Artigos

barbaridade

Entrei no apartamento. Sentia-se a atmosfera pesada, como se o local soubesse que ali tinha sido cometido um crime.

Antes de entrar no quatro já se ouvia a azáfama da equipa forense. Apesar de ter visitado muitos cenários de crimes hediondos nunca deixo de ficar chocado com a capacidade humana para a crueldade. O que deparava perante os meus pés era o crime dos crimes. Uma bíblia foi desventrada por um punhal. Deu para perceber que proporcionou luta: diversas páginas estavam rasgadas, ainda coladas ao miolo, outras páginas encontravam-se espalhadas pelo chão – barbaridade.

algumas considerações

The Witcher (a série) – o que não me aborrece muito é terem massacrado uma grande parte da história original; o que, realmente, não suporto é um enredo inconsistente, fracos diálogos, a merda do politicamente correcto (a cena da inclusão) e com isso matar Triss Merigold; e desde quando anões são apenas pessoas pequenas e elfos apenas “tipos” de orelhas ponteagudas?

O que compensa? O facto de Henry Cavill conseguir, convencer sem muito esforço, ser Geralt de Rivia (ele leva a série às costas); as cenas de batalha – a do primeiro episódio está exactamente como imaginava Geralt a lutar.

Em resumo: os livros de Andrzej Sapkowski são fantásticos e com eles mergulhamos com facilidade no universo The Witcher, com a série isso não acontece.

nova arrumação

Com a compra de uma nova estante eis a situação de algumas prateleiras.

teoria da viagem. uma poética da geografia de michel onfray

Que excelente descoberta. Que leitura sumarenta. Um livro realmente espectacular.

Começou bem a minha aventura pela “Terra Incógnita“, colecção de livros de viagem da Quetzal Editores.


Tradução de Sandra Silva

em julho de 2019

A pilha de leitura, sem contar com uns quantos nas estantes, actual. Imagem linda.

lançamentos 07.2019 / 08.2019

O que me interessa dos lançamentos, fora os livros da colecção Terra Incógnita da Quetzal, são:

  • Autobiografia de José Luís Peixoto [Quetzal Editores]
  • Banquete no Paraíso de Donald Ray Pollock [Sextante]
  • A Era dos Muros de Tim Marshall [Desassossego]
  • Eu sou Dinamite! A vida de Friedrich Nietzsche de Sue Prideaux (apesar de editado em 04.2019 apenas soube deste hoje) [Temas e Debates]
  • O Comboio da Noite de Martin Amis [Quetzal Editores]

E estes foram os livros descobertos a ler o Jornal de Letras.

by quint buchholz

Quint Buchholz was born in Stolberg near Aachen in 1957 and grew up in Stuttgart. He studied history of art for four terms, followed by painting and graphic design at the Munich Academy of Art under Prof. Gerd Winner.
He has worked as a painter and illustrator since 1979, illustrating over fourty books for German and international publishers. From 1982 onwards his works have also been exhibited in over seventy solo exhibitions in Germany, Switzerland, France, Italy, Spain, Greece and Taiwan.
In recent years he has also worked as a stage painter, creating sets for The Golem in 2005 and Caligula in 2007, both of which were staged by Jochen Schölch for the Metropoltheater in Munich.
In 2008, 2009, 2012 and 2017 Quint Buchholz ran the Illustration workshop at the Kunst leben (Live Art) summer school in Kloster Irsee. In addition to that he occasionally runs courses at the Bad Reichenhall Art Academy and at the Academy of Fine Arts in Kolbermoor.
At the end of 2008 a theatrical interpertation of The Collector of Moments opened at the Theâtre de Cornouaille in Quimper, Brittany, directed by Jacques Nichet and with Jacques Echantillon in the lead role. The production then went on tour to nine other French cities.
A German production of Der Sammler der Augenblicke (The Collector of Moments) opened in March 2011 at the Munich Metropoltheater, directed by Jochen Schölch. After fourteen sold out performances it returned to the theatre in November 2011. Since December 2013 it has been a regular part of the Munich Metropol Theater’s program.  
Quint Buchholz is married, he is the father of three children and lives in Munich, Germany.

lighthouse possiblity
book nights

para o dia do pai

Comprei estes dois livros para oferecer ao meu pai no dia do pai. Já imagino o diálogo:

— Pai uma prenda para si. Afinal hoje é o dia do pai.
— Mas livros para quê? Tenho lá tempo para isto. Fica com eles.
— Obrigado pai. És o maior.

cenas recebidas

Três livros recebidos.

O primeiro de Rhys Hughes, “The Early Bird Catches the Worm but the Wise Worm Stays in Bed” que andou perdido em Barcelos – encomenda efectuada a 04.11.2018

Os outros dois são de John Scalzi e fazem parte da série “The Interdependency”:

no interior: “fundação”

Arte, por Luís Morcela, no interior do livro Fundação por Isaac Asimov – edição Saída de Emergência.