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a torre negra de stephen king

Roland Deschain e o seu ka-tet viajaram juntos e separadamente, espalhados por múltiplas camadas de mundos, inúmeros quandos e ondes. O destino de Roland, Susannah, Jake, do padre Callahan, Oy e Eddie prende-se com a própria Torre, que agora os puxa para mais perto de si, para fim de todos e novos inícios… e para um turbilhão de emoções, violência e descoberta.

Wook


— Longos dias e noites agradáveis, Nancy Deepneau.

A Torre Negra de Stephen King (página 528)

Final excelente para uma saga monumental e fenomenal. Realmente o final ideal, pois o Ka é uma roda.

A introdução do Artista como nova personagem, a atmosfera negra – tudo está bem balanceado, até a metaficção se aceita e compreende. (Nisto Rhys Hughes é o senhor.)

Uma saga que nunca desapontou. E que demorou uns três anos a ler – calmamente.

Tradução: Rosa Amorim

a canção de susannah de stephen king

Na sua viagem em direção à torre, Roland e o seu ka-tet enfrentam adversidades sem fim: Susannah Dean foi levada por um demónio-mãe e usa a Treze Negra para ir para Nova Iorque. Mas quem é o pai da criança? E que papel desempenha o Rei Rubro nesta história? Roland envia Jake para tentar desviar Susannah do seu terrível destino, ao passo que ele próprio se dirige ao Maine para conversar com um certo Stephen King, autor de Salems Lot: A Hora do Vampiro.

Wook

A Canção de Susannah, sexto volume da Torre Negra, não desaponta. Esta saga continua a ser fenomenal.

Tradução: Rosa Amorim

flamingos no quênia

Lago Nakuru é um dos três lagos inter-relacionados província do vale do Rift, no Quênia. Estes lagos são lar de 13 espécies de aves globalmente ameaçadas e algumas das diversidades de pássaro mais altas do mundo. Uma característica absolutamente incrível do Lago Nakuru são as grandes reuniões de flamingos. Durante esse fenómeno, é possível encontrar duas espécies diferentes de flamingos: o “Greater Flamingo” e o “Lesser Flamingo”.

wiki culturama
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Os lagos de soda, superficiais e corrosivos, situados perto de Naivasha e Nakuru, eram justificadamente famosos pelos seus flamingos. Os flamingos menores reuniam-se no lago Nakuru, os maiores no lago Natron. Avistei enormes manchas cor-de-rosa no lago Elmenteita: milhares de aves. Alimentavam-se nos seus baixios, de cabeça inclinada, fazendo oscilar os graciosos pescoços; arrastavam o bico pela água e picavam os alimentos.
Os turistas só viam estes pássaros encantadores e nada sabiam acerca do padre Kaiser ou das forças obscuras do Quénia que o tinham liquidado.

Viagem por África de Paul Theroux (página 245)

gótico em rosa!

Tenho entre as mãos um trabalho da Mariquitas e nem sei o que dizer

… [pausa teatral]…

leio muitas opiniões no Facebook, mas são opiniões ecoooooooooooooooooooooooo! Por isso hoje, aqui e agora vou criticar forte e electricamente sem qualquer constrangimento um dito trabalho.

Em primeiro e importante qual o motivo de o embrulho de um caderno gótico ser assim tão rosa fofo? É para enlouquecer o gótico que existe em mim. Ou é uma insondável estratégia comercial?

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maria mariquitas

Em segundo e não menos importante o caderno está excelente. A frente do dito cujo é linda; mas o rosa fofo ainda me faz comichão na unha do dedo grande esquerdo.

Em terceiro e talvez o mais importante é na parte traseira (não fica bem, eu sei – vingança pelo rosa) existir uma caricatura da Maria Mariquitas sem os quilos de maquilhagem que carrega todos os dias.

mariquitas

mariquitas, o espelho?

Em quarto lugar revelo um pormenor do caderno que o valoriza e que me faz quase, quase perdoar o rosa fofo: o coiso que nas duas pontos permite ter um elástico, em preto, para manter o caderno fechado.

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maria mariquitas

A minha pontuação? 11 em 10, e porque não tenho jeito a matemática.

fifty shades of grey

Sou curioso por natureza e tentei descobrir o motivo de Fifty Shades of Grey de E. L. James ter já em Portugal uma 6ª edição e para isso nada como ler o dito cujo. Comprei, por isso, Fifty Shades of Grey, na sua versão original, que foi lido com muito esforço (dolorosamente com muito esforço), mais ou menos, até à página em que descobri aquilo que sabia já desde o primeiro ruborescer, da primeira mordidela no lábio.

Raramente escrevo opiniões negativas, passo por cima da leitura, mas, desta vez, não posso deixar dizer que é um livro de uma qualidade medíocre, sem surpresas, e repetitivo, repetitivo, repetitivo.

Recomendo, para melhor leitura, qualquer livro da Colecção Sabrina; é que estes ao menos não enganam pela embalagem. Vejam este resumo:

Cuidado Caroline, voce está brincando com fogo. Para um homem rico como Adam Steinbeck, as mulheres não passam de brinquedos. E você está caindo direitinho na armadilha. Além disso é impossível que um homem charmoso como ele não seja casado e com um bando de filhos” – diziam as amigas de Caroline, preocupadas com seu envolvimento cada vez mais íntimo com o poderoso chefão da empresa onde trabalhava. Porém Adam não era casado, mas viúvo e pai de um rapaz da mesma idade de Caroline e que não hesitou um só momento em mostrar seu interesse por ela.

Passaporte para o amor, Anne Mather
 

oh! meu deus!

Dos 10 mandamentos há um que nunca me foi bem explicado na altura em que ia agrilhoado à catequese:
2º – Não usar o nome de Deus em vão.

Hoje a propósito de não sei o quê irei falar porque sim sobre esse mandamento do vosso senhor; exemplificando com questões enviadas por email.

Acabei de verter nos lábios o liquido de um Dry Martini feito com Beefeater 24 e disse “meu Deus! que bom!” – violei o 2º mandamento?
R: Claro que não. O Beefeater 24 é feito com 12 ingredientes naturais. quem fez o mundo foi Deus. Está, por isso, a louvar 12 das suas criações.

No cume máximo do desejo sexual explodi “meu Deus! que bom! ai! pará!” – violei o 2º mandamento?
R: Claro que não. “Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e conquistai-a” foi a primeira ordem do vosso Deus. Está, como tal, a informar Deus o quanto é bom a tarefa de multiplicação. Pecado será parar a meio.

Lancei após presenciar mais uma estupidez do meu colega de trabalho “oh! meus Deus! outra vez a mesma merda!” – violei o 2º mandamento?
R: Claro que não. Como sabe, ser cristão é não apenas ser bondoso, mas mostrar igualmente consideração, ser brando e longânime, exercer amorosamente o autodomínio. está, pois, a invocar amorosamente o nome de Deus para controlar um qualquer impulso assassino e dessa forma revelou que dizer a palavra Deus o fez brando e paciente; é uma palavra catalisadora de bondade. A utilização da palavra sinónimo de excremento na mesma frase que a palavra Deus poderia trazer-lhe problemas no confessionário fora de outro qualquer contexto. Vejamos: “outra vez… merda!” com o “outra vez” revela que tem estado atento ao comportamento de outro ser humano o que demonstra que vive fora de si para os outros.

Para mais esclarecimentos estejam à vontade.

o vosso teológico: BigPole