado na mão do João Mascarenhas o Punk Redux, o novo álbum do Menino Triste. Fiquei mais que doido.
Pesquei o marcador de livros da Dr. Kartoon, telefonei para a loja de Coimbra, pedi o número de telemóvel do João Miguel Lameiras e pedi-lhe para deixar o álbum com Nuno Amado – agora vou ter mesmo de pagar os portes!
Perdi-me, temporariamente. Sabia que a rua de referência tinha uma data, mas só me lembrava do 25 de Abril. Como fui capaz de me esquecer de um livro!
Quando me lembrei do 31 de Janeiro foi sempre abrir – claro que a descer ajuda.
Chegado à estação de São Bento, pisco os olhos para o relógio de pulso que me indica 18h30m – merda, perdi o comboio.
Ataco a tabela de horários Porto-Vigo para ver a alternativa e reparo que não existe qualquer comboio às 18h00, mas sim às 18h45m
Amaldiçoo o Nokia x6 e especialmente o sujeito que gravou o alarme. Depois desta confusão ainda tenho 15m – nada mal!
Na bilheteira: “Um bilhete para Barcelos”.
“Não há hoje mais comboios para Barcelos devido à greve”.
“Greve! Mas está no placard o comboio das 18h45m para Braga”.
“Não tem ligações para os regionais. A greve é dos regionais a partir das 16h00. Só tem comboio até Nine.”
Ainda na bilheteira: “A sério?!! Que seja. Um bilhete para Nine.”
Continuando na bilheteira: “Mas, mas… depois o senhor não tem comboio para Barcelos!”
“Faço o resto do percurso a pé pela linha. O meu Nokia servirá de lanterna.” Fiquei um pouco melhor com a expressão do homem, apesar de ele ter a obrigação de não revelar qualquer surpresa perante um simples sujeito de chapéu aparentemente amalucado.
Ainda tive tempo de beber um capuccino extraído daquelas máquinas automáticas e comprar uma garrafa de 1,5l antes de entrar para o Comboio. Ufa!!!
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2012/03/horario_comboios.jpg336800porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2012-03-11 13:01:032020-11-18 16:56:39as atribulações de um português no porto
https://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2012/02/0654.jpg1137800porta VIIIhttps://portaviii.barcelos.info/blog/wp-content/uploads/2019/01/logo-portaviii.pngporta VIII2012-02-18 21:29:212019-03-25 16:53:14já não sei o nome da bebida