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goethe no campagna romano

Esta pintura é considerada a mais famosa de Johann Heinrich Wilhelm Tischbein e nela é representada Goethe aquando da sua viagem a Itália.

A referência que consta no livro Viagem a Itália

A sua ideia é representar-me em tamanho natural em traje viajante, envolto num capote branco, sentado ao ar livre num obelisco caído, olhando para as ruínas da Campagna di Roma ao fundo.

página 210

goethe à janela do seu quarto em roma (1787)

Esta aguarela, capa do livro Viagem a Itália, foi desenhada por Johann Wilhelm Tischbein, e encontra-se na casa museu: Casa de Goethe [1].

casa di goethe

[1] Nos mesmos aposentos em que Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) ficou com o pintor Johann Heinrich Wilhelm Tischbein (1786-1788) e outros artistas alemães em sua viagem à Itália, a Casa di Goethe – único museu da Alemanha no exterior – foi inaugurada em 1997.

obelisco inacabado de assuã

O obelisco inacabado de Assuã é um obelisco do Antigo Egito cuja extracção não foi concluída, provavelmente devido ao aparecimento de rachaduras na rocha. Está deitado de lado em uma grande pedreira de granito rosa a cerca de 2 km ao sul da cidade de Assuã, no Egito. O lado inferior não foi destacado da rocha devido ao abandono do projeto. Com quase 42 metros, teria sido o mais alto do mundo se tivesse sido completamente extraído e erguido. Seu peso é estimado em cerca de 1.200 toneladas. Acredita-se que remonta ao reinado do faraó Tutemés III e foi parte de um par de obeliscos cujo segundo exemplar, o Obelisco Laterano, originalmente localizado em Carnaque e agora em Roma, em frente à Arquibasílica de São João de Latrão. A área onde está localizado o obelisco foi declarada como um museu a céu aberto pelo governo egípcio e é visitada continuamente por milhares de turistas.

Wikipédia


O que mais me encantava em África era a circunstância de parecer inacabada, muda mais imponente, como o gigantesco obelisco da pedreira de Assuão – uma pedra bela e imperfeita incorporada na rocha, que se fosse erigida, teria uma altura de 15 metros; para mim, era o símbolo mais adequado da África que eu conhecia.

Viagem por África de Paul Theroux (página 392)

hominem te memento

Na Roma antiga quando um general desfilava em triunfo, atrás dele um escravo sussurrava ‘Respice post te. Hominem te memento‘. Este costume devia ser adaptado aos dias de hoje porque a estupidez e a maldade está em crescimento exponencial e vida é menos do que dois dias.

Pintura de Philippe de Champagne (Nature morte avec un crâne)

“a sombra da águia”, por arturo pérez-reverte

Em “A Sombra da Águia”, por Arturo Pérez-Reverte temos um livro de um grande contador de histórias, mas um livro que nos fala da morte, da guerra e com imenso humor. Dei imensas gargalhadas a ler este pequeno GRANDE romance.

A Sombra da Águia, que Arturo Pérez-Reverte publicou em 1993 nas páginas do El País sob a forma de folhetim, e que se encontrava até hoje inédita em Portugal, é, na sua aparente simplicidade, uma das obras que melhor espelha o virtuosismo literário do seu autor, o seu sentido de humor e a sua fidelidade aos grandes temas do ser humano, como a guerra, o heroísmo anónimo e a noção de Pátria. A história é baseada num acontecimento real: em 1812, durante a Campanha da Rússia, num combate adverso para as tropas napoleónicas, um batalhão de antigos prisioneiros espanhóis, alistados à força no exército francês, tenta desertar, passando-se para os russos. Interpretando erroneamente o movimento, o Imperador encara-o como um acto de heroísmo e envia em seu auxílio uma carga de cavalaria que terá consequências imprevisíveis.

Porto Editora

É uma edição da Porto Editora de 2009 e comprada a mais que saldo.


Pintura por Louis-François Lejeune: “Napoleão na Batalha de Borodino”.