murderland

Murderland shakes your head. Blows your senses. You won’t be indifferent. And that alone is already grade 10. This is what I want from a book, one that puts my testicles in ice and delivers me electric shocks! Okay, I may be exaggerating, but I can not do a normal review from an unusual book; and “unusual” here is a really good thing.

“Wake Paulo Brito ” and bam, a slap directly from the pages given by Jeremy , and why? I was reading Murderland.

Imagine that you are blindfolded, and it is offered to you, at the style from 9 1/2 weeks, different flavors in words. Can you imagine? Can you hold that picture in your head? Murderland is simply orgasmic reading, that can offer you at the turning of a page something sweet, or bitter, or spicy, or ( … ) that’s right – there’s a time  you do not know how to define what is being served. Stupendous, right?

It is a very well written book. The words come at a perfect pace and are so melodious. Yes, there aren’t any doubts that words have sounds and Garrett Cook is an excellent maestro. Sometimes I get the idea of not knowing what the writer wants to convey. I see chaos and then, a few lines ahead that chaos appears so orderly, so perfect – scary!

Garrett Cook cooked a book 10/10, with well-developed characters, with a story full of stories, with twists and turns and the ending of the book is so brutal; I thought I was attending a fireworks festival – sublime.

I just wanted to write a good review, one that does justice to the book. I’m afraid I could not. I am the one to blame. Garrett Cook had nothing to do with this fault of mine.

numa de chá!

Um chá com muito calor.

Cheio de sabores distintos. Uma maravilha.

Seus ingredientes são:

  • lascas de cacau
  • canela
  • cardamomo
  • gengibre
  • chicória tostada
  • cravinho
  • pimenta preta

revista digital minatura #133, dossier vampiros

Retomamos por una segunda vez tan exitoso tema y ha sido un éxito rotundo de colaboración, quizás exponga a mis escritores –e ilustradores- a la maligna jauría pero ellos están perfectamente calificados para este encuentro y cuentan con una gran ventaja: La imaginación.
Como siempre damos las gracias por estar ahí: colaborando o simplemente leyendo estas líneas.
¡Gracias por leernos!

Ricardo Acevedo Esplugas y Carmen Rosa Signes Urrea

Tenho orgulho de ter publicadas duas histórias minhas na Digital miNatura #133.
Este número tem colaborações da:

  • Argentina
  • Bélgica
  • Brasil
  • Colômbia
  • Chile
  • Cuba
  • El Salvador
  • Espanha
  • Estados Unidos
  • França
  • Grão-Bretanha
  • Irlanda
  • Israel
  • México
  • Peru
  • Porto Rico
  • Portugal – com as minhas histórias
  • República Dominicana
  • Uruguai

As histórias são:

    • la tabla de tapas / the tapas plate
  • la familia caron / the caron family
sp-185

thirsty again por rafater

Não posso deixar de agradecer a Sandra Rodrigues e a Sérgio Araújo pelas traduções para espanhol e inglês respectivamente.

freud is fantastic

Today I dreamed that four of my aquarium fish had died. I picked up the Freud’s book “The Interpretation of Dreams” and I easily came to the conclusion that fishes also die. Freud is fantastic.

afectos

Tudo corria bem nas instalações da Sociedade de Multi-Serviços Afectos, Lda até a unidade de aquecimento central entrar em colapso total. Os clientes já se queixavam do excesso de frio e nem como a melhor boa vontade as meninas conseguiam elevar o ambiente a uma temperatura agradável. Diversos funcionários em representação das suas empresas se deslocaram às instalações da Afectos, mas eram constantemente distraídos pelas visões das meninas que maldosamente desfilavam em frente de uma multidão de olhos esbugalhados. Eles nunca passavam do hall, e a central de aquecimento estava na cave. O problema persistiu por meses e Mia a chefe da secção já não sabia o que fazer. Felizmente Mata Fi, a Mestre da Afectos, era uma eficiente CEO. Saltou para cima das meninas e resolveu logo ali, assim de rajada o problema. Pode-se dizer que para ela não existem problemas, apenas soluções. Para se perceber a sua mestria basta seguir com atenção um galopante dialogo entre uma autêntica guru da reengenharia empresarial e a sua melhor fornecedora de afectos, Mia.

‘Olá! Boa tarde. Telefono só para informar que o problema já se encontra resolvido.’

‘Eu sei Mia, o espalhafato foi tanto… eu tenho andado em cima do acontecimento. Por exemplo… tem informação, tem informação, já veio e ele, não, não, não. Até que um dia eu disse-lhe: então tanta coisa e ainda não veio nada. E ele pediu. E ele telefonou na minha frente. E sei que pediu e que num lhe mandaram…’

‘Eu sei Dona Fi, mas todas tínhamos medo de ir à cave para descobrir qual o modelo do…’

‘É por isso que a mim anedotas dá-me vontade de rir. E por que, ó Mia tudo… as coisas pode demorar dias, pode demorar tempo, mas tudo vem a dar certo e tudo vem-se a saber, e… e… a… a… eu não entendo quando vejo mesmo assim as coisas na minha cabeça não me cabe determinadas coisas que a minha maneira de ser não é assim. Tá a entender Mia?’

‘Não diga isso Dona Fi eu não sou uma anedota. Sou boa nos afectos. Eu um dia ganhei coragem… sabe, mas a luz da cave estava fundida e não tínhamos lanternas…’

‘Pois, pois, pois, pois…’

‘Podíamos ter tirado as pilhas dos vibradores, mas sem lanternas, o que se fazia, não é?’

spring sein und werden: oulipo

Submeti alguns textos para o número da Primavera da Sein und Werden (Spring Sein und Werden).

The spring 2014 issue of Sein und Werden challenges all would-be contributors to apply at least one Oulipian style constraint to each submission. We want to see prose, poetry, and artwork that captures the essence of the Workshop for Potential Literature!

Sein und Werden

É com prazer que vi um dos meus trabalhos, “The Tower of Babel“, publicado na revista Sein und Werden com o tema OuLiPo.

A revista vai ter no verão uma edição em papel em que serão publicadas as minhas restantes contribuições.

eu e geronimo stilton

Aqui estou eu e o Geronimo Stilton.

Enquanto a minha filha passeava com livros do Geronimo Stilton e tinha já tirado um foto eu não podia desperdiçar a oportunidade.

eyelidiad by rhys hughes

A novella concerning the adventures of the highwayman Robin Darktree as he searches for gold he buried when he was younger. Having forgotten the location of the trove, he carries a living portrait of his younger self on his back who does know where it is, but who seeks to double cross his partner!


Rhys Hughes and Eyelidiad

The Clown of the New Eternities
The novel is question has been gestating for a long time. It consists of three linked parts, each of which is made up of other linked parts. The form of the entire work is extremely complex, as is the plot — in fact this book utilizes dozens of sub-plots, all of which come together at the climax… I’ll have a lot more to say about the book in the near future. For the meantime I’ll settle for outlining the three component parts as follows: [info by Rhys Hughes]

  • The Darktree Wheel
    • Flintlock Jaw
    • Percussion Cape
    • Gatling Gums
    • Mortar Baby
    • Matchlock Smith
  • Eyelidiad
  • Ghoulysses
    • Myth
    • Mirror
    • Metropolis
    • Mosquito

The second part, Eyelidiad, was published as a slim book by Tanjen Ltd in 1996. The first part, The Darktree Wheel, was published in 1998 as part of the Ministry of Whimsy’s Leviathan #2 project. Ghoulysses is the part that has been giving me problems because of its intricate structure and the abstract concepts that fuel its dynamic. I believe I have cracked those problems now, and I believe that the entire finished novel will be my magnum opus. Well we’ll see! [info by Rhys Hughes]

Leitura delirante. Já aqui temos um Rhys Hughes no seu melhor.

mais três livros por rhys hughes

Recebi hoje os livros:

  • Flash in the Pantheon (2014)
  • The Sticky Situations of Zwicky Fingers (2014)
  • Rhysop’s Fables (2014)

e surpresa das surpresas o livro Rhysop’s Fables “is the one with the title spelled wrongly.”
Aqui o temos em companhia dos seus irmãos mais pequenos.

rhysop's fables

rhysop’s fables

Sou mesmo um tipo com sorte.

haja ânimo

Todos os dias eles subiam a mesma escada; encontravam, logo no topo, assim de rajada, enclausurado na vitrina de sempre, o mesmo cartaz com os dizeres “Haja Ânimo”.

Todos os dias, que eram tudo menos santos dias, contavam mentalmente, com o coração cheio de desânimo, os degraus: e um, e dois, e três, e agora quatro, e cinco, e já está quase, e seis, e sete, e oito, e noveeeeee e raios partam tudo… ufa… dez. E logo no patamar o cartaz que já foi de um amarelo vivo, agora descolorado pela passagem dos anos, sorria desdenhosamente para eles a publicitar um já muito ultrapassado “curso prático contra o desânimo, o ruído, o medo e a solidão”. Sentiam, quando o deixavam para trás, o sorriso espetado nas costas – a gozar com eles.

Eles que já foram crianças cheias de sonhos, adolescentes com hormonas saltitantes, adultos com esperanças, velhos com saudades. Eles que passaram por todas as pungentes quatro fases de um ciclo de vida, mas ao contrário da borboleta a última fase não é de um lindo renascimento, vêm-se agora numa nova, assustadora e inesperada quinta fase: a fase zombie.

Eles de olhos mortiços, corpos amortalhados, de andar morrediço são os novos zombies; são a corporalização do desalento, do dilaceramento individual; são autómatos de carne e sangue que obedecem sem reflexão a vontades incoerentes. Eles sabem-se bobis que recebem diariamente um osso descarnado em troca do nada.

O que lhes resta? Certamente a revolta, porque a vida nunca são dois dias.