Artigos

as tentações de santo antão

As Tentações de Santo Antão é um tríptico do pintor holandês Hieronymus Bosch que terá sido pintado entre 1495 e 1500. Está em exposição em Lisboa no Museu Nacional de Arte Antiga, a partir do antigo palácio real das Necessidades.

Wikipédia

Esta pintura serviu e bem de inspiração à capa do livro Ficções de Jorge Luis Borges editado pela Quetzal.

no interior: “uma casa para mr. biswas”

Vinheta no interior do livro “Uma Casa para Mr. Biswas” de V. S. Naipaul. Livro publicado pela Quetzal.

o grande bazar ferroviário de paul theroux

O primeiro livro de viagem escrito por Paul Theroux, mas não o primeiro lido por mim. Fui lendo os livros deste escritor conforme os fui comprando.

Nenhum deles desaponta; este não é excepção.

Tradução: José António Freitas e Silva


As minhas leituras de Paul Theroux:

no interior: “nada a temer”

Vinheta no interior do livro Nada da Temer de Julian Barnes publicado pela Quetzal.


A imagem é de uma Gadanha; instrumento associado à Morte.

no interior: “para além da crença”

Vinheta no interior do livro Para Além da Crença de V. S. Naipaul, publicado pela Quetzal Editores, criada por Rui Rodrigues.

Aqui a vinheta representa a lua crescente que consta até de algumas bandeiras nacionais, mas que não tem qualquer significado para a fé islâmica.

o homem que escrevia azulejos de álvaro laborinho lúcio

A Cidade e a Montanha vigiam-se mutuamente, num jogo de espelhos e de contrários, numa geometria de centros e periferias, num enredo de poderes e de ocultações, onde muitas são as maneiras de viver a clandestinidade e muitas são as clandestinidades: escondidas, distantes; umas, vividas; outras, à vista de todos. Dois homens, Marcel e Norberto, atravessam, juntos, todo o tempo de uma vida. Escolheram, para viver, a ficção, e é nela que são clandestinos. Com eles vêm encontrar-se João Francisco e Otília. Ele, violinista e professor de música, ela, a sua jovem neta, ambos na busca incessante do sublime, também eles recusados pela realidade. Um homem que escrevia azulejos – que reencontrou a utopia e gostava da sátira – reparou neles e pintou-os com palavras.

Quetzal Editores

Gostei do que li. Um livro que convida à reflexão de “nós e dos outros” e do conhecimento como instrumento de, digamos… redenção.

coincidências ou não?

Alguns dos livros que vou lendo estão de alguma forma ligados entre si. Ora vejamos, textos retirados do livro “O Homem Que Escrevia Azulejos” de Álvaro Laborinho Lúcio.

— Este é o papagaio de Flaubert. O verdadeiro.

página 206

Uma referência que eu colo ao livro “O Papagaio de Flaubert” de Julian Barnes.

Uma conversa com Félicité é sempre uma aventura.

página 206

Aqui fala-se claro da personagem do maravilhoso conto “Um Coração Simples” de Gustave Flaubert.

no interior: “o homem que escrevia azulejos”

Vinheta no interior do livro O Homem Que Escrevia Azulejos de Álvaro Laborinho Lúcio, publicado pela Quetzal Editores, desenhada por Rui Rodrigues.

Aqui temos um violino e, pois, o arco de violino.

(…) Sem uma palavra, erguera-se da mesa, deixara a sala por uns instantes e regressara pouco depois trazendo consigo, dentro do estojo, o violino.

página 52

dualidades

gregory

As duas capas do livro Sucesso de Martin Amis.

sucesso do ovo

Quase sempre a vinheta no interior dos livros da Quetzal Editores têm como ponto de partida algumas palavras da história. A maior parte das vezes não coloco essa referência pois a descubro dias, ou semanas após colocação do post. No presente caso, porque sim, coloco a referência ao ovo da vinheta do livro “Sucesso” de Martin Amis.

(…) Lembro-me de que acabava de despachar a cozinheira com umas palavras duras sobre a consistência do meu ovo quente e, enquanto esperava os 285 segundos necessários à preparação do substituto, recostei-me na cadeira estimulando o paladar com um pedaço de torrada e Gentleman’s Relish.

página 63