Artigos

01 a 10, as perguntas

01. Qual a origem do seu nome?
— Os meus pais copiaram o meu nome de um saco de plástico.

02. Qual a última vez em que chorou?
— Hoje, após perder uma corrida contra um caracol.

03. Qual é a sua carne favorita?
— Carne morta.

04. Ainda tem as suas amígdalas?
— Sim, num frasco.

05. Acha que é forte?
— Sou forte e pesado. Pesadamente forte.

06. Qual a primeiro coisa que repara nas pessoas?
— A sombra.

07. Futebol ou basebol?
— Xadrez.

08. Cheiro favorito?
— Um livro aberto.

09. Filmes de terror ou filmes com finais felizes?
— Bons filmes.

10. Dia favorito da semana?
— Todos os dias são santos dias.

o xadrez é diabólico

uma das soluções!

O que se descobre nos dias que correm.

outra solução! a resposta…

Imagens extraídas directamente do Facebook – coisa mais público não há.

o inverno em lisboa de antonio muñoz molina

Rick: Go ahead and shoot. You’ll be doing me a favor.

de Casablanca

Antonio Muñoz Molina oferece com uma prosa elegante e musical, o jazz sempre presente, uma história que nos hipnotiza a cada página. 
O Inverno em Lisboa é uma história de sombras escuras e obscuras que se desenrola como uma intrincada, mas elegante partida de xadrez.

Fechou os olhos, beijou-lhe os cantos dos lábios, as faces, o início do cabelo, numa escuridão mais desejada que a música e mais doce que o esquecimento.

página 205

Autor que adorei descobrir.


edição Ponto de Fuga

xadrez para quatro pessoas

Uma forma diferente, mas divertida, de jogar xadrez.
Perdi, ganhei – diverti-me!

o tango da velha guarda de arturo pérez-reverte

1928. No salão deserto e silencioso de um transatlântico que navega pela noite dentro, um casal dança um tango ainda por escrever…
Ela é Mecha Inzunza, uma mulher enigmática e melancólica. Ele é Max Costa, um elegante fura-vidas. Rumam a Buenos Aires, onde Armando de Troeye, marido de Mecha e músico afamado, enfrenta um extravagante desafio. Ao abrigo das ruelas lúgubres e ilícitas da cidade, nasce entre Mecha e Max uma história de amor arrebatadora que será precocemente interrompida. Voltarão a encontrar-se apenas duas vezes ao longo das suas vidas.

Em 1937, numa intriga de espionagem na Riviera Francesa, um dos destinos preferidos da alta sociedade europeia. E em Sorrento, 1966, durante uma inquietante partida de xadrez. Aqui, o tempo é já de nostalgia. O jogo dos amantes está perto do fim. A sua paixão acompanhou o esplendor e a decadência da Europa do século XX e transcendeu o tempo e a distância. Sempre presente e sempre impossível.

Dois amantes dotados de um carisma apenas possível aos grandes personagens de ficção. O século XX como cenário teatral onde decorrem paixões, intrigas, aventuras e reencontros.
Esperança e nostalgia. Luz e sombra. Arturo Pérez Reverte escreveu um romance trepidante e criou com Mecha Inzunza uma heroína épica e definitiva.

Edições Asa

Outro livro de Arturo Pérez-Reverte que teve de ser lido de rajada. Só se tem sossego quando se chega ao fim da leitura e nem assim – existem sensações que perduram.

História fascinante. Personagens memoráveis. O mar marca a sua presença e, também, o xadrez.

Escritor que ainda não me desapontou.

jogo de xadrez

Fui ameaçado pelo bispo por ter tomado a rainha com o cavalo. Sacrifiquei um peão para proteger o rei. O bispo não o excomungou e recuou para uma zona de conforto. Usei outro peão e promovi-o a rainha. O bispo inimigo juntou-se à torre, mas era tarde de mais. Com a rainha apoiada pelo cavalo matei o rei inimigo. Agora estou na dúvida se estive a jogar xadrez, a praticar magia ou a fazer política.