Artigos

1q84 (vol. 3) de haruki murakami

O Livro 3 revela o estilo forte e truculento de uma personagem única, Ushikawa de seu nome. A par de Tengo e Aomame, a voz da Ushikawa ecoa nas páginas do terceiro volume de 1Q84 e provoca as reações mais intensas. Amem-no ou detestem-no, mas deixem-no entregue à sua sorte. Tengo e Aomame continuam sem saber, mas aquele é o único lugar perfeito no mundo. Um lugar perfeitamente isolado e, ao mesmo tempo, o único que escapa às malhas da solidão.

Casa das Letras

1Q84 é Haruki Murakami em toda a plenitude. Gostei, muito mais que catita.

Tradução de Maria João Lourenço e de Maria João da Rocha Afonso

1q84 (vol. 2) de haruki murakami

O Livro 1 revelou a existência do mundo de 1Q84. Algumas perguntas encontraram resposta. Outras permanecem em aberto: Quem é o Povo Pequeno? Como farão esses seres para abrir caminho até ao mundo real? Existirão mesmo?, como sugere Fuka-Eri. Chegarão Aomame e Tengo a reencontrar-se? «Há coisas neste mundo que é melhor nem saber», como diz o sinistro Ushikawa. Em todo o caso, o destino dos heróis de 1Q84 está em marcha. No céu, distinguem-se nitidamente duas luas. Não é uma ilusão.

Casa das Letras

1Q84 de Haruki Murakami continua a ser excepcional.

Tradução de Maria João Lourenço e de Maria João da Rocha Afonso

a rapariga que inventou um sonho de haruki murakami

Este livro de contos, “A Rapariga que Inventou um Sonho”, revela que Haruki Murakami cria magia em qualquer registo.

Adorável livro de contos.

Tradução de Maria João Lourenço

gralhas de sonho

página 317

página 393

Há gralhas que me passam pelos olhos e que nem reparo ou que nem ligo. Outras há que me apetecem registar, como estas.

Na segunda imagem o nome correcto é Mizuki Ando e não Andro.

A Rapariga que Inventou um Sonho de Haruki Murakami (pág. 317 e 393)

estamos a falar de coisas diferentes

— Queres a mãe morta? Mas que raio de filho és tu?
— Eu gosto da nossa mãe tanto como tu. Que merda de acusação é essa?
— Não disseste que ela está a sofrer muito?
— Sim disse.
— Não disseste que não há ninguém para tomar conta dela?
— Sim disse.
— Não disseste que a morte acabaria com o seu sofrimento?
— Sim disse.
— E então, sacana da merda, ainda dizes que não queres a mãe morta.
— Estamos a falar de coisas diferentes. Eu não disse que desejo a sua morte; apenas que estava melhor morta.


Uma história com exactamente 101 palavras.


Fascinado pela frase “estamos a falar de coisas diferentes” do conto “Um Conto Popular Para a Minha Geração: Na Pré-História do Capitalismo Tardio” de Haruki Murakami constante no livro “A Rapariga que Inventou Um Sonho”, tentei criar um texto sem sentido com apenas 101 palavras. Aqui está ele.

leituras em 2019

Para me manter na crista da onda vou tentar listar, por que a vida também se faz de listas, alguns dos livros que me satisfizeram ACIMA da MÉDIA em 2019.

  1. Contos de S. Petersburgo por Nikolai Gogol
  2. O Céu Que Nos Protege por Paul Bowles
  3. A Conjura por José Eduardo Agualusa
  4. O Vendedor de Passados por José Eduardo Agualusa
  5. Um Estranho Numa Terra Estranha por Robert A. Heinlein
  6. Comer/Beber por Filipe Melo e Juan Cavia
  7. Barroco Tropical por José Eduardo Agualusa
  8. A Nuvem de Smog e a Formiga Argentina por Italo Calvino
  9. Babilónia por Yasmina Reza
  10. Devias Ter-te Ido Embora por Daniel Kehlmann
  11. Hotel Silêncio de Auður Ava Ólafsdóttir
  12. Matadouro Cinco de Kurt Vonnegut
  13. A Trilogia de Nova Iorque de Paul Auster
  14. Estação das Chuvas de José Eduardo Agualusa
  15. A Contraluz de Rachel Cusk
  16. 1Q84 (volume 1) de Haruki Murakami
  17. Astonishing X-Men – livro um
  18. Doutor Sonho de Stephen King
  19. Samitério de Animais de Stephen King
  20. Elevation de Stephen King
  21. Teoria da Viagem. Uma poética da Geografia de Michel Onfray
  22. Os Meus Heróis Foram Sempre Drogados de Ed Brubaker e Sean Phillips
  23. Como a Sombra Que Passa de Antonio Muñoz Molina
  24. Blacker Against the Deep Dark by Alexander Zelenyj
  25. Viagem por África de Paul Theroux
  26. O Periférico de William Gibson

1q84 (vol. 1) de haruki murakami

Um mundo aparentemente normal, duas personagens – Aomame, uma mulher independente, professora de artes marciais, e Tengo, professor de matemática – que não são o que aparentam e ambos se dão conta de ligeiros desajustamentos à sua volta, que os conduzirão fatalmente a um destino comum. Um universo romanesco dissecado com precisão orwelliana, em que se cruzam histórias inesquecíveis e personagens cativantes.

Casa das Letras

1Q84 de Haruki Murakami é um livro verdadeiramente excepcional.

a morte do comendador por haruki murakami

Lá terminei a leitura dos dois volumes d’A Morte do Comendador e fiquei mais que desapontado pela forma como o romance termina.

Não consigo entender como o desaparecimento de Marie Akikawa fica resolvido com a jornada pelo mundo das metáforas do narrador. Não consigo pescar como o enredo me leva ali. Li duas vezes e ainda fico sem ir lá das ideias.

O fim foi uma desilusão a todo o pano. A história morreu na praia.

retrato do carteiro joseph roulin por vincent van gogh

No livro “A Morte do Comendador” o autor fala de pintura e de música, não fosse Haruki Murakami um melómano assumido. A páginas tantas fala-se do Retrato do Carteiro Joseph Roulin pintado por Vincent van Gogh e aqui está ele.

a morte do comendador por haruki murakami (a ler)

Terminei a leitura do livro “A Morte do Comendador” (vol. I) por Haruki Murakami e foi uma leitura… uau. Excelente.

Já tenho o volume II d’ “A Morte do Comendador”, mas vou esperar um par de dias para começar a lê-lo. Quero adiar o prazer único que vou sentir.

Entretanto vou ler dois contos do mestre Italo Calvino “A Nuvem de Smog” e “A Formiga Argentina” editados pela Teorema. Vai ser uma leitura e pêras.