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c.h.e.f.e.

Não vamos negar: quem exagera na estupidez tem grandes hipóteses de ver subir a taxa de loucura, especialmente a loucura má porque é contagiante. Isso é o primeiro passo para se transformar num C.H.E.F.E. [Camelo Hábil Em Feitos Estúpidos].

hominem te memento

Na Roma antiga quando um general desfilava em triunfo, atrás dele um escravo sussurrava ‘Respice post te. Hominem te memento‘. Este costume devia ser adaptado aos dias de hoje porque a estupidez e a maldade está em crescimento exponencial e vida é menos do que dois dias.

Pintura de Philippe de Champagne (Nature morte avec un crâne)

salmonelas

Sinto que tenho de dizer alguma coisa iluminada; que quebre a monotonia do quotidiano. Uma frase cheia de sentido, cruzamentos e becos. Algo que me mime. Algo que se entenda. Algo que seja confuso. Algo que me permita dar uma gargalhada e espirrar alguns saudáveis perdigotos.

Acho que mereço… Aqui vai:

Como a estupidez não traz data de validade, para verificar a sua qualidade, coloque a pessoa dentro de uma piscina com 3 metros de profundidade. Se a pessoa for ao fundo, não está contaminada por salmonelas.

cerveja artesanal do minho – sabores tradicionais

O objectivo único de ir a Vila Verde foi descobrir em primeira mão as cervejas produzidas pela Cerveja Artesanal do Minho que tem ao seu comando Filipe Macieira e Francisco Pereira. O restante programa oferecido pela Festas das Colheitas veio a reboque.

cervejas

as cervejas

O que dizer então das cervejas que partem desta ideia:

A “Cerveja Artesanal do Minho” é uma cerveja especial cujo método artesanal de fabrico e o uso de matéria-prima 100% natural dão origem a uma cerveja mais aromática, com um sabor mais intenso e uma ligeira turvação devido à filtração parcial da levedura. Pretende-se oferecer ao consumidor a possibilidade de poder apreciar novos sabores e texturas, diferenciando-se da cerveja actualmente produzida e consumida em Portugal.

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os arrebatamentos

Degustei em ambiente aprazível um tipo de cerveja – ou, para ser mais correcto, três sub-tipos dentro do mesmo estilo, ale. Sei que o ideal era não fazer misturas, mas que se lixe o ideal e que venha o êxtase de sabores.
Tenho de agradecer a Francisco Pereira a sua amabilidade e paciência, numa altura de grande confusão, em disponibilizar uns bons minutos de conversa para falar um pouco do projecto, das cervejas, dos planos futuros e do que se prevê ser um fantástico Oktoberfest a 20 de Outubro em Moinhos, Gême, Vila Verde.

  • red ale: sub-tipo da cerveja ale, é oferecida com boa cor, espuma cremosa, cheiro delicado e um sabor furtado harmonioso; é fácil ficar enamorado por ela. Gostei da aposta nesta cerveja ale. O que me faz ficar ansioso por provar a sua irmã mais clara, a india pale ale, que se encontra neste preciso momento a descansar no frigorífico.
  • weiss: outra boa surpresa, e que é mais uma vez uma ale, feita à base de trigo, em que se destaca uma adorável cor turva; o seu sabor é persistente e permanece ainda durante bastante tempo, por isso a cerveja deve ser bem distribuída na boca para que tenha um bom contacto com a língua; achei-a bem encorpada e bastante refrescante.
  • stout: é outra ale, mas de cor preta, com um forte sabor a chocolate, café e malte torrado. Fiquei, ainda, com a sensação de um ligeiro travo a caramelo, mas já não tenho certeza; amei o amargo deixado na boca. Nesta altura ataquei uma fatia de bolo de cerveja para tentar limpar o paladar (hehehe, impossível limpar o paladar com um bolo à base de cerveja – é o momento de humor deste meu registo) e dei duas, ou três amostras do bolo ao meu amigo Rui ao melhor estilo “olha o avião“, não confundir com a estupidez musical “Anda Comigo Ver os Aviões“, okay!

Tenho para provar a pilsener, a única lager, que deve ter o característico sabor suave (e amarga) e a belgian ale que será maravilhosa pelo seu sabor intenso (mas pouco amarga) – que espectacular dualidade.

paulo, cervejas

eu e as cervejas

Os dois mestres-cervejeiros estão de parabéns e têm aqui, neste sujeito que está a terminar este sequioso texto, um admirador. Espero que a minha positiva experiência seja multiplicada exponencialmente por muitas mais pessoas.

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a minha compra

oh! meu deus!

Dos 10 mandamentos há um que nunca me foi bem explicado na altura em que ia agrilhoado à catequese:
2º – Não usar o nome de Deus em vão.

Hoje a propósito de não sei o quê irei falar porque sim sobre esse mandamento do vosso senhor; exemplificando com questões enviadas por email.

Acabei de verter nos lábios o liquido de um Dry Martini feito com Beefeater 24 e disse “meu Deus! que bom!” – violei o 2º mandamento?
R: Claro que não. O Beefeater 24 é feito com 12 ingredientes naturais. quem fez o mundo foi Deus. Está, por isso, a louvar 12 das suas criações.

No cume máximo do desejo sexual explodi “meu Deus! que bom! ai! pará!” – violei o 2º mandamento?
R: Claro que não. “Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e conquistai-a” foi a primeira ordem do vosso Deus. Está, como tal, a informar Deus o quanto é bom a tarefa de multiplicação. Pecado será parar a meio.

Lancei após presenciar mais uma estupidez do meu colega de trabalho “oh! meus Deus! outra vez a mesma merda!” – violei o 2º mandamento?
R: Claro que não. Como sabe, ser cristão é não apenas ser bondoso, mas mostrar igualmente consideração, ser brando e longânime, exercer amorosamente o autodomínio. está, pois, a invocar amorosamente o nome de Deus para controlar um qualquer impulso assassino e dessa forma revelou que dizer a palavra Deus o fez brando e paciente; é uma palavra catalisadora de bondade. A utilização da palavra sinónimo de excremento na mesma frase que a palavra Deus poderia trazer-lhe problemas no confessionário fora de outro qualquer contexto. Vejamos: “outra vez… merda!” com o “outra vez” revela que tem estado atento ao comportamento de outro ser humano o que demonstra que vive fora de si para os outros.

Para mais esclarecimentos estejam à vontade.

o vosso teológico: BigPole