cerveja artesanal do minho – sabores tradicionais

O objectivo único de ir a Vila Verde foi descobrir em primeira mão as cervejas produzidas pela Cerveja Artesanal do Minho que tem ao seu comando Filipe Macieira e Francisco Pereira. O restante programa oferecido pela Festas das Colheitas veio a reboque.

cervejas

as cervejas

O que dizer então das cervejas que partem desta ideia:

A “Cerveja Artesanal do Minho” é uma cerveja especial cujo método artesanal de fabrico e o uso de matéria-prima 100% natural dão origem a uma cerveja mais aromática, com um sabor mais intenso e uma ligeira turvação devido à filtração parcial da levedura. Pretende-se oferecer ao consumidor a possibilidade de poder apreciar novos sabores e texturas, diferenciando-se da cerveja actualmente produzida e consumida em Portugal.

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os arrebatamentos

Degustei em ambiente aprazível um tipo de cerveja – ou, para ser mais correcto, três sub-tipos dentro do mesmo estilo, ale. Sei que o ideal era não fazer misturas, mas que se lixe o ideal e que venha o êxtase de sabores.
Tenho de agradecer a Francisco Pereira a sua amabilidade e paciência, numa altura de grande confusão, em disponibilizar uns bons minutos de conversa para falar um pouco do projecto, das cervejas, dos planos futuros e do que se prevê ser um fantástico Oktoberfest a 20 de Outubro em Moinhos, Gême, Vila Verde.

  • red ale: sub-tipo da cerveja ale, é oferecida com boa cor, espuma cremosa, cheiro delicado e um sabor furtado harmonioso; é fácil ficar enamorado por ela. Gostei da aposta nesta cerveja ale. O que me faz ficar ansioso por provar a sua irmã mais clara, a india pale ale, que se encontra neste preciso momento a descansar no frigorífico.
  • weiss: outra boa surpresa, e que é mais uma vez uma ale, feita à base de trigo, em que se destaca uma adorável cor turva; o seu sabor é persistente e permanece ainda durante bastante tempo, por isso a cerveja deve ser bem distribuída na boca para que tenha um bom contacto com a língua; achei-a bem encorpada e bastante refrescante.
  • stout: é outra ale, mas de cor preta, com um forte sabor a chocolate, café e malte torrado. Fiquei, ainda, com a sensação de um ligeiro travo a caramelo, mas já não tenho certeza; amei o amargo deixado na boca. Nesta altura ataquei uma fatia de bolo de cerveja para tentar limpar o paladar (hehehe, impossível limpar o paladar com um bolo à base de cerveja – é o momento de humor deste meu registo) e dei duas, ou três amostras do bolo ao meu amigo Rui ao melhor estilo “olha o avião“, não confundir com a estupidez musical “Anda Comigo Ver os Aviões“, okay!

Tenho para provar a pilsener, a única lager, que deve ter o característico sabor suave (e amarga) e a belgian ale que será maravilhosa pelo seu sabor intenso (mas pouco amarga) – que espectacular dualidade.

paulo, cervejas

eu e as cervejas

Os dois mestres-cervejeiros estão de parabéns e têm aqui, neste sujeito que está a terminar este sequioso texto, um admirador. Espero que a minha positiva experiência seja multiplicada exponencialmente por muitas mais pessoas.

a_minha_compra

a minha compra

feira de artesanato de barcelos, 2012

A 30ª Feira de Artesanato de Barcelos 2012 foi de 27.07 a 03.08, mas só hoje escrevo sobre a minha passagem pelo recinto. O facto de o blog ser o meu umbigo escrevo com uma ordem cronológica altamente marada. E desta vez escrevo para dizer bem da Feira de Artesanato. Gostei da noite lá passada.

A companhia foi de qualidade elevada e o resto veio na corrente. Pela primeira vez jantei na Feira. A tasca escolhida foi a do Basquete Clube de Barcelos onde saboreei um bom grelhado de carnes mistas regado por duas minis e apimentado por conversas sumarentas.  Lamentavelmente não tenho fotos da comida.

cucujaes

grupo de cantares do museu regional de cucujães

Sem esquecer o ritmo caliente e brejeiro do Grupo de Cantares do Museu Regional de Cucujães que nos acompanhou musicalmente. Um dos primeiros grandes momentos musicais da noite.

Depois do jantar passeamos pelo parque. E aqui não houve grandes surpresas, exceptuando um stand do qual não registei o nome – culpa minha.

joao

artesão, joão gonçalves ferreira

O passeio ajudou a digestão e diminuiu o tempo de espera para o outro momento musical da noite. A actuação do grupo Galo na Forca. Foi um momento musical de grande qualidade e que me surpreendeu pela positiva em todos os sentidos.

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galo na forca

Excelente presença em palco.

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galo na forca

há guarda-chuvas e guardas-chuvas

Odeio a chuva por me obrigar a andar com um apêndice, mas quando o guarda-chuva é um James Smith & Sons até rezo com descrença para que chova.

animais

gents resin animal heads

É uma possível prenda de anos.

à noite

Encostado ao bar.
— Que gin têm? — perguntei.
— Apenas Bombay?
— Tens pepino?
— Não. Nem limão.
— Que pena! — retorqui pesarosamente exibindo em destaque o meu dedo mínimo direito.
— …
— Pode ser, então, um modesto gin tónico.

Sentado, numa zona ar livre, depois de descobrir a quantidade máxima de fumo que passivamente consigo fumar.
Aí fiquei a admirar a carne de vaca embalada com o mínimo de decoração; redução de custos? Ao ver as embalagens tão reveladores, algumas de forma assustadoramente com o prazo de validade mais que ultrapassado, este vosso caçador noctívago constatou que a carne não se torna tão apetitosa. A ausência da surpresa, a impossibilidade de desflorar o pacote, inibi-me o palato. Eu gosto de conquistar a caça, odeio quando me é, assim como que oferecida, ao desbarato.
Por este andar é menos custoso e muito mais seguro comprar a carne de vaca no mercado dos Feitos.

De pernas afastadas a segurar Nele.
Adorei o urinol em aço inox AISI 316 polido de alto brilho, de 2m30cm, no qual verti um longo e jactante jacto de urina. Ver reflectido, não obstante por apenas dois minutos, no espelho em inox o meu pénis foi gratificante. Raramente tenho a oportunidade de o Ver, mesmo que em imagem invertida, pois está constantemente a fazer perfurações em túneis sobreaquecidos e húmidos. Sei que tenho um ocupação de risco. Ser caçador it’s hard work, but someone has to do it. Termino acrescentando que hard work never killed anyone, exceptuando, no meu caso, alguns milhões de milhões de espermatozóides.

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A segunda brincadeira para ir contra a corrente do Amor ao Quadrado.

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Uma brincadeira para contrariar o Amor ao Quadrado.

o fracasso

Uma tentativa de merda.

costeletão

Ontem comi um verdadeiro, bom, sangrento costeletão de vitela; o preço deste naco de carne de vaca é, violentamente, mais barato do que a carne de picanha.
É uma injustiça. Devemos ter orgulho nas nossas vacas e exigir que sejam cobradas a um preço justo. É pedir muito? Acho que não.

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o que deve acompanhar um costeletão

É o meu apelo.

fifty shades of grey

Sou curioso por natureza e tentei descobrir o motivo de Fifty Shades of Grey de E. L. James ter já em Portugal uma 6ª edição e para isso nada como ler o dito cujo. Comprei, por isso, Fifty Shades of Grey, na sua versão original, que foi lido com muito esforço (dolorosamente com muito esforço), mais ou menos, até à página em que descobri aquilo que sabia já desde o primeiro ruborescer, da primeira mordidela no lábio.

Raramente escrevo opiniões negativas, passo por cima da leitura, mas, desta vez, não posso deixar dizer que é um livro de uma qualidade medíocre, sem surpresas, e repetitivo, repetitivo, repetitivo.

Recomendo, para melhor leitura, qualquer livro da Colecção Sabrina; é que estes ao menos não enganam pela embalagem. Vejam este resumo:

Cuidado Caroline, voce está brincando com fogo. Para um homem rico como Adam Steinbeck, as mulheres não passam de brinquedos. E você está caindo direitinho na armadilha. Além disso é impossível que um homem charmoso como ele não seja casado e com um bando de filhos” – diziam as amigas de Caroline, preocupadas com seu envolvimento cada vez mais íntimo com o poderoso chefão da empresa onde trabalhava. Porém Adam não era casado, mas viúvo e pai de um rapaz da mesma idade de Caroline e que não hesitou um só momento em mostrar seu interesse por ela.

Passaporte para o amor, Anne Mather
 

comemorar…???

Um amigo preocupado com a minha sanidade refastelou-se em minha casa para preparar algumas caipirinhas. A ideia foi comemorar o não sei o quê!