bang! n.º 12

Deve ser muito complicado conseguir, passados que são doze números, conseguir que uma revista que homenageia a leitura manter uma enorme vitalidade; a Bang! consegue isso com elegante arrojo. E a compreensão dos motivos são explicados no editorial pela Saafa Dib.

Temos, entre outra coisas:

  • O Polvo, de Rita Fernandes
  • Teme a Escuridão, de Sherrilyn Kenyon
  • Arquivo Morto, de Gilmar Fraga e Paulo Stenzel (banda desenhada)
  • Fantasia e Realidade: Anjos, Velhos e Novos, por David Soares
  • Os Autores de Ouro da Literatura Fantástica – Burroughs e Marte: A Geografia da Imaginação, por João Seixas
  • A (Verdadeira) Música do Diabo, por João Monteiro
  • Fringe: Gloriosamente na Periferia, por Inês Monteiro

Em suma continua original (não é uma sequela de revistas anteriores), atrevida, cheia de bom conteúdo e sim, gratuita.

convento dos frades

Uma geral do Convento dos Frades.

recordações

  • Há casais que guardam na caixinha das recordações o primeiro dente de leite que caiu do amoroso filho.
  • Há casais que conservam na caixinha das recordações o primeiro caracol loiro, preto, castanho, ruivo do filho desbastado pela tesoura do cabeleireiro.
  • Há pais que colaram na parede o primeiro postal do Dia do Pai criado na pré-escola.
  • Há mães que têm na gaveta dos soutiens e dentro de uma caixinha de cartão, que já teve um relógio gravado com os dizeres “amo-te para todo e sempre” do marido traidor, com publicidade da ourivesaria da esquina, o primeiro pedaço de barro esculpido na pré-escola comemorativo do Dia da Mãe.
  • Há madrinhas que mantêm encerrada na caixa original a vela do baptismo do afilhado.
  • Há ex-noivas, agora viúvas, casadas, divorciadas, amantizadas que mantêm pendurado no guarda-fatos o vestido de noiva.

Eu, o vosso poderoso, BigPole, guarda emoldurado numa linda caixa hermética o primeiro preservativo usado numa verdadeira luta sexual, que encerra dentro o esperma expulso e colados dois pêlos pubianos ruivos da minha amante, actualmente sem rosto.

do vosso coleccionador: BigPole

qual destes?

Se antigamente tinha alguns bonecos a nível máximo (agora na conta do meu filho), actualmente tenho um. É por isso altura de subir um. Qual classe?

priest

priest

warlock

warlock

update [27.04.2012, com o death knight]

death knight

death knight

duas frustações

mota novinha em cima. uma recta perfeita de 5 quilómetros. ‘vou experimentar agora quanto esta merda atinge‘, pensa. e aí o vemos a speedar totalmente concentrado. vrummmmm. uma velocidade. duas. três e mortal despiste – dupla frustração: morreu e não chegou a ver a velocidade da merda.


a vida não vale a pena ser vivida. não faço nada certo‘, concluiu. e daí que o homem decide em boa hora, boa pelo menos para ele, por fim à sua vida com um tiro na cabeça. a bala entra no lado direito e sai no lado esquerdo do crânio e ele não morre. fica apenas em estado crítico, mas sobrevive – dupla frustração: não morreu e até a realizar uma actividade cujo sucesso só dependia dele, falha.

vazio? eis a questão!

Entrei na Trindade com destino a Vila de Conde. O metro quando chegou à estação da Fonte de Cuco estava completamente cheio; transpirava pessoas por tudo o que era sítio.

Corria tudo bem, estava a curtir uma boa leitura e uma doce música, até entrar um velhote na estação de Esposade que petrificou o olhos em cima de mim; o olhar suplicava o meu lugar. Que cena! Dirigi a vista para os lados e não pude deixar de constatar que estavam no compartimento pessoas mais novas do que eu. Que fossem elas a ceder o lugar. Hoje em dia há cada marado.

Mais um solavanco e foi com dificuldade que o velhote se aguentou a pé, apesar de estar abraçado a um varão. Vi-lhe gotas de suor a escorrer pela cara; só faltava o sujeito ter agora um ataque de coração. A agravar o clima os olhos do homem continuavam acampados em mim. Haja paciência! O tipo não vê que a carruagem está repleta de adolescentes bexigosos. Porque não os encara ao estilo Bambi?

Fiquei tentado a levantar-me quando percebi que o velhote até podia ser o meu pai. Se, assim fosse, eu gostaria que alguém lhe tivesse cedido o lugar. Cruzei e descruzei as pernas com a ideia de que, possivelmente, mesmo que remotamente, poderia estar a ser um sacana – ele podia ser o meu pai!

Ele podia ser o meu…, no segundo momento em que este pensamento me ocorreu tive a epifania que resolveu os problemas morais que estava a sentir; a constatação de que em situação semelhante, o mais certo, era o meu pai não ter alguém a ceder-lhe o lugar porque existirá sempre um filho-da-puta como eu. Fiquei com o espírito sossegado, encerrei as pálpebras para apreciar devidamente a Icarus Dream Suite Op. 4 de Yngwie Malmsteen que começou a invadir-me os ouvidos.

novo transporte em silverpane forest

Como sempre a horde tem coisas muito fixes. Agora é um novo sistema de transporte na nova Silverpine Forest.

perguntas e mais perguntas

Exemplo de como responder com perguntas ou irritar exponencialmente uma pessoa.
Esta conversa aconteceu hoje de manhã entre a minha modesta pessoa e um palerma metido à burro.

— Estás chateado comigo Big?
— Fizeste ou disseste alguma coisa que me faça estar chateado contigo?
— Que eu saiba não.
— Então porque haveria de estar chateado contigo?
— Por nada. Foda-se que tu às vezes és parvo. Só complicas.
— Já reparas-te que agora é que tenho motivos para estar aborrecido contigo?
— Vai mas é à merda.
— À merda vou, mas só se te for ao cu. Posso?

A dita pessoa virou-me as costas e eu ganhei o dia.

Mais uma lição

do vosso bom falante: BigPole

thorgal, o senhor das montanhas (álbum 15)

“O Senhor das Montanhas”, que teve a sua primeira publicação em out.1989 é o segundo álbum da colecção Thorgal editada pela Asa/Público.

“O Senhor das Montanhas” da dupla Grzegorz Rosinski (desenhos) e Jean Van Hamme (texto) é sempre uma boa leitura, até para quem não conhece as anteriores aventuras de Thorgal visto não existir na história qualquer referência importante a acontecimentos anteriores.

thorgal, aarícia (álbum14)

Este álbum de Thorgal, com desenhos de Grzegorz Rosinski e texto de Jean Van Hamme traz-nos quatro aventuras da juventude de Aarícia.

Este álbum é o primeiro da colecção Thorgal editada pela Asa/Público.