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novidades 2020 da relógio d’água

Relógio D’Água tem planeado uma série de obras deliciosas. Entre elas destaco para o meu gosto as seguintes:

  • Ética de Baruch de Espinosa
  • Tonio Kröger de Thomas Mann
  • A Montanha Mágica de Thomas Mann
  • Buddenbrooks de Thomas Mann
  • As Flores do Mal de Charles Baudelaire
  • A Vida Mentirosa dos Adultos de Elena Ferrante
  • Os Teus Passos nas Escadas de Antonio Muñoz Molina
  • O Problema dos Três Corpos de Cixin Liu

Esta editora continua a revelar um enorme fôlego. Parabéns.


Actualizações serão feitas quando necessário.

leituras em 2019

Para me manter na crista da onda vou tentar listar, por que a vida também se faz de listas, alguns dos livros que me satisfizeram ACIMA da MÉDIA em 2019.

  1. Contos de S. Petersburgo por Nikolai Gogol
  2. O Céu Que Nos Protege por Paul Bowles
  3. A Conjura por José Eduardo Agualusa
  4. O Vendedor de Passados por José Eduardo Agualusa
  5. Um Estranho Numa Terra Estranha por Robert A. Heinlein
  6. Comer/Beber por Filipe Melo e Juan Cavia
  7. Barroco Tropical por José Eduardo Agualusa
  8. A Nuvem de Smog e a Formiga Argentina por Italo Calvino
  9. Babilónia por Yasmina Reza
  10. Devias Ter-te Ido Embora por Daniel Kehlmann
  11. Hotel Silêncio de Auður Ava Ólafsdóttir
  12. Matadouro Cinco de Kurt Vonnegut
  13. A Trilogia de Nova Iorque de Paul Auster
  14. Estação das Chuvas de José Eduardo Agualusa
  15. A Contraluz de Rachel Cusk
  16. 1Q84 (volume 1) de Haruki Murakami
  17. Astonishing X-Men – livro um
  18. Doutor Sonho de Stephen King
  19. Samitério de Animais de Stephen King
  20. Elevation de Stephen King
  21. Teoria da Viagem. Uma poética da Geografia de Michel Onfray
  22. Os Meus Heróis Foram Sempre Drogados de Ed Brubaker e Sean Phillips
  23. Como a Sombra Que Passa de Antonio Muñoz Molina
  24. Blacker Against the Deep Dark by Alexander Zelenyj
  25. Viagem por África de Paul Theroux
  26. O Periférico de William Gibson

como a sombra que passa de antonio muñoz molina

Realmente uma leitura memorável. Demorei algum tempo a terminar este livro devido às imensas referências que o autor vai colocando aqui e ali.

A partir de um dado momento não consegui parar e fui tomando nota do que deveria pesquisar mais tarde.

at the white heat?

DARE you see a soul at the white heat?
Then crouch within the door.
Red is the fire’s common tint;
But when the vivid ore

Has sated flame’s conditions,
Its quivering substance plays
Without a color but the light
Of unanointed blaze.

Least village boasts its blacksmith,
Whose anvil’s even din
Stands symbol for the finer forge
That soundless tugs within,

Refining these impatient ores
With hammer and with blaze,
Until the designated light
Repudiate the forge.

Emily Dickinson, Complete Poems (1924) [Part One: Life – XXXIII]

A partir da leitura do livro Como a Sombra Que Passa de Antonio Muñoz Molina.

Sentamo-nos a escrever, dia após dia, querendo que se reavive o fogo da invenção, que a alma chegue ao calor branco, como diz Emily Dickinson.

Antonio Muñoz Molina

laura

(…) decalcara-a da última cena de Laura: um homem sozinho numa divisão quase às escuras, e Gene Tierney parada no umbral, não recém-chegada, mas recém-aparecida, como as aparições das histórias de fantasmas, não coberta com um lençol, mas vestindo uma gabardina desabotoada, com o cabelo e os ombros molhados.

Como a Sombra Que Passa de Antonio Muñoz Molina

no interior: “como a sombra que passa”

Fotos no interior do livro “Como a Sombra que Passa” de Antonio Muñoz Molina publicado pela Ponto de Fuga.

6 pessoas + 1

Inicialmente estavam seis pessoas sentadas ao redor da mesa de café. Logo de seguida instalou-se à mesa o Huawei que era não apenas muito amigo da P., mas, igualmente, muito interessante pois durante todo o tempo que estive naquela mesa P. só o encarava e acariciava.

Por isso decidi convidar para o convívio o meu amigo Antonio Muñoz Molina. Conversamos sobre “O Inverno em Lisboa”.

O resto do pessoal não ficou muito contente.


Conclusão: é mais aceitável brincar com um telemóvel do que ler um livro.

mais frescos do que sardinhas

Nesta semana que acaba recebi:

leituras em 2018

Para me manter na crista da onda vou tentar listar, porque a vida também se faz de listas, alguns dos livros que me satisfizeram em 2018.

o inverno em lisboa de antonio muñoz molina

Rick: Go ahead and shoot. You’ll be doing me a favor.

de Casablanca

Antonio Muñoz Molina oferece com uma prosa elegante e musical, o jazz sempre presente, uma história que nos hipnotiza a cada página. 
O Inverno em Lisboa é uma história de sombras escuras e obscuras que se desenrola como uma intrincada, mas elegante partida de xadrez.

Fechou os olhos, beijou-lhe os cantos dos lábios, as faces, o início do cabelo, numa escuridão mais desejada que a música e mais doce que o esquecimento.

página 205

Autor que adorei descobrir.


edição Ponto de Fuga