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uma oferta para o palato

Ontem foi-me oferecido duas saquetas de um chá que ainda não tinha provado.

Chegado a casa, pimba; primeira experiência na minha caneca de chá habitual. Fica no palato o sabor a canela e a gengibre, mas o picante da pimenta preta apenas se sente suavemente. Conclusão: água em demasia.

Hoje experimentei no local de trabalho num copo mais pequeno e agora sim o picante da pimenta preta, combinado com a canela e o gengibre é sentido na perfeição.

Às vezes sou uma pessoa de experiências.

murderland

Murderland shakes your head. Blows your senses. You won’t be indifferent. And that alone is already grade 10. This is what I want from a book, one that puts my testicles in ice and delivers me electric shocks! Okay, I may be exaggerating, but I can not do a normal review from an unusual book; and “unusual” here is a really good thing.

“Wake Paulo Brito ” and bam, a slap directly from the pages given by Jeremy , and why? I was reading Murderland.

Imagine that you are blindfolded, and it is offered to you, at the style from 9 1/2 weeks, different flavors in words. Can you imagine? Can you hold that picture in your head? Murderland is simply orgasmic reading, that can offer you at the turning of a page something sweet, or bitter, or spicy, or ( … ) that’s right – there’s a time  you do not know how to define what is being served. Stupendous, right?

It is a very well written book. The words come at a perfect pace and are so melodious. Yes, there aren’t any doubts that words have sounds and Garrett Cook is an excellent maestro. Sometimes I get the idea of not knowing what the writer wants to convey. I see chaos and then, a few lines ahead that chaos appears so orderly, so perfect – scary!

Garrett Cook cooked a book 10/10, with well-developed characters, with a story full of stories, with twists and turns and the ending of the book is so brutal; I thought I was attending a fireworks festival – sublime.

I just wanted to write a good review, one that does justice to the book. I’m afraid I could not. I am the one to blame. Garrett Cook had nothing to do with this fault of mine.

mab invicta – i festival internacional de multimédia, artes e banda desenhada

Mencionei por diversas vezes o meu pessimismo quando ao festival. O que não deixou de ser positivo porque acima deste patamar de negativa exigência o que viesse à rede seria sempre bom peixe.

Aviso à Navegação

O sujeito de chapéu que aparece aqui em duas imagens rapinadas do Leituras de Bd é um nerd assumido.
Tenham medo, muito medo!!
Estes tipos são geralmente muito melgas! Esquisitos!
Fazem dieta a beber cerveja e esquecessem com facilidade de livros.

Contudo antes de falar do festival irei tratar do almoço. Como sempre chego a horas a qualquer compromisso excepto se me atrasar.

Assim, convido os leitores deste blogue para o dia 10 de Março, à hora de almoço (12:00), para uma supimpa refeição num dos restaurantes que ficam junto à Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde se irá realizar o 1º festival de BD MAB Invicta!

Retirado do blog Leituras de BD

mab invicta, almoço

mab invicta, almoço – imagem rapinada: logotipo na televisão

Reparem nas 12h00.
“Boa Tarde, venho aqui para um almoço que deve estar reservado.”
“Não tenho reservas para hoje, mas amanha tenho um almoço para cerca de 25 pessoas.”
“Não me diga que me enganei no dia.”

Saí do restaurante a pensar em que dia seria o almoço e que dia seria hoje. Sem me preocupar muito, sou a calma gélida em pessoa, ligo-me à net via Nokia x6 e não tenho saldo. Vou carregar o dito cujo e enquanto deslizo pela rua em direcção ao Jardim de São Lázaro para me preparar para consultar a net ouço “SENHOR! SENHOR!” À porta da churrascaria fui informado que alguém, o negativo de mim, magro!, tinha feito agora mesmo a reserva para as… 13h00. Fiquei contente e com fome. Sentei-me num banco do jardim e escrevi mais um conto, ou uma flash story como quiserem.

O almoço foi bastante saudável: batatas fritas, arroz, cerveja diluída em 7up, molho picante, azeitonas e para quem está preocupado com uma boa dieta bifes de frango grelhados. Os comensais foram o nec plus ultra do dia; valeu a pena a ida ao Porto só por isso.

E quanto ao Mab Invicta?

panoramica

mab invicta, a 360 – imagem rapinada: logotipo no saco

Se não houvesse um farol diabólico a indicar o caminho não iria descobrir a entrada do festival. Certamente as sinalizações foram levadas pelo vento que não se fazia sentir ou eram insuficientes, ineficazes, ridículas.
O que realço de toda a organização e a ausência total de organização.
Acho que os convidados portugueses e estrangeiros mereciam outro tratamento. Os livros eram vendidos in loco e in persona pelos autores – foi, como diz o meu filho, podre! Descobri a sala das exposições por acaso. E vi pessoal sentado mais perdido do que eu. Mas nem tudo correm mal, houve vinho do Porto.

exposicao

exposição – vista geral

Para um sujeito que não tem tido a oportunidade de frequentar estes antros de nerds a experiência foi agradável. Falando dos autores presentes e sem ofender ninguém: o pessoal da Zona é podre de bom, Filipe Melo é um cromo, positivamente, raro, aquele cromo que vale a colecção inteira, João Mascarenhas foi uma grande e literal surpresa, Mário Freitas vende-se bem. Sei que me esqueço de alguém, mas contra isto não posso fazer nada: os comprimidos já vieram tarde.

O contacto humano bombou a 110%. E Gostava de ver uma segunda MAB Invicta mais madura para o próximo ano.