Artigos

moonshine: comboio do tormento, vol. ii de azzarello e risso

Com este segundo volume termina-se em grande esta obra. Realmente excelente. O primeiro volume já deu cartas, este oferece o baralho todo.

Outra banda desenhada de extrema qualidade editada pela G Floy.

breviário mediterrânico de predrag matvejevitch

O posfácio por Robert Bréchon diz quase tudo:

O «Breviário» propriamente dito, cujos fragmentos sucessivos se encadeiam com uma fluidez musical, enuncia os temas: é o catálogo dos tópicos de todos os discursos possíveis sobre o Mediterrâneo: portos, ilhas, ventos, correntes, costas, faróis, terrenos, línguas, utensílios, migrações, batalhas navais, etc. Contei perto de uma centena, que se subdividem e se ramificam em milhares de aspectos, variantes, significações e circunstâncias.

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Foi uma leitura empolgante apesar de cansativa nas duas últimas duas partes.


Tradução de Pedro Tamen

tony chu: granda frango! #9

É o regresso triunfante de Poyo ao mundo de Chu! O universo delirante do nosso detective cibopata preferido mergulha na loucura total. Um galo Poyo guerreiro biónico. Uma agente Olive em missão infiltrada. Um casamento em Las Vegas. Não, dois casamentos em Las Vegas! Um legume extra-terrestre alucinogénio. E montes e montes de animais falantes, incluindo um golfinho. Mas não se preocupem: nenhum deles foi maltratado durante a realização deste volume de Tony Chu, de longe o mais desaparafusado da série!

G Floy

Um volume com um final surpreendente (assustador!) que me fez dizer: porra!!

Com argumento de John Layman e arte de Rob Guillory as aventuras continuam a bombar forte e feio.

tony chu: receitas de família #8

Anthony e Antonelle Chu são irmãos gémeos. Tony e Toni. Cada um deles com as suas próprias habilidade paranormais extraordinárias, embora diametralmente opostas. O Tony é cibopata, capaz de sentir impressões psíquicas do passado de tudo o que morde ou ingere. A Toni é cibovidente, capaz de ter uma visão breve do futuro de tudo o que morde ou ingere. O Tony está vivo. A Toni está morta. A Toni foi assassinada. O Tony jurou apanhar o assassino da irmã. E a Toni vai ajudá-lo.

G Floy

Delirante! Brilhante! Chocante! Crocante!

Com argumento de John Layman e arte de Rob Guillory as aventuras de Tony Chu continuam a valer ler e reler – estimulante!

o periférico de william gibson

Grande aposta da Saída de Emergência. Autor de culto, numa obra memorável.

A história é um verdadeiro puzzle que força o leitor a juntar as peças. Com uns primeiros capítulos a obrigar a uma segunda leitura (confusos), depois de perceber a mecânica e tomar uns apontamentos paralelos foi sempre a abrir.

O Perifério é um livro complexo: “Primeiro estranha-se, depois entranha-se” [1]


[1] O primeiro anúncio da Coca-Cola em Portugal, mais de 40 anos após o seu lançamento nos EUA, foi criado pelo poeta Fernando Pessoa, mas acabou por ficar apenas no papel por razões políticas.


Tradução de Luís Santos

tony chu: maças podres #7

Outro volume delirante e sangrento – delicioso. Rob Guillory e John Layman continuam de parabéns.

ouro, prata e silva de miguel szymanski

Adorei ler este livro. Muito bem urdido – inteligente. Espero ver mais aventuras de Marcelo Silva.


Tive alguma dificuldade em ler com a fonte/tamanho escolhidos.

viagem por áfrica de paul theroux

Outro livro de Paul Theroux que adorei. Neste o autor acaba por ser muito, mas muito mais crítico do que qualquer outro que li devido, naturalmente, à relação emocional com África.

Uma boa escolha para integrar a colecção Terra Incógnita.


Tradução de Maria José Figueiredo

o terrorista elegante e outras histórias

As três novelas que constituem este livro têm por base peças de teatro escritas em conjunto pelos autores e encomendadas pelos grupos de teatro A Barraca, de Lisboa, e Trigo Limpo – Teatro ACERT, de Tondela. Porém, depois de conversas informais na bela e histórica cidade de Paraty, no Brasil, essas peças foram reescritas pelos autores sob a forma de contos.

Wook

José Eduardo Agualusa e Mia Couto oferecem três histórias delirantes – apetitosas. Autores que nunca desapontam.

a torre da andorinha de andrzej sapkowski

A Torre da Andorinha é imaginação no seu melhor. Uma vez mais Andrzej Sapkowski mostra-se um mestre a contar histórias.

A história é óptima; suspense incrível. O que, também, adorei foram as partes ocultas(?) da história que vão fornecendo informações suficientes para se pensar no que mais não está ser revelado. Ah, ah e sem esquecer as cenas de batalha, mais visuais do que nunca.

A forma como o livro está escrito, no que chamo estilo cebola (camadas e camadas de camadas), é brilhante. É impossível parar de ler. São surpresas atrás de surpresas – uau!