polina de bastien vivès
Que obra! Bastien Vivés oferece um álbum de grande qualidade.
Os desenho não são servidos em fogo-de-artifício; a razão por que funcionam tão bem com o texto.
Admirável. Um poema.
Que obra! Bastien Vivés oferece um álbum de grande qualidade.
Os desenho não são servidos em fogo-de-artifício; a razão por que funcionam tão bem com o texto.
Admirável. Um poema.
Entre muitas outras leituras fui lendo calmamente esta obra.
…
Antes de mais, 4 3 2 1, é um livro pesadão de 872 páginas, mas que se lê bem; muito bem até.
Archie Ferguson, a personagem principal, tem a sua vida desdobrada em quatro caminhos. São, assim, apresentadas quatro vidas de Archie, temperadas com sexo, solidão, amor(es), tristeza, alegria, que divergem umas das outras devido a pequenos acontecimentos e escolhas. Mas logo se percebe que as pequenas escolhas se transformam em grandes mudanças.
Para ajudar na distinção da vida dos quatro Archie os capítulos são numerados da seguinte forma:
Archie I
1.1, 2.1, 3.1, 4.1, 5.1, 6.1, 7.1 – Fica-se a saber que Archie morre num incêndio em Rochester enquanto dormia.
Achie II
1.2, 2.2 – Archie morre com o impacto de um ramo na sua cabeça.
Archie III
1.3, 2.3, 3.3, 4.3, 5.3, 6.3 – Archie morre atropelado em Londres.
Archie IV
1.4, 2.4, 3.4, 4.4, 5.4, 6.4, 7.4 – e aqui tudo fica explicado ou talvez não…
Assim 4 3 2 1 é, naturalmente, a contagem decrescente para a morte de Archibald Isaac Ferguson (Archie Ferguson).
E descobre-se que o livro tem vários livros dentro de si. Não é apenas quatro em um, mas acima de tudo um em quatro.
É uma obra de grande fôlego. Narra, não apenas as vidas dos Archie, mas consegue envolver-se perfeitamente nas convulsões sociais dos EUA: a contracultura, o movimento dos direitos civis, o Black Power, a guerra do Vietname, e os movimentos pró e contra, a importância do SDS, a ocupação da Universidade Columbia, em Nova York por estudantes, a revolta em Newark, Nova Jersey, o assassinato de Martin Luther King e a onda de violência que se seguiu.
4 3 2 1 fala de filmes e de livros com uma paixão desmedida, ah! e também de música. Uma maravilha.
É um livro que merece ser lido com calma.
Histórias do Bairro de Gabi Beltrán e Bartolomé Seguí é uma obra poderosa.
Sem desenhos transcendentes que conseguem, por isso mesmo, cativar o olhar a que não é alheio um texto vivo, sentido, doloroso, perspicaz sobre as dificuldades de viver num bairro, onde a solidão e o vício impera, Histórias do Bairro transforma-se numa obra libertadora – a esperança, mesmo em chama ténue está ali.
Uma excelente surpresa.
uma página que me fez recordar as batatas fritas do meu avô
As leituras de alguns fins-de-semana e não só.
Um pouco de banda desenhada:
Um pouco de outras coisas mais:
Homem-Aranha vol. 5: Entre a Terra e o Céu foi a história mais sem sentido que me recordo de ler. Odiei o argumento. Palavras e mais palavras que se perdem. Não sei se o problema foi meu ou do tempo.
Grande desilusão.
Cá me encontro na leitura desta admirável obra de Andrew Hook, publicado pela Eibonvale Press.
Through dreamscape wonderment, fetishism, guilt, loss and love, these twenty-one stories map both physical and internal environments. Hook’s familiar themes of identity, memory, and the nature of reality thread multiple genres to form a dense cartographic exploration of the human condition.
informação da editora
O livro é composto pelas seguintes histórias:
It’s the little things that make this book literally “scream” at you: the bizarre, the despair, the obsessive – the love, the pain.
What I like most about the 21 stories of ‘Human Maps’ is that they don’t offer (m)any answers or conclusions; quite haunting.
A curse for the mind – oh, yeah!
P.S. and this opinion does not say too much either: I’m dysfunctionally cold…
[hr]
Andrew hook é um cartógrafo da mente, das emoções, dos medos, dos desejos, das loucuras, dos sonhos…
As leituras de alguns fins-de-semana e não só.
Um pouco de banda desenhada:
Um pouco de outras coisas mais:
Se os outros volumes são excelentes este consegue ser exageradamente sumarento e atinge sem qualquer dificuldade 5 estrelas Michelin – com esta superioridade o limite de três estrelas terá de ser revisto.
Tony Chu #6: Bolos Janados! de John Layman e Rob Guillory é soberbamente executado. Com ingredientes superlativos Tony Chu merece ser lido e degustado. Com isso é obtida uma leitura intensa, mas refrescante, e descobre-se que nada foi deixado ao acaso.
Tony Chu #6: Bolos Janados! junta dois talentos que sabem levar o leitor para outra dimensão.
As leituras de alguns fins-de-semana e não só.
Um pouco de banda desenhada:
Outras coisas mais.
Sniper é uma lenda viva no mundo da arte de rua. Subversivo e omnipresente na tela urbana, ninguém conhece a sua identidade, poucos terão visto o seu rosto, não há relatos do seu paradeiro. Quem é o verdadeiro Sniper por detrás deste enigma que o mistifica? É um heroico cruzamento de Salman Rushdie e Banksy, um justiceiro solitário? Ou um terrorista urbano, um egomaníaco cujas ações já se revelaram fatais?
Alejandra Varela, especialista em arte, decide seguir os passos deste homem sem lei. Uma mira telescópica de francoatirador assina todos os trabalhos de Sniper, e é essa mira que leva Alejandra a infiltrar-se no submundo de Madrid e Lisboa, Verona e Nápoles. Cidades que são os campos de batalha prediletos deste caçador solitário. Mas, a coberto das sombras, uma outra pessoa aguarda para descobrir o paradeiro de Sniper, embora as suas motivações sejam bem diferentes…
Segue-se um formidável duelo de inteligências, um jogo de perseguição entre caçador e presa cujo final é, no mínimo, surpreendente.Edições Asa
Livro lido neste fim-de-semana – ufa!
Gostei. Sim gostei.
são regularmente gastos na produção e manutenção deste blog uns bons pedaços de caldo, suaves e frutadas cervejas.
my goal is to keep me satisfied!
porta VIII is my personal site. Grab a beer and sit tight.
Are you comfortable? Take a look around to the new stuff and adventure trough the archives. Cá me podem encontrar a percorrer o mesmo caminho; a arrotar bom dia, boa tarde, boa noite, e por vezes um até já.